capítulo 5

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Elise

- Não acredito nisso - esbravejo
Dou um chute na roda do carro.
Tento novamente ligar o carro, adivinhva só.... isso mesmo ele não quer pegar.

- Desisto - olho às horas no meu relógio de pulso são 1h05 da manhã. Essas horas é impossível algum serviço de reboque estar aberto. Solto um suspiro arrastado e cansado.

Não tem ninguém na rua para pedir ajuda, hoje fiquei para fechar a cafeteria, então não tem ninguém todos já foram embora. Decido ir para o ponto de ônibus mas próximo, amanhã cedo eu ligo para o reboque buscar o carro, e isso significa que irei vim de ônibus amanhã. Por sorte os ônibus noturnos funcionam até às 4 horas.
Agarro com mais força a alça da minha bolsa, e começo a caminhada em passos apressados. Entro em um momento de êxtase é algo automático. É como se o céu estrelado fosse um tipo de passe livre, passe livre para navegar no âmbito da sua mente. Estou com medo, medo do quê pode acontecer nesse evento, medo de não conseguir lidar com as minhas obrigações, isso tudo é novo para mim, na maioria das vezes me sinto sozinha... sem direção. Preciso ser forte, não quero ser pessimistas, mas é inevitável não deixar as lágrimas reprimidas descerem.

Stefan

Estou dirigindo para cabana são cerca de 1h16, meus dedos estão tamboreando o volante do carro ao som de arctic monkeys. Olho ao redor as ruas estão completamente vazias.

Observo o céu estrelado.

Após alguns minutos na estrada Observo uma silhueta possivelmente de uma mulher. Diminuo a velocidade do carro abaixando as luzes do farol.
Ela não reparou que tem um carro há pouco metrôs atrás dela, parece muito submersa em seus pensamentos.

Ela não reparou que tem um carro há pouco metrôs atrás dela, parece muito submersa em seus pensamentos

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Abaixo a máscara novamente, paro o carro, análiso cautelosamente a rua. Sem câmera, coloco a faca em minha cintura. Pego um pano e um sonífero que tenho no porta-luvas do carro, que serve exatamente para esse tipo de ocasião.

Despejo uma quantidade significante no pano. Abro a porta do carro.
A garota tonta nem percebe. Às vezes gosto de uma adrenalina.
Me aproximo com prudência, conforme chego mas perto escuto um barulho de choro delicado.

Reviro os olhos.

Agarro a garota de cabelos longos pela cintura, com o pano cobrindo a sua boca e nariz.

Ela não reagiu? Ela sequer não moveu nenhum músculo. Choque? Qualquer pessoa no lugar dessa garota estaria se debatendo implorando pela vida.

Apenas 15 segundos é o tempo necessário para o sonífero fazer efeito. Nesses 15 segundos ela não fez nada?

A garota para de se debater e sinto seu corpo leve com espasmos involuntários.

Com o seu corpo pequeno e inerte nos meus braços, jogo ela no meu ombro direito. Seguindo o caminho até o carro.

Jogo o garota no porta-malas.

Observo seu rosto marcado pelas as lágrimas. Inclino a cabeça para direita e estreito os olhos. Até que a maldita é bonita.












Alguém aí pegou a referência? Kkkkk.
Espero que vcs gostem.
Não esqueçam de beber água.

Liberdade CorrompidaOnde histórias criam vida. Descubra agora