Capítulo 39

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Sinto o tapa forte em meu rosto, o sangue escorre pelo meus lábios rapidamente

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Sinto o tapa forte em meu rosto, o sangue escorre pelo meus lábios rapidamente. Soluço enquanto meu pai suspira fundo logo depois colocando a caneta novamente em minha mão para que eu pudesse assinar o papel de divórcio.

—— Você vai assinar essa merda! Ou eu... —— soltei uma risada irônica o interrompendo.

—— Ou o que, papai? Você vai me tirar o que? A vida? —— soltei um riso irônico. Ele me olhou furioso. —— Eu já perdi tudo, a vida é um mero detalhe. —— murmurei caindo em um choro alto e escandaloso.

—— Cale a porra da boca! —— falou me dando outro tapa. Já podia sentir meu rosto ficar inchado.

—— Nem morta eu assino esses papéis. Eu casei com ele, e vale até a morte! —— gritie jogando a caneta fora e rasgando o papel. Ele gritou furioso batendo em meu rosto mais ainda.

Nunca apanhei tanto em toda minha vida do meu pai como agora, ele realmente estava furioso. Descontando tudo em mim, mas antes em mim do que em meus irmãos.

—— Sua cadela maldita. Você é impetulante assim como sua mãe. —— falou pegando meu braço e nos fazendo andar pelo escritório.  Canbaleei devagar tentando o acompanhar, subi as escadas aos tropeços, no quarto ele. Me jogou ao chão arrumando em seguida seu terno.

Me sentei devagar com dificuldade vendo meus cabelos loiros com manchas de sangue. Seu telefone tocou e ele logo atendeu, seu semblante mudou e mudou enquanto falava em códigos e apenas palavras curtas. Assim que rle desligou, me olhou e se abaixou cara a cara comigo.

—— Você disse que só a morte iria separar vocês dois não era? —— Ele riu. —— Pois a morte acaba de fazer isso por mim.

—— O que você está querendo dizer? —— indaguei sentindo o gosto amargo na boca.

—— Que Geovanni está morto. Agora você é uma viúva e pode se casar novamente, dessa vez com alguém que saiba por você em seu devido lugar. —— O olhei confusa e assustada com suas palavras, meu coração errou as batidas.

Morto? Geovanni? Ele não, ele não faria isso, ele não deixaria ninguém matá-lo.

—— Você está mentindo. —— falei irônica rindo. —— Ele nunca desistiria assim de mim. —— Ele negou.

—— Oh, como você é ingênua. Você é só uma mulher, se ele a amou mesmo como dizem, então não era o suficiente para mantê-lo vivo. Ele está morto, fim de história. —— falou suavemente, suas palavras me fizeram acreditar.

Mas neguei a mim mesmo, ele não estava morto, isso era chantagem, era isso, era chantagem. Ele não morreu, meu marido não morreu.

—— Não! Diga que é mentira! Seu verme! —— gritei enquanto ele saia pela porta rindo. —— Não!

Todo o ar do meu pulmão se foi com aquele grito, meu coração se apertou fundo, minha cabeça doeu, meu estômago se revirou. Com dificuldade fui até o banheiro e vomitei tudo na privada, com dificuldade voltei para o quarto sem coragem de subi a cama, fiquei ao chão, olhando para o teto enquanto relembrava os nossos momentos bons. Ele me deixou mesmo? Aqui nessa cova de leões?

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