STÉFANI
Quando vejo a Mih abrindo os olhos e me ignorando, achei que a tivesse perdido e ela ia embora, até me olhar e correr para os meus braços. E quando nossos lábios se tocaram novamente, a beijei e o seu gosto era o melhor do mundo.
Depois de algum tempo, explico o que realmente aconteceu na noite anterior e dessa vez ela me escutou. Fiquei muito feliz, em ver que ela acreditava em minha palavra. Quando olho a hora me assusto.
Stéfani: Mih, vou ter que busca o Henry.
Mirella: Ele está com quem?
Stéfani: Deixei ele com a Braga, para ir atrás de você.
Mirella: Então é melhor nós irmos logo, é perigoso deixar ele sozinho com a Bragança - Ela se levanta e vai até a porta - Vamos Stéf? - Ela me esperando que eu a siga.
Stéfani: Vamos. - Dou um sorriso achando lindo a sua preocupação.
Durante o caminho, vejo que a Mih está pensativa e resolvi perguntar.
Stéfani: O que foi, Mih? - Vejo ela se mexendo inquieta - Por que está calada?
Mirella: Estou preocupada, Stéf. A Braga é doida véi e fico louca só de imaginar o que ela estaria fazendo com ele agora.
Stéfani: Mih, não se preocupa não, a Braga com certeza está cuidando bem do nosso pequeno.
Mirella: Eu realmente espero.
Stéfani: Que tal passarmos o dia de hoje juntos, hein? - A olho e a vejo suspirar.
Mirella: Tenho que dar aula hoje, é no último horário e depois tenho que passar em um lugar.
Stéfani: Posso saber que lugar? - A olho e a vejo sorrir. - O que você está me escondendo, Mirella Fernandez?
Mirella: Nada amor. E larga de ciúme Stéf, Eu só quero você.
Stéfani: E a noite, você vai lá no meu apartamento? - A olho e vejo sorrir.
Mirella: Acho que vocês me devem uma visita - Ela pisca para mim e eu concordo.
Stéfani: Então tá, de noite eu fico no seu apartamento.
Assim que chegamos no apartamento, a Mih abre a porta e vejo que está um silêncio e entramos. A Mih Olha cada cômodo e nada e resolve ir no quarto da Braga.
Assim que abrimos a porta, morremos de rir da cena e a Braga acorda assustada, com o Henry do seu lado, com uma caneta na mão.
E quando ela olha para nós não entendendo o motivo do Riso. Aponto para o seu rosto e ela corre até o banheiro para ver, vou até o Henry e o pego no colo, escutamos um grito no banheiro e logo ela volta, pegando umas maquiagens.
Bragança: E agora o que eu faço? Eu preciso ir trabalhar, inferno.
Stéfani: Desculpa, Braga - A olho e a vejo suspirar.
Mirella: Bem feito, aonde já se viu, dormir e deixar uma criança acordada sozinha.
Bragança: Foi culpa sua, praga - Apontou o dedo para a Mih - Quem manda desaparecer e não dar notícias. Não dormi quase nada essa noite, eu não aguentei e acabei cochilando.
Mirella: Desculpa, Bra. Não sabia que você se preocupava comigo - Ela sorrir sem graça e eu observo a cena a seguir.
Bragança abraça ela e nesse momento me lembrei da minha relação com a Carla e me deu um aperto no coração. Carla e Eu nos dávamos super bem, mas sempre brigavamos por bobeira.
Mirella: Stéf... Stéfani - A olho e sorrir sem graça - Que você tá pensando?
Stéfani: Só lembrei da minha relação com a minha irmã - Falo triste e me levanto - Acho que é melhor nós irmos Henry - A olho e ela sorrir.
Mirella: Fica mais um pouco?
Stéfani: Eu já vou, Mih - Me levanto e sigo até a porta - De noite eu venho - Sorrir e saio até a porta, quando chego no elevador e a vejo correndo até a mim e me dando um abraço apertado.
Mirella: Vou te esperar ansiosamente.
MIRELLA
Quando a Stéf vai embora, eu me arrumo e vou até a escola. Assim que chego vou até a diretoria e cumprimento a Gabi.
Assim que acaba as aulas, vou até o orfanato que é do lado da escola. Faz dois anos que eu conheço esse lugar e tento vir sempre que possível. Adoro dar um pouco de atenção a essas crianças que foram abandonadas ou ficaram órfãs.
Entro no pátio e assim que elas me vêem, elas correm em minha direção. As abraço e vejo a felicidade estampada no rosto das crianças. Me despeço das crianças, quando vejo Joana e me aproximo.
Joana: Mirellinha, quanto tempo? Você deu uma sumida, hein.
Mirella: Acabei viajando para casa dos meus pais e fiquei uns dias por lá.
Joana: Que bom, Mila.
Enquanto conversarmos, Olho para o lado e observo uma menina sozinha no balanço e com a feição triste.
Mirella: Joana, quem é aquela menina lá no balanço? - Ela olha na direção que falei - Ela é nova aqui?
Joana: Sim, Mila. Ela chegou faz uns três dias. Ela não gosta de enturmar e fica isolada pelos cantos, até tentei conversar com ela, só que ela não é de falar muito.
Mirella: E o que a Psicóloga fala?
Joana: Que ela está sofrendo por ter perdido a mãe.
Mirella: A mãe dela morreu? - A olho triste.
Joana: Ela presenciou o próprio pai matando a sua mãe, ela viu tudo.
Mirella: Nossa - Falo horrorizada - Posso ir lá tentar conversar com ela?
Joana: Se você conseguir fazer ela conversar com você, é um milagre.
Mirella: Qual é o nome dela?
Joana: Clara.
Resolvo me aproximar da menina e sentar em um balanço do lado dela. Começo a me balançar e tento puxar papo.
Mirella: Quando eu tinha a sua idade eu tinha um balanço e balançava muito alto - Ela me olha e eu sorrir - Eu era terrível - Saio do balanço e vou até ela - Posso te balançar? - Ela não me respondeu e eu resolvo ir embora. Ando alguns passos até escutar a sua voz fina.
Clara: Você me balança? - Sorrir e volto até o balanço, a balançando.
Mirella: Qual é o seu nome, Princesa? - Demora um pouco a responder.
Clara: Me chamo Clara, mas pode me chamar de Clarinha - Eu sorrir.
Enquanto conversamos, descobri que ela tinha apenas cinco anos e que ela estava com saudades da mãe. Imagino a dor e o sofrimento que essa menina passou, nenhuma criança deveria passar por isso. Por algum motivo essa criança se tornou especial para mim.
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Para Sempre Sua!
RomansaSem Spoiler bebês! Vão ter que ler, para saber o que vai acontecer! kkk