queda de braço

2K 196 86
                                    

Continuem comentando muito💆🏻‍♀️

Pov Marília Mendonça

Eu precisava urgentemente de um dicionário. A minha lista de palavrões e ofensas para xingar aquela ordinária tinha se esvaído. Carrasco, arrogante, metida a besta... e gostosa. Filha da puta.

Que ódio dessa mulher, como se atreveu a tocar em mim? A me bater? Como se atreveu a pegar em meu seio? Pior... como se atreveu a... a.. MERDA.

Como se atreveu a me fazer deseja-la? Fiquei
louca ou o que? Quem em sã consciência
desejaria uma mulher como aquela? Bom..
dependeria é claro, sobre qual ponto de vista. Não! Eu a odiava.

Nada de dependeria disso ou daquilo, e a mulherzinha capacho dela ainda veio me
ajudar. Argh! Se ela ao menos sonhasse que sua esposa andou roçando sua perna em meu sexo. Caralho! Era deprimente dizer isso, mas eu quase gozei. A maldita agora queria conversar civilizadamente. Descarada, eu ia me vingar daquela surra. Ah! Se ia... Ela não perdia por
esperar.

Felizmente hoje eu não sentia dor. Aquele
monte de coisa que a tal de Hanna passou em mim realmente melhorou e muito a ardência. Levantei e ergui a camisola analisado o local, só um pouco vermelha. Amanhà já teria desaparecido.

Olhei ao redor... a vagabunda até que tinha bom gosto. Levei um susto quando a porta se abriu.

- Ah! Desculpe-me, pensei que estivesse
dormindo ainda - fala uma senhora muito fofinha.

- Fique a vontade.

-Sou Maria! Vim trazer-lhe roupas para vestir. A senhora pereira garante que é seu número- estende uma pilha de roupas dobradas.

-De quem são essas roupas?

- São suas, senhorita. A senhora pereira
comprou para a senhorita - joguei-as de volta
na cama.

-Não quero - cruzo os braços.

- Pare de fazer birra feito um bebê e vista-se. Te espero no escritório - A voz veio de trás de mim. Virei-me e antes que pudesse retrucar ela já tinha saído.

-Puta! - Maria segurou o riso e pediu licença se retirando.

Eu ia mostrar para ela, tomei um banho e vesti a mesma camisola que mulherzinha tinha me dado. Assim fui até seu escritório, não bati fui logo entrando. Ela estava de cabeça baixa, olhando alguns papéis e ergueu seus olhos para mim. Prendeu a respiração e a soltou pesadamente.
Olhou meu corpo de cima a baixo se
levantando.

- Que palhaçada é essa?

-Não vou aceitar nada que venha de você
Maiara socou a mesa me fazendo pular de susto.

- Quando é que vai aprender, hâá? - Deu a volta na mesa vindo em minha direção segurando meu braço.

- Vou ficar assim, estou bem confortável - Me
puxou com força fazendo meu corpo bater
contra seu peito, seu braço me apertando as
costas. A outra mão segurou meus cabelos com força, puxando-os para trás até que eu a
olhasse. A boca estava muito próxima à minha,os olhos castanhos brilhavam de raiva.

-Mas eu não estou... nem um pouco à vontade-Por uma fração de segundos pensei que elabfosse me beijar Mas não, saiu me arrastando com força pelo braço, me levando de volta ao quarto. Pegou a
roupa sobre a cama jogando em mim.

-Vista - apontou o dedo para o banheiro me
olhando severa.

- Não obedeço suas ordens - Ela trincou os
dentes.

- Vista... Agora!

-Não - cruzo os braços desafiando suas ordens.

-Não me obrigue a arrancar essa camisola de
você.

A Poderosa Pereira - Mailila G!P (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora