Capítulo 25

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Suspiro coloco a peça preta do xadrez a frente do peão branco.

- Okay, isso aqui é uma delícia. - minha irmã falou enquanto comia um bolo. Minha cunhada riu colocando a sua peça branca na frente.

Estávamos em uma provação de doces para o casamento dela, já que o da minha irmã seria apenas no verão que vem.

- Você é péssima nisso, meu irmão ainda mão começou a te ensinar? - neguei a olhando.

- Não, não temos tempo. - mumurei baixinho. Ela me olhou com um olhar aguçado e curioso e eu sabia o que ela estava tentando descobrir. Allegra suspirou se endireirando em erguida tomando seu suco enquanto tinha uma taça de champanhe na mão. Minha irmã também tomava suco.

- Eu sou mais velha que você, porém você é mais madura do que eu. - soltei um riso da sua fala, de fato, allegra era dois anos mais velha que eu.

- Coisas da vida nos fazem ficar maduras, tive que amadurece para ser uma boa esposa para seu irmão. - mumurei e bebi meu champanhe.

- Então... eu estou aprendo libras...- disse pegando um pedaço do bolo que o homem serviu.

- Nossa, isso é muito bom da sua parte, ele vai ficar feliz. - mumurei lhe dando um sorriso. Ela sorriu de boca fechada comendo.

- Esse é gostoso. Você sabe qual o sabor preferido dele? - indagou bebendo a água. Allegra parecia empenhada em agradar meu irmão.

- Hum...morango e nata. - ela acenou.

- Talvez se o bolo fosse de nata com morango com cupcakes também do mesmo sabor. - falou.

Minha irmã logo veio até nós, toquei seus cabelos arrumando.

- Seria muito bom. - minha irmã falou. - Parando para pensar, seremos todas cunhadas, isso faz minha cabeça ficar confusa. - soltei um riso sela junto a allegra. - Já escolheu seu vestido, Allegra?

- Não, mais quero ele com mangas longas e rendado com pequenas pedrarias. - munurou.

- Tem alguma preferência com os vestidos das damas? Perguntei a olhando.

- Na maioria das vezes são verdes, ou azuis. Mais não sei se você vai poder ser minha dama, Theresa. - falou e eu acenei.

- Tudo bem, não é algo que me incomode, sei que as damas devem ser garotas solteiras ou viúvas. - ela acenou.

- E como se elas tivessem prontas para serem vendidas. De novo. - bati na cabeça da minha irmã, exatamente na nuca. - Au...- gemeu, Allegra riu.

- Idiota. - ela também riu em seguida.

Saímos do espaço e com elas fomos até a loja de noivas aonde os vestidos das duas iriam ser feitos. As duas tiraram medidas e falaram como queriam seus vestidos. Enquanto elas estavam com as costureiras, bebi um pouco de champanhe que me serviram e olhei os vestidos das vitrine, todos lindos. Olhando ao lado de fora vi um cara de traços asiáticos olhando para dentro. Meu telefone tocou e vi que era Dom. Atendi olhando ao redor novamente não vendo nada.

- Alô? - mumurou do outro lado. Me afastei da multidão da loja para um canto silencioso. - Theresa?

- Oi meu amor. - mumurei, ouvi seu suspiro. - Aconteceu algo?

- Nada. Só coisas rotineiras como me preocupar como você está, e se está bem. - disse.

- Entendi, vai pra casa cedo?

- Não sei, tem muitas coisas que preciso resolver, inclusive que você volte a ser minha tesoureira, alguns dos meus clientes gostaram de você. Não gostei disso. - soltei um riso com sua fala.

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Onde histórias criam vida. Descubra agora