1 semana depois....
Elise
Pelo que aparenta ser uma semana se passou desde a minha chegada nessa cabana, estamos entrando no inverno pela as minúsculas frestas da janela consigo vislumbrar o céu nublado e a ventania constantes.
Diante dos olhos de algumas pessoas o inverno sempre teve o estereótipo de canecas de chocolates, cobertores, e pantufas. Quando pequena no orfanato o inverno parecia mais rigoroso e torturante do quê normal, apesar de não ser um dos melhores lugares, gostava de admirar os pequenos flocos de neve caindo pela janela embaçada, ou quando tinha chá quente o que acontecia poucas vezes.
O tempo frio sempre chega para todos.
Encosto a testa nas madeiras gélidas e o toque frio de certo modo é estranhamente aconchegante e pavoroso.
Me questiono se Marley está bem se ela percebeu o meu paradeiro e se está a minha procura.
Minha respiração quente embaça a pequena passagem de vidro, elevo meu dedo indicar ao vidro e arrasto tentando enxergar direito, tudo que vejo são árvores e flores que agora estão murchando e se escondendo por causa do frio, tem o seu charme.Alguns dias atrás quando estava limpando a cabana encontrei um pequeno lápis de escrever, então desenhar se tornou um passa tempo, à questão é que só tenho uma folha que encontrei por acaso, caminho até a mesinha central da sala e apego.
Vou novamte para a janela e tento jogar a magnitude da paisagem a minha frente para o papel, não sou ótima em desenhar, mas, também não sou péssima. Conforme arrasto o pequeno lápis pela folha, traçando os pequenos detalhes.
O Stefan vem a minha mente no automático. Alguns dias atrás ele disse que tem um serviço me esperando, aquilo fez a minha bile subir deste então não o vejo, nesta semana ele apareceu apenas duas vezes na cabana.
Termino os pequenos detalhes, tiro a folha que estava apoiando na parede olhando o desenho e a paisagem acrescentando mais alguns detalhes.
Estou tão submersa nos detalhes do desenho que não noto os pequenos resquícios do sol se esvaindo, dando passagem para a penumbra da noite e frio de inverno.
- Até que não ficou ruim. Digo a mim mesma olhando admirada para o desenho.
Deposito o desenho em cima da mesinha central da sala e olho ao redor da cabana, não tenho nada para fazer está tudo certo, tudo no lugar e tudo limpo. Quando acordei hoje cedo no porão as correntes estavam destrancadas e a porta do porão entre aberta, no momento achei que estava sonhando depois que subi os degraus da escada e notei a bagunça que estava na sala, liguei os pontos.
Um suspiro escapa de meus lábios, ajeito o coque frouxo e vou até a cozinha.Não tenho noção de que horas são, não confio totalmente no relógio de parede então creio que seja a hora de preparar o jantar.
Abro a geladeira e noto que os mantimentos estão acabados, bem... posso dizer que todos esses dias que estou aqui aprisionada depois das refeições o Stefan permiti que eu coma o que sobrou , as vezes tenho algumas tonturas e vertigens. Me sinto fraca e mais magra que me lembro.
Retiro tudo o que preciso e começo a fazer a janta, não sei se o Stefan vai aparecer hoje melhor remediar.
Todos as poucas palavras que troquei com Stefan foram monossílabos é sempre ele exigindo algo ou simplesmente me carregado até o porão.
Aproveitei esses dias que ele esteve fora e me aventurei no segundo andar a porta de seu quarto está sempre tracanda, a única porta que fica aberta é da lavandaria e a terceira porta do corredor também fica trancada e devo assumir que a curiosidade está me consumindo aos poucos. Procurei algo que pudesse me ajudar abrir as portas mais nada, simplesmente nada.
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Liberdade Corrompida
Ficção GeralElise é uma garota preste a completar os seus 19 anos. Após a sua saída do orfanato as coisas não estão indo muito bem, apesar das dificuldades ela se mantém em pé. Até um acontecimento abominável acontecer. Vocês acreditam em final feliz? ou adequa...