conforto

1.3K 109 104
                                    

Pov Maiara

Pra mim não existia perigo. Nada de piratas
saqueadores, briga entre mafiosos ou mesmo
Dom Matteo não me causava medo algum. Eu me sentia muito forte para lutar contra todos eles. A minha única ruína, e disso eu tinha consciência há tempos, era Marília. Essa mulher um dia ainda me mataria de todas as formas possíveis.

Não era pelo fato de ser tarada por ela... ou apenas por isso. Ela fez minha vida se transformar em perfeição.

Tudo.. absolutamente tudo que ela fazia me levava ao céu. Batizamos nossos bebês e fizemos uma pequena comemoração. Estavam cada dia mais lindos e saudáveis e isso me enchia de orgulho.

Marília cumpria seu papel de mãe de forma
impecável. Sinceramente eu pensei que no
começo ela iria se atrapalhar para dar conta de dois bebês para amamentar, dar banho, trocar fraldas, mas me enganei. Parecia que ela havia feito isso a vida toda. O único inconveniente disso tudo era o tal período em que eu não poderia tocá-la. Meu Deus isso é tortura. Quem inventou essa idéia de resguardo com certeza não dormia ao lado de uma mulher maravilhosa
feito Marília.

Praticamente um mês após o parto eu já não
conseguia me segurar mais. Entretanto mesmo sendo a mesma grossa de sempre, eu iria respeitar minha mulher. Nunca faltei com respeito com nenhuma delas, não seria com Marília, que era a dona da minha vida. Canalizei todo o meu tesão nos negócios. Tinha pensado em me afastar, mas depois de uma conversa com ela achamos melhor eu ainda ficar a frente de alguns assuntos. O principal deles era Dom Matteo. Cheguei a conclusão que ele já viveu tempo demais. Estava na hora de acabar com sua mordomia.

Quando todos se retiraram após a festa eu me reuni com Naiara e Luísa no escritório. Pra ser sincera eu não estava com a mínima vontade. Não depois de ter ouvido de Marília que ela estava pronta pra mim. Se ela tivesse noção do quanto eu pensei nisso. Cheguei ao ponto de pensar nisso na igreja. Absurdo, mas eu estava em ponto de bala. Trinta dias.

trinta dias... sem sexo. Justo eu, que jamais fiquei mais de um dia. Falando sério... eu tinha até medo de quando colocasse minhas mãos nela. Era tesão demais acumulado. Punheta era algo totalmente fora de propósito. Minhas mãos jamais substituiriam Marília. Tudo que estava guardado aqui... era dela.

O assunto entre nós três acabou estendendo-se demais. Mas não podia ser diferente. Estava tudo armado para Dom Matteo pegar Marília.

Eu tinha que me certificar de todas as possibilidades. Uma delas era de ele não estar confiando tanto em Ruth quanto parecia. Ele não poderia ser tão principiante. Como podia confiar plenamente numa mulher? Quer dizer. não estava dizendo que as mulheres não são confiáveis. Ele não poderia confiar naquele tipo de mulher. Saiu fugida, com raiva e nojo das atrocidades a que era submetida.

O jeito era armar tudo com cautela e principalmente inteligência. Eu tinha pouco tempo pra isso, mas minha mente trabalhava a mil. Pelo que Deolane disse a Naiara, Dom Matteo iria para uma casa que ele costuma usar para essas orgias. Era bem afastada e não tinha muita segurança por lá puramente para não chamar atenção. E era nesse ponto que ele pecou.

Eu tinha Bru comigo que era mestre em desarmar sistemas de segurança. Além de tudo, Deolane que agora era braço direito dele. Eu só precisava de alguém para ir no lugar de Marília Era bem capaz daquela maluca querer se enfiar nesse meio. Eu só via uma saída: Laura.

Combinei tudo com Luísa e Naiara, e já na
manhã seguinte elas me trariam os profissionais que eu iria precisar. E chega. Eu precisava estar ao lado da minha mulher antes que um enfarto fulminante me levasse. Eu falei... não me enganava. Um dia ainda iria cair morta e a culpa seria exclusivamente dela.

A Poderosa Pereira - Mailila G!P (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora