Stefan
Mas que droga não acredito nessa porra, meus pés apertam com mais força o acelerador do carro, seguro o volante com tanta força que meus dedos estão brancos.
- Porra!!! Que merda aquela garota tem?
Paro o carro brutalmente. Tento regular a minha respiração, preciso saber mais dessa garota, olho o meu relógio marcando 21h e ligo o carro indo para a cabana.
Hoje mais cedo quando a Elise e o seu pequeno corpo tombou em mim, senti uma agitação, como se fosse um leve e morno choque elétrico, com o seu pequeno e inusitado toque o calor me envolveu não sabia que estava com frio até o seu calor me envolver. Isso nunca me ocorreu, antes sempre evitava o máximo que podia qualquer contato físico mais por força maior em alguns situações era inevitável. Tenho desejos carnais.
E o pior é que a maltrapilha é bonita.
Uma sensação inebriante toma conta de mim. Eu quero ver ela.
- Vamos ver logo a nossa garota. A maldita voz se manifesta
- Silêncio.
Dou meia volta com o carro, não posso ver ela nesse estado que me encontro. Preciso aliviar meu estresse. Hoje terá o tal evento da cidade uma bela oportunidade para me saciar. Quem será a minha próxima vítima? Ligo o rádio do carro que logo começa a tocar Wires the neighbourhood.
As ruas da cidade estão sem movimentação, a cidade inteira está nesse evento. Literalmente, observo a poucas quadras de distância o aglomerado de pessoas sorrindo e conversando entre si, o barulho da música é o mais deprimente disso tudo. Paro o carro.
- Que puta mal gosto.
Esses são alguns dos motivos que geralmente recuso esses tipo de evento. Acendo um cigarro olhando para as pessoas caçando o meu alvo.
Se não fosse pelo o que sou agora, eu poderia ser uma pessoa normal? Poderia conversar com as pessoas sem ter uma vontade imensa de cortar a sua garganta? Poderia me olhar no espelho e não sentir um gosto azedo e amargo na língua sem sentir vontade de vomitar. Abaixo um pouco a janela e pela pequena fresta jogo o cigarro. Em alguns momentos da minha vida já cogitei que poderia ser amaldiçoado, porém isso é o que sou, isso corre pelo o meu sangue. Os seres humanos podem mudar frequentemente o seu fenótipo mais não podem mudar a sua genética, a sua essência.
Solto um suspiro cansado e arrastado.
Algumas risadas próximas chamam a minha atenção, abro os olhos e vejo um grupo de rapazes fumando e segurando uma garrafa com a sacola envolta escondendo o seu conteúdo, provavelmente alguma bebida alcoólica, parece que encontrei o meu alvo. Garotos burros, passam a garrafa de boca em boca, não consigo ouvir o assunto da conversa, observando cautelosamente os rapazes por mais alguns minutos, eles deveriam ter no mínimo 20 anos e no máximo 25, pelo visto eles terminaram a bebida jogando a garrafa no chão. Sem ética.
Os rapazes dão um toque com a mão e batem ombro com ombro um nos outros, eles se dividem em 3 grupos cada um seguindo direções opostas, 2 dos rapazes passam pelo meu carro parado, espero eles se afastarem um pouco e saio do carro silenciosamente, sigo os rapazes que tropeçam nos próprio pés falando frivolidades, examino ao redor e não vejo nenhuma testemunha e nada de câmera, que negligência. Passamos por mais algumas quadras, eles entram em um beco que facilita muito.É, o destino realmente está ao meu lado.
Eles continuam entrando nas profundezas do beco, a única coisa que ilumina esse beco é a lua, um barulho repentino chama a nossa atenção, parece vir atrás da lata de lixo, fixo o meu olhar na lata de lixo que movimenta novamente e saí uma garota de cabelos escuros e olhos igualmente, a sua roupa está suja, aquilo nem poderia ser considerado de roupa e sim de retalhos
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Liberdade Corrompida
General FictionElise é uma garota preste a completar os seus 19 anos. Após a sua saída do orfanato as coisas não estão indo muito bem, apesar das dificuldades ela se mantém em pé. Até um acontecimento abominável acontecer. Vocês acreditam em final feliz? ou adequa...