Capítulo 12

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Kaeya tem os lábios deliciosos

Era o que a mente de Diluc dizia em looping enquanto tinha aquela sensação no qual ele estava ansiando: os lábios de Kaeya nos seus, as mãos de Kaeya firmemente o puxando para mais perto, sua forma bruta e carinhosa de lhe deixar maluco. Ele gemeu de satisfação quando as mãos de Kaeya tiravam com cuidado o avental vinho no qual fazia parte do uniforme de seu trabalho, parando o beijo por um minuto para arrancar aquela peça de roupa, mas não demorando muito para voltar ao que estava fazendo.

— Kaeya... — Diluc chamou seu nome enquanto delicadamente passava suas mãos por seus ombros largos.

Agora Alberich estava com suas mãos por dentro da camiseta social branquinha de Diluc, ele riu dentre o beijo, aquele toque havia lhe dado arrepios que nunca imaginou que um dia teria, Kaeya também sorriu e cessou o beijo para enfiar seu rosto no pescoço do ruivo enquanto suas mãos ainda exploravam parte de suas costas.

— Senhor Kaeya? — Diluc disse sussurrando, propositalmente — Ou eu deveria te chamar de "senhor mão boba"?

A risada maliciosa e rouca de Kaeya bateu no pé do ouvido de Diluc, lhe causando mais um arrepio e, consequentemente, ele arfou.

— Por quê ainda está usando essa camisa, Luc? — Kaeya o provocou, Diluc mordeu seus lábios o mais forte que pôde, jurando que depois havia sentido o gosto ferroso de seu sangue.

— Oh, Kaeya... Um pouquinho mais... — Luc dizia entre arfares.

Kaeya tirou uma de suas mãos de dentro da camisa de Diluc e tocou ela em sua cintura, descendo bem devagar. Diluc realmente gostava muito de seus toques lentos que, mesmo por cima dos panos, ainda sentia tudo a flor da pele.

— Eu posso tirar? — Educadamente, o moreno o perguntou, já ameaçando tirar um dos botões.

A respiração do ruivo falhou mais uma vez — Faça o que quiser... — Diluc disse novamente em um sussuro, ele já não tinha forças e nem dignidade de respondê-lo direito.

Kaeya não demorou em fazer, enquanto beijava o pescoço alheio de Diluc ,que fechou os olhos dando um gemido manhoso, ele também desabotoava os botões com agilidade, Diluc chegou a se impressionar com a velocidade em que a blusa fora aberta, já estava com seu peito a mostra. Kaeya se separou do pescoço de Diluc e olhou o peito desnudo que ainda não era muito visível, ele foi lentamente passando a camisa pelos braços de Diluc, observando ali cada um de seus preciosos detalhes. Luc tinha pintas e cicatrizes — Kaeya não ousaria perguntar sobre — por seu corpo, ele era uma obra prima.

Kaeya deu um singelo beijo em sua clavícula, e desceu...

Desceu...

Desceu...

— Kaeya...! — Ele gemia.

Bam!!

Diluc acordou com um enorme susto, ousaria dizer que foi um dos maiores que já havia tomado. Sua respiração estava extremamente ofegante enquanto seu corpo rígido ainda se recuperava do susto. Ele olhou os lados desesperado, procurando seu celular, ainda eram 3 da manhã, Elaine não estava ali ao seu lado, porém seu cobertor permanecia o cobrindo enquanto a capa do sofá estava completamente bagunçada. Acabou que seu susto havia sido pois, enquanto se mexia dormindo, acabou derrubando o pote de pipoca no chão que, por sorte, não era de vidro, mas mesmo assim fez um bagulho estrondoso.

Enquanto processava o que estava acontecendo e tentava lidar com uma ereção, ele começou a pensar no quão idiota e pervertido ele era.

Abraçou a coberta peluda enquanto choramingava baixinho, ele realmente não conseguia parar de pensar em Kaeya. Diluc tocou nos próprios cabelos, vendo que, pra variar, ele também havia soado muito. Um pouco enojado, ele rapidamente foi correndo atrás de uma toalha e uma muda de roupa para entrar de baixo do chuveiro e esfriar sua cabeça, porém ele não conseguiu evitar fazer algumas coisas erradas ali dentro.

Propósito AlcoólicoOnde histórias criam vida. Descubra agora