Cap 5: Encontros *inesperados*

71 10 4
                                    

A manhã nasce e lá está nosso protagonista Dazai. Acordado em uma cama de um abrigo, olhando o sol nascer e as nuvens derretendo em água. Molhando o vidro da janela e fazendo as gotas da goteira do lado de sua cama entrarem em melodia com o ambiente quando caiam no balde.

Ele estava tão perdido em seus pensamentos que passou alguns minutos sem pensar em absolutamente nada... seus olhos abriam e fechavam lentamente e depois de alguns minutos só se passou uma coisa em sua cabeça: "Ser pobre ferrado ou ser rico com a consciência pesada?"

Dazai estava pensando na proposta de oferecer serviços a máfia do porto novamente, mas por acontecimentos ele prometeu a sí mesmo que não o faria. Todavia, iria ser incrível voltar a ter uma boa vida como antes. Aiai esse dilema né?

- Ah... Vou é trabalhar

[Enfim.... N♤quela mesma tarde...]

Deveria ser umas 15:00 da tarde quando Dazai se ocupava trabalhando fazendo mágicas no sinal. Dazai não era o mais esforçado do mundo, mas não podia ficar roubando toda vez que ficasse com fome certo? Mas mesmo assim em casos de emergência ele roubava na cara dura mesmo! Bom...

  O garoto já ia juntando suas coisas pra ir embora, e quem sabe talvez achar algo pra fazer na rua. Quando um homen dentro de uma van preta (bem chamativa diga-se de passagem) aperta a buzina e chama Dazai, acenando com as mãos.
  Dazai imediatamente vai até ele antes que o sinal abra de novo. Mas sua reação ao ver quem está naquele carro o faz literalmente virar meia volta.

- Dazai para de drama e entra no carro.

- ... É uma van Sr. Dostoevsky

- Só o velho harmonizado gosta das suas piadinhas. Eu prefiro ouvir funk br do que escuta-las!

- É exatamente por isso que as faço, E FUNK BR É MUITO BOM! Vc tem um gosto musical horrível Fyodor.

- Só entra na porra do carro!

- Ok ok. O máximo que pode acontecer é eu morrer... só lucro

Acredite ou não. Os dois estavam parados no meio da avenida com o sinal aberto! Os carros tinham que desviar da van parada, com os dois rapazes de estatura alta gritando um com o outro.

Dazai finalmente entra na van e Fyodor sem nenhuma paciência da partida. Os dois se olham e desviam o olhar claramente emburrados.

- Foi o Mori que te mandou aqui né? _ Dazai fala olhando pra janela com a mão em seu queixo

- Óbvio! Acha que eu iria vir aqui por que? Porque estava com saudades?

- Hm... tem cigarro? _ O moreno fala fuçando o porta luvas

- Tenho, mas não pra você

- Achei! _ Ele pega o cigarro e um isqueiro, ascende o cigarro e o coloca na boca

- E... Você vai aceitar a proposta Dazai?

- Não. Bom... não sei, o velho paga bem pelos meus serviços e eu realmente gosto de viver no conforto da máfia do Porto. Mas.... Oque fazem naquele lugar me dá arrepios só de lembrar

- Nem parece o Dazai sanguinário que eu conheço

- ....

- Oh sim! Você está assim por conta do seu amiguinho que foi dessa pra melhor né?

- Fyodor você é muito gentil sábia? Obrigado por me lembrar. Mas não o cite... Oda não merece ter seu nome falado por pessoas como vc

- Hm... mudando de assunto, um membro antigo da máfia que tbm já saiu, vai voltar a trabalhar conosco temporariamente. Talvez o irmão dele entre também, ouvi dizer que ele tem potencial

- Que sequelado. Além de ir pro mau caminho ainda leva o irmão junto... mas quem é?

- Você não o conhece. Ele entrou como debutante depois que você saiu e fugiu da máfia

- Ah...

- Ele é um ótimo lutador e é bem ágil! Koyou san fez um ótimo trabalho

- Koyou? Nossa faz tempo que não escuto esse nome

- Enfim... chegamos saco de ossos

- Você realmente quer falar sobre peso?

Os dois são recebidos por guardas que imediatamente dão saudações aos rapazes e os levando até a sala do chefe.

Bem longe dali se dava pra ver os dois irmãos. Eles estavam sentados escolhendo um abrigo bom pra dormir naquele tampo chuvoso... Talvez Akutagawa ficou um pouquinho irritado e acabou saindo andando, deixando Chuuya que já era irritado naturalmente falando sozinho.

Aku está olhando as nuvens fecharem o céu. Olhando pra cima igual porco, como Chuuya dizia. Ele anda tanto que acaba se afastando de mais sem nem perceber.

Um pingo de água caí em seu olho, fazendo com que o mesmo esfregue-o. Ainda mais distraído, Aku acaba tombando com alguém. E enquanto ele abre seus olhos com dificuldade a pessoa começa a falar

- AI MEU DEUS DESCULPA! Não foi minha intenção moço você tá bem??????

- .... Tô

- Certeza? Eu posso te pagar um café, ou... uma cesta básica!

- Eu pareço um mendigo por acaso?

- Na verdade sim. Digo! Não foi uma ofensa...

- Hm

- Meu nome é Atsushi Nakajima

- Ryunosuke Akutagawa

- Então Akutagawa... tem algo que eu possa fazer por você?

No momento em que o garoto esbranquiçado fala isso, os pingos de chuva parecem aumentar. E Akutagawa olha diretamente pra Atsushi e fala:

- Me abrigue na sua casa até a chuva passar

- ....QUÊ?????

<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Foi isso galera. Cap foi curtinho hoje

O ladrão de pães Onde histórias criam vida. Descubra agora