Stefan
Jogo a máscara em cima da cama, acendo um cigarro e observo a fumaça sair entre meus lábios.
Ela é muito burra.
Acho mesmo que eu iria tirar a minha máscara? Rio com essa suposição.
Essa garota mexe com meus demônios interior. Estou fofidamente irritado, acho que estou sendo muito bonzinho com ela.- Vamos lá, nós dois sabemos o que precisamos. Meu demônio interior pela primeira vez do dia se manisfeta e odeio admitir que ultimamente são poucos pessoas que estão provando a magnitude da minha lâmina.
Apago o que restou do cigarro e decido tomar um banho, durante o banho penso na criatura que está lá embaixo, plantada, momentos que estava tentado ignora me vem a mente como uma explosão, seu pescoço tão exposto e sedoso apenas pra mim, por alguns instantes imaginei a minha faca depositada lá, esperando o golpe final.
Jogo a cabeça para trás, tirando os resquício do shampoo. Se aquela tola não tivesse me pedido pra tirar a máscara, provavelmente estaria bem saciado agora.Não quero que ela veja como realmente sou.
Desligo o chuveiro e coloco uma calça jeans preta, moletom preto e uma jaqueta jeans de lavagem clara por cima. Pego a minha máscara e a minha companheira.
Desço as escadas e encontro a ratinha debruçada sobre a mesa da cozinha, sua respiração pesada, seus cabelos úmidos espalhados sobre a mesa.
- Vamos, mostre à ela quem manda. Tento ignora as suas palavras, e uma raiva avassaladora me domina, meus músculos ficam tensos, travo a mandíbula. Fecho os punhos e tento me controlar quando caminho para a cozinha.
Balanço a sua cabeça, mas ela não acorda. Apego pelos braços com força e a puxo, ela abre os olhos assustada, seus lábios tremem e seu corpo fica rígido.
- Vem logo.
Arrasto ela pelo cômodo, ela tropeça nos próprios pés, o que me deixa mais irritado.
- Stefan. O medo é nítido em sua voz, quando percebe que a puxo até o porão.
- Stefan, por favor. Sua voz sai como um sussurro.
- O porão não.
- Fique quieta.
Abro a porta do porão.Sinto a tremedeira do seu corpo pelo contato. A olho pela a visão periférica, seus olhos estão marejados e a mandíbula travada.
Ela está com os olhos pregados na densa escuridão do porão. A puxo com brutalidade até as escadas, ela tropeça em alguns degraus, o que tira mais ainda a minha paciência, aperto com mais força o seu pulso.
Chegamos no fim da escada, acendo a luz que insiste em piscar.A jogo em cima do colchão velho.
- Stefa, por favor me tire daqui.
Me agacho a sua altura e a acaricio sua bochecha direita.- Só estou a colocando em seu dormitório.
Seus olhos estão lacrimejando, mas ela insiste em não deixar as lágrimas caírem.
Admiro isso nela.
Sem tirar meus olhos dela, coloco a corrente em seus tornozelo esquerdo.
Preste a me levantar ela agarra meu braço esquerdo.
- Esse porão é assustador.
Ela diz sem tirar os olhos do meus. Seu olhar amedrontado e fascinante ao mesmo tempo.Olho suas mãos em meu braço esquerdo.
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Liberdade Corrompida
Fiction généraleElise é uma garota preste a completar os seus 19 anos. Após a sua saída do orfanato as coisas não estão indo muito bem, apesar das dificuldades ela se mantém em pé. Até um acontecimento abominável acontecer. Vocês acreditam em final feliz? ou adequa...