Declarando guerra

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(deixem bastante comentários para mim voltar)
Boa leitura 💗

Pov Maiara

A situação estava pior do que imaginava.
Quanto mais eu olhava os papéis em minhas
mãos, mais eu tinha a certeza que Mario me
roubara várias vezes.

Trabalhou com meu pai durante muitos anos, até resolver se tornar um homem "honesto". Pelo menos aparentemente, já que vivia do dinheiro que nos roubou.

Assim que descobrimos suas artimanhas,
preparamos uma armadilha e ele caiu feito um pato. Antes de executa-lo eu ainda o fiz me devolver tudo o que roubara durante esses anos. O resultado: deixara seus filhos na miséria, sem um centavo sequer. Apesar de tudo eu não tinha nada contra os filhos dele.

Nem sequer os conheço. Sabia apenas que era uma moça e um rapaz. Nunca fiz questão alguma de saber da vida de ninguém. Assim como não permitia que se metessem na minha vida.

Eu planejava realmente deixá-los curtindo sua "herança" por um tempo. No entanto, esse pensamento me ocorreu antes que Naiara me trouxesse outra bomba.

-Maiara? - coloca a cabeça para dentro de meu escritório.

- Entre, Naiara.

- Más notícias - reviro os olhos sem paciência.

-E desde quando você me traz boas notícias?

- Caramba! Maiara - fala desanimada.

- Desembucha logo.

• Aquela cocaína que forneceu a alguns
meses... para o tal Gustavo

-Eu não forneci. Vocês forneceram, nem sei
quem é o fulano.

- Sim. Forneci, tudo bem! O cara... não tem
grana pra pagar - fala com cautela analisando minha reação.

- Como assim não tem grana?

- Foi o que ele disse - Fechei meus olhos, segurando a ponta do nariz.

- Que porra de amadorismo é esse Naiara? Será que vou ter que ensinar tudo de novo? Como você me oferece drogas para alguém que não quer pagar? -  Naiara abaixou os olhos evitando me encarar. Desconfiei na hora.

- O que mais? O que está tentando esconder de mim? - a encaro seria.

- O cara... O tal Gustavo, é filho do Mário Medonça-respiro fundo para não explodir.

Ótimo... maravilhoso. Era tudo o que eu precisava agora, era óbvio que não iria pagar. Estava falido, embora ainda não soubesse.

-Vá até à casa dele, Naiara-falo controlada.

- Maiara ... Ele acabou de perder o pai - Dei
um soco na mesa.

- QUE PORRA DE MARIQUINHA E VOCE
TODA SENTIMENTAL AGORA? - Ela não respondeu, suspiro massageando a têmpora.- Naiara... ou você honra essas calças, ou cai fora do esquema. Eu não admito gente fraca do meu lado - suspira antes de me responder.

-Tudo bem Maiara!Vou até lá.

- Melhor assim.

Agora entendia meu pai, simplesmente desistiu de tudo e jogara nas minhas costas, um bando de inútil ao seu lado. Só aborrecimento. Além de tudo isso, hoje era dia de almoçar com meus pais. Sempre a mesma lenga-lenga, sobre dar-lhes netos.
Parei o carro em frente à mansão do todo poderoso Pereira, respirei fundo antes de abrir as grandes portas da mansão.

Vamos ao almoço então!

- Pai... eu sei disso. Já me falou um bilhão de
vezes - reviro os olhos.

A Poderosa Pereira - Mailila G!P (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora