— Obrigada. — murmurei, era o que eu estava fazendo a alguns minutos, agradecendo pelas felicitações, assim como Dom Bokosvik, meu então marido agora. Ele era mais velho que eu alguns anos, talvez oito anos, ou menos, mas sua aparência era jovial.
— Dom, você é um homem de sorte, levou a Marizzi mais bonita que tem. — um homem falou, olhei e vi que era um velho gordo que cumprimentava Dom, ele era um dos subchefes do meu pai, cuidava de algumas coisas para meu pai.
— Você está linda, querida. — a esposa dele falou, não a reconhecia, nem mesmo sabia seu nome.
— Obrigada. — murmurei sorrindo mínimo. Minhas costa estavam gritando por um alívio, para sentar e massagear os pés que doíam pelo salto alto. Me espantei com uma mão nas minhas costas, e percebi ser Dom, tentei não olhar para ele o máximo, era estranho ainda.
Assim que cumprimentamos quase todos, caminhamos pelo salão até a mesa, vi o buffet montando o bolo de casamento feio com massa folheada, era tradição.
Vi ele arrastar a cadeira para mim, e me sentei, ele fez o mesmo ao meu lado, olhei a mesa com entradas pequenas no prato, isso não sacaria minha fome, não mesmo.
— Não vai comer? — ouvir ele dizer. O olhei.
— Talvez eu espere pelo almoço. — murmurei, abaixando meus olhos, olhando para meu colo, minhas mãos sobre meu vestido.
— Não quero você fraca nas núpcias, seria bom você comer. — falou pegando o prato e afastando em minha direção. Suspirei e peguei o garfo vendo que era uma certinha de frango com mussarela e creem chase. Levei até os lábios e mastiguei sentindo o gosto.
Levei minha mão até a taça com vinho branco levando até os lábios, o gosto era suportável, mas preferia água. Me levantei devagar e olhei onde algumas pessoas estavam vendo o cheiro montar o bolo, que na verdade era uma torta folheada com recheio e coberta por frutas vermelhas, e por fim eu e Dom a cortaria.
— Quer dançar ? — indaguou, o olhei. — Não me olhe como se eu tivesse sete cabeças, estou sendo cavaleiro. — suspirei e lhe dei minha mão.
Andei até o meio do salão e ouvir uma música começar a tocar, era calma e bem leve, sua mão pousou na minha cintura, e a minha em seu ombro, deslizei meus pés pela pista e podia sentir todos nós olhando, era meio estranho sentir todos me olhando, suspirei fundo apertando seu ombro devagar.
— Não está gostando da festa? — indagou.
— Estou...— murmurei mínimo. — Nós, vamos ficar na suíte que temos em casa, caso você queira saber.
— Eu sei...— murmurou, me roda do pela pista.
Depois de uma dança, os convidados também começaram a dançar, voltei a me sentar e o almoço foi servido, carne assada de carneiro, estava uma delícia, também uma massa com tomate e outros temperos, bebi apenas um pouco de vinho tinto, não queria ficar bêbada afinal.
Juntos, eu e Dom, cortamos o bolo, estava gostoso no fim, valeu a pena esperar, a tarde de festa passou, tiveram danças tradicionais, eu não fiz parte, meus pés doíam pelos saltos, minhas costas da me matavam aos poucos. Quando já era beira da noite, enquanto eu estava conversando com Dona, Lúcia me chamou para jogar o boque para as garotas solteiras.
Bem seria algo que daria continuidade, e quem era a próxima a se casar.
— Não tem tantas moças. — falei olhando, mas no meio delas estava Allegra Bokosvik, irmã de Dom, cabelos escuros e olhos azuis, era linda de fato, acho que a beleza na família deles eram incompreendida. — Um...— exclamei levando minha mão até o alto, em seguida novamente. — Dois...— E na terceira vez o soltei, o boque caiu certeiramente na mão da minha cunhada, Allegra. Ela piscou devagar tentando raciocinar.
Espero que ela consiga escapar de algum casamento arranjado. Antes que eu voltasse para a conversa, ouvi os gritos dos homens.
— Esta na hora! Do leilão da liga da noiva!
Eu tinha esquecido disso totalmente. Tentei não transparecer medo, mas era inevitável. Essa tradição era a que eu mais tinha medo, Dom teria que tirar a ligar com a boca da minha perna, e depois lança para os solteiros, para ver quem seria o próximo a se casar.
Suspirei fundo quando ele se aproximou.
— Essa é a hora que você sobe seu vestido. — disse, peguei o tecido começando a subir o mesmo.
— Eu sei...— murmurei, ele se ajoelhou, enquanto os homens urravam de felicidade ou algo do tipo, ele estava me secando enquanto eu subia o vestido, até que minha pele ficou a mostra, subi mais e logo estava de frente com a liga com fitinha azul, ele cravou seus dentes no tecido e começou a puxar. Seus lábios na minha pele me fizeram arrepiar, suspirei disfarçadamente sentindo meu corpo reagir com seu toque.
Assim que o mesmo tirou lançou na multidão de jovens, e um dos meus irmãos a pegou. Ele sorriu balançando em seu dedo enquanto olhou para Allegra.
— É seu irmão certo? — indagou Dom.
— Sim...— murmurei arrumando meu vestido. Suspirei cansada. — Estou cansada.
Ele acenou.
— Está na hora de levar sua noiva e fazê-la sua. — Luigi falou para o irmão, minhas mãos tremeram com aquelas palavras.
Eu só queria me esconder debaixo da cama, acordar e ver que tudo era um pesadelo ruim. Mas não era um pesadelo, era a vida real.
Luigi puxou um coro que os italianos sabia de cor, por que o que mais acontecia eram casamentos nessa estação. Dom me pegou em eu colo e saiu da pista onde estava festa.
Ainda podia ouvir eles gritando ao longe, em silêncio, subimos as escadas, e ele parou em frente ao quarto, sai do seu colo, e abri a porta. Pelo menos estava decorado.
Ofeguei quando ele fechou a porta, escutei seus passos, suas mãos pousaram nos meus ombros descendo até os botões do meu vestido. Ele não falou nada, apenas abriu meu vestido, tirou a tiara do meu cabelo e desfez o coque que tinham feito. Meus fios loiros caíram pelos meus ombros devagar, em cascata, ficando a frente dos meus seios.
Me afastei me virando para ele.
— Você poderia ir um pouco mais devagar? — indaguei. Ele sorriu balançando a cabeça.
— Mas do que eu já estou indo? Você quer que eu vá como uma lesma? — indagou.
— Talvez você nunca tem ficando com uma garota virgem, mas eu nunca tive em uma presença de um homem, nunca tive o contato... — segurei meu vestido na frente sentindo ele querer sair do meu corpo.
— Eu sei...— Ele suspirou e tirou a gravata em seguida o colete preto, vi os suspensório que o mesmo tirou por cima dos ombros. — Mas se eu não fizer isso, eu vou ser taxado como um mariquinha, e acredite, isso não é bom para minha reputação. Se eu não posso dar conta da minha mulher, quem me garante que eu possa dar conta de uma Máfia inteira? — disse enquanto caminhava até mim, andei para trás e senti cama nas minhas pernas, Dom me virou e terminou de tirar meu vestido.
Meu coração congelou com o ato, ele não era nem um pouco diferente dos outros era igual um monstro sem escrúpulos, mas eu era dele agora, ele poderia fazer qualquer coisa comigo, o que bem desejava.
— Se você fizer isso...— murmurei tremendo abaixo de seus olhos. — Vou te odiar pelo resto da minha vida.
♡♥︎♡♥︎♡
Espero que tenham gostado amores.Bjs moranguinhos 🍓
Acna.♡
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Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1.
FanfictionDark Romance +18. Dom Bokosvik, um homem impiedoso, racional, inteligente que sempre calcula suas jogadas, elas sendo ruins, ou boas. Sempre cuidando da sua Família, Dom tem que cumprir o que os antigos Chefes fizeram, um acordo que impedi sangue d...