castigo

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Pov Maiara Carla

Eu só encontrava um sinônimo para aquela coisinha a minha frente: PERIGO! Marília Mendonça ... Sim! Perigo incontestável. Era uma coisinha de nada. Muito atrevida.

Encarou-me de frente. Isso a tornava perigosa porque além de linda e sedutora era deliciosamente topetuda.Isso me atraia numa mulher, adorava mulheres que me desafiavam, levavam-me ao limite infelizmente, conheci pouquíssimas assim.

As poucas que conheci tiveram o mesmo destino: a minha cama. Reparei em cada detalhe do corpo bem desenhado, os quadris largos... Ótima parideira.(desculpa mas eu ri fazendo isso KAKAKAK) No entanto, eu não estava com tempo para isso hoje. Aliás, não tinha ideia do que faria com ela, não teria mesmo como me pagar.

Pelo menos, não com dinheiro. Entrega-la a
meus homens?... Não! Fora de questão, mas ela me desafiou. Mulheres assim quando não podiam ir para minha cama, tinham outro destino. Ela estava ligeiramente desconfortável com minha presença.
Percebi isso quando a segurei forte em meus
braços. Tranquei a porta indo até meu armário.

-Quantos anos tem Senhorita Medonça?

- Como? já sabia, perguntei apenas para quebrar o gelo.

- Para que quer saber? - pergunta desconfiada me irritando profundamente.

-RESPONDA! - Marília se assustou com meu
grito, mas logo se recuperou erguendo o nariz.

-Tenho 19 anos - Meu queixo caiu. Olho por cima do ombro tentando encontrar em seu rosto algum resquício de mentira.

- 19? - Concorda com a cabeça sem entender.
Então Naiara mentiu. Já sabia bem o porquê. Naiara se interessou por ela e com apenas 19 anos eu não a entregaria para meus homens. Por isso me disse que ela tinha 22.

Poderia ser loucura da minha cabeça, eram
apenas dois anos de diferença, mas eu achava 19 anos quase uma criança. Tinha meus princípios, bem enterrados, mas tinha.

- Porque o espanto? Tenho cara de velha por
acaso? - Não consegui segurar, soltei uma
pequena risada.

-Não! Tem cara de bebê . -dou de ombros
ajeitando minha postura voltando a encarar a estante. - Um bebê que será castigado por ser tão insolente - falo seria pegando meu objeto de desejo.

- O que... O que vai fazer comigo?

-Com medo agora? - Virei-me para ela, a
palmatória em minhas mãos - Onde foi parar
sua valentia? - dou um passo em sua direção.

- Você não vai encostar as mãos em mim...
sua... sua porca, nojenta...

- A raiva ferveu em meu sangue. Avancei sobre ela segurando seus braços.

-Estou começando a me aborrecer de verdade com você - falo baixo tentando me controlar ao máximo.

-Que se dane, já disse que não tenho medo de
você. Não sou como seus capachos que tremem só de ouvir sua voz.

- Sim... Imagino que você deve tremer de outra forma.

- Sua... - Ela avançou para cima de mim, novamente com a palma da mão erguida. Mais uma vez segurei-a no ar. Apertei seu corpo que tremia contra o meu, com a outra mão, segurei a sua que tentava me bater.

- Tsc... Tsc... Tsc... Está abusando da sorte Marília Mendonça! - nossos olhares travavam batalhas.

-Não vai me domar como uma cachorrinha,
senhora pereira - o sarcasmo em sua voz era
palpável. Meu sorriso só crescia.

- Não mesmo... vou doma-lá como se doma uma oncinha, uma tigresa - Segurei sua mão espalmada em meu rosto. Virei a cara passando a língua por sua mão e seus dedos, ela arfou e seu corpo tremeu ainda mais.

A Poderosa Pereira - Mailila G!P (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora