How I Met Your Mother

Capítulo 20

"Ha! Eu estava certa! Sabia que o Alex tinha machucado o Da de propósito! Que desgraçado! Essa família deveria ser banida do mundo do esporte, espera, será que eles foram? Ok, não vou procurar no Google senão vou acabar com a história de vocês e também estou louca para saber o que a tia Geillis aprontou! Tenho certeza que ela não seguiu o conselho da Ma, ela nunca segue!" falei tudo em questão de segundos, pois estava segurando todas as minhas palavras enquanto esperava meus pais terminarem de contar tudo o que tinha acontecido no hospital. Claro que minha opinião iria entrar bem na hora que eles foram mais para o lado romântico. Eu amo meus pais, mas não preciso saber de tudo sobre a reconciliação deles, aye? Detalhes demais para uma garota saber.

"Mais alguma coisa, Faith?" Meu pai falou quase rindo ao ver que eu parecia ainda estar pensando no que falar.

"Além de eu estar certa? Hm, ah, sim, tem mais coisa! Finalmente a Ma deixou a teimosia de lado e confessou que não podia ficar longe de você. Quer dizer, ela não confessou exatamente, mas acho que você percebeu que era isso que ela queria falar ao ir até o hospital para ficar ao seu lado..."

"O que eu fiz para merecer uma filha tão esperta?" Minha mãe falou com uma certa ironia. "Mas você está certa em tudo o que falou, menos que sua tia Geillis nunca segue o que eu falo."

"Ma, se ela seguisse seus conselhos, nunca teria desistido do Rupert para namorar o tio Dougal que tem o dobro da idade dela...apesar que não sei qual opção era pior, Rupert ou o tio Dougal! Bom, mas pelo menos ela virou família!". Meu pai deu risada e minha mãe só suspirou. Ela sabia que não podia argumentar contra isso, eu já tinha idade suficiente na época que a tia Geillis começou a namorar com o tio Dougal e nunca vou esquecer a discussão que minha mãe teve com ela. O que só serviu para elas ficarem um tempo sem conversar e depois eu ser a garota das flores no casamento que tornou oficial a Geillis como a minha tia (na verdade tia avó, mas ela quase me matou na primeira e única vez que a chamei assim).

"Infelizmente não posso discordar disso, no fim a Geillis ficar sempre ao meu lado foi ótimo, afinal não poderíamos arrumar melhor babá para a Bree." Minha mãe falou séria, mas logo nós três caímos na risada. Metade das coisas que meus pais brigam com a Bree, foi por causa do que ela aprendeu com a super babá Geillis, que não mediu esforços para moldar a filha e afilhada, como uma cópia dela. Tudo isso porque meus pais achavam que eu não era madura o bastante para ficar sozinha e cuidar da minha irmã. Tenho certeza que se arrependeram, mesmo que eu não iria fazer nada muito diferente da minha tia maluca.

"Mas agora que já chegamos no acordo que eu estava certa o tempo todo sobre o desfecho do plano Alex, o que acham de contarem logo o que aconteceu com a cria mais nova dos Randalls?"

"Sassenach, e você ainda acha que a Faith não tem nada de você..." Hm, isso foi uma indireta do meu pai? Bom, eu apenas ignorei e fiquei olhando para os dois. Quero logo saber o final dessa história que está mais para um roteiro de filme. Ou será uma fanfic?

Flashback On

Não sabia que horas eu tinha adormecido, mas sabia que estava feliz e com a minha Sassenach em meus braços. Depois de muita insistência, consegui convencer a Claire que não teria problema ela deitar comigo na cama. Estava com a perna imobilizada, mas o meu lado direito ainda estava totalmente funcional e acordado para receber o corpo dela. Ok, o que eu falei pareceu um pouco pornográfico, mas sei que ainda estávamos no hospital, eu só queria dormir sentindo ela apoiada em meu peito, seu cabelo fazendo cócegas em meu nariz e seu coração batendo forte ao lado do meu.

Como eu tinha sentido falta de coisas simples como apenas conversar olhando nos olhos dela. Era tão hipnotizante e encantador ver as expressões da minha Sassenach. Ela nunca conseguia esconder o que sentia ou pensava. Seus olhos e expressões mostravam tudo o que ela tentava esconder com as palavras. Depois de conversarmos sobre coisas desagradáveis como o que fazer a respeito do Alex, ao qual não chegamos a conclusão alguma, falamos sobre tudo o que aconteceu nas nossas vidas nesse tempo longe um do outro. Claro que já estávamos por telefone e mensagem, mas não chegava nem perto de conversar cara a cara. Ela me contou sobre o curso, sobre suas expectativas sobre Oxford e sobre resgatar algumas memórias de sua infância com os pais.