Meu Mafioso

Capítulo 14

Anastásia:

Meus dias vão passando e decido tomar uma atitude, vou vender o escritório do meu pai, vou me mudar para casa dele, casa que eu nasci e cresci, vou dar um tempo em ser advogada quero abrir uma doceria como sempre sonhei mais sempre deixei de lado, preciso de um trabalho que não vá me colocar em tanto perigo de agora em diante.
_Gail você vai ficar ai ou vai querer vim comigo para minha casa?
_Vou onde você for Ana, quero ajudar você com o bebê, com a doceira e tudo mais.
_Obrigada Gail, vai ser bom ter você comigo.
Os meses passam e hoje já estou com seis meses, minha doceria já está funcionando a todo vapor, tenho consulta medica para saber se está tudo bem com meu bebê e conseguir ver o sexo, porque das outras vezes sempre estava de perninhas fechadas.
_Bom dia Anastásia.
_Bom dia Doutora Grenne.
_Como vocês estão?
_Bem, mais esse bebê me chuta demais.
Falo sorrindo.
_Isso é muito bom.
_Deita ali e levanta a blusa Anastásia, vamos ver se esse mocinho, ou mocinha colabora hoje com agente.
Faço o que ela me pediu, sinto o gel gelado na barriga, e ela começa o ultrassom.
_Anastásia está tudo bem com seu bebê, e já deu pra ver o que é, quer mesmo saber?
_Sim, por favor, estou ansiosa demais.
_É uma menina, uma linda menina.
_Oh, meu Deus, uma menina, minha menina.
Me arrumo e saio da clínica, e vou direto para minha casa, hoje deixei meus funcionários tomar conta da doceria, tenho uma pessoa de confiança lá, ela se chama Jane, ela é incrível me ajuda muito lá e fiz amizade com o corretor Gabriel, ele me ajudou com a venda do escritório do meu pai e a compra da minha doceria, e já saímos para jantar e almoçar algumas vezes, mas como amigos mesmo, ele é muito bom comigo, mas já deixei claro que não quero me envolver com ninguém por algum tempo, infelizmente aquele desgraçado do Christian está no meu coração.
Agora quero só cuidar de mim e da minha bebê, meu Deus vou ter uma menina, minha florzinha linda, já até sei o nome que vou dar pra ela, Phoebe, isso será o nome dela.
Gail ficou muito feliz com a novidade de que vou ter uma menina, hoje Gabriel vai vim almoçar aqui em casa comigo e com Gail, eles se dão super bem também, Gabriel é incrível com todo mundo.
_Oi como você e a bebê estão?
_Estamos bem, e você Gabriel como está?
_Bem, fiquei muito feliz porque seu bebê é uma menina, Phoebe.
_Isso, eu estou muito feliz também, minha florzinha, agora vamos almoçar Gail preparou uma comida deliciosa.
Meus meses vão passando e está muito perto da minha filha nascer, hoje acordei com uma dor insuportável nas costas, Gail disse que de hoje Phoebe não passa para nascer. Estou sentada no sofá vendo um filme, me levanto pra ir ao banheiro pela milésima vez hoje e sinto uma dor tomar conta de mim e um liquido escorrer pelas minhas pernas.
_Gail, me ajude.
_Ana o que foi querida.
_Não me chame de querida, já disse ela me chamava assim.
Falo coisas sem importância em meio a dor, Grace me chamava de querida e odeio lembrar dela agora, queria ela, queria Christian aqui comigo agora, começo a chorar.
_Phoebe vai nascer Gail.
Ela me ajuda, e vamos rápido para o hospital, não demora já estou na sala de parto e doutora Grenne me mandando fazer força muita força.
_Vamos Anastasia faça força.
_Não vou conseguir Grenne.
_Vai sim claro que vai, você é forte e vai ser mais forte agora e trazer essa lindinha ao mundo.
Faço força mais duas vezes e minha filha nasce, não demora colocam ela em cima de mim, começo a chorar, dou um beijo na testa da minha filha e vejo tudo roda.

_Grenne estou tonta, está ficando difícil abrir os olhos.

Esculto ela conversando com o outro médico.
_Hemorragia Doutor, levem a bebê para o pediatra.
Olho para onde estão com minha filha e apago, acordo já estou no quarto e minha bebê está no colo da Gail.
_Que bom você acordou, tem uma bebê com fome aqui.
_Gail, o que aconteceu?
_Você teve uma hemorragia muito forte, doutora Grenne já vem explicar pra você.
Pego minha bebê e Gail me ajuda a amamentar ela pela primeira vez, Grenne entra e começa a me explicar que tive uma hemorragia muito forte, por isso estou com uma bolsa de sangue do meu lado, mas que agora já está tudo bem.
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1 ano depois.

Um ano que minha Phoebe chegou para alegrar meus dias, ela é uma criança muito feliz, esperta e linda, não tem como olhar para Phoebe e não lembrar do Christian, ela tem os olhos dele, sorriso igual.
Mesmo depois de todo esse tempo não consegui me relacionar com ninguém, vivo pra mim e pra minha filha, não quero saber de homens na minha vida no momento.
_Ana, Phoebe já está dormindo, você precisa de mais alguma coisa?
_Não Gail, está ótimo, obrigado por tudo pode ir dormir.
Hoje pedi para Gail colocar Phoebe pra dormir porque estou com uma crise de enxaqueca terrível.
_Você já tomou o remédio pra a dor de cabeça?
_Já sim, vou só terminar meu chá e vou me deitar, obrigada mesmo Gail.
_Você está triste hoje Ana, aconteceu algo?
_Não, mas tem dias que fico pensando em tudo que aconteceu, o tentando entender porque eles fizeram isso comigo Gail?
_Ana, eu nunca disse isso, mas você já parou pra pensar que foi para o seu bem?
_Que bem Gail, me abandonar, assim sem falar nada, me deixando grávida sozinha, pro meu bem?
_Tudo bem, mas tenta não pensar nisso então.
_Gabriel disse hoje cedo pra mim que gosta de mim, além de amigo.
_E você o que disse pra ele?
_Disse que infelizmente não sou a pessoas certa pra ele.
_Mas porque não é a pessoa pra ele, você é uma ótima pessoa Ana.
_Mas, não o amo desse jeito, é só amizade mesmo, realmente acho que Christian me estragou para qualquer outro homem Gail, isso me faz ter mais raiva dele e mim também.
Falo chorando.
_Não se culpe, nem se maltrate tanto assim Ana, de tempo ao tempo.
_Tomara que você esteja certa Gail.
Dou um abraço apertado nela e vou para o meu quarto.
Acordo de madrugada para ver se Phoebe está bem, e se precisa trocar a frauda dela, mas quando chego no quarto dela, o berço está vazio, corro para o quarto da Gail, abro sem nem bater antes.
_Gail, cadê a Phoebe.
Não vejo minha filha lá e me desespero, Gail levanta assustada.
_O que foi Ana.
_Gail a Phoebe, ela não está aqui, cadê minha filha Gail?
_O que, como não está?
_Não está no quarto dela, cadê minha bebê Gail, minha bebê?
_Oh meu Deus vamos ligar para a polícia agora.
Corro para rua enquanto Gail liga para polícia, a rua está deserta, não tem uma alma viva, começo a chorar e entro pra dentro de novo, Gail está no telefone.
_Ligou para polícia?
_Ana não ligue para polícia, olha o que eu achei no berço da Phoebe.
Olho para as mãos dela e vejo um papel.

BILHETE

"NÃO LIGUE PARA A POLICIA, SE NÃO SUA FILHO MORRE ANASTÁCIA, QUERO O CHRISTIAN AQUI,QUERO ELE VINDO BUSCAR ESSA PESTINHO NOJENTA DE VOCÊS, E NAO DEMORE, ODEIO CRIANÇAS, PARA MIM MATAR ESSA GAROTINHA CHORONA NÃO PENSO DUAS VEZES"

Largo o papel no chão a caio ajoelhada chorando muito.
_Gail, me ajuda, como vou achar minha filha?
_Calma filha seja forte, vamos resolver tudo.
Gail fala me levantando, nos abraçamos chorando as duas.
_Como vou salvar ela Gail, não sei como encontrar o Christian, minha filha Gail, minha bebê.
_Vamos conseguir, beba essa água, tenta se acalmar para podermos pensar.
Tomo a água e logo vejo tudo girando, sinto ser segurada por Gail e a última coisa que ouço é ela pedir desculpas.
_Desculpa filha, mas você precisava se acalmar.
Acordo, mas não consigo abrir meus olhos direito, estou um pouco tonta ainda, sinto uma mão fazendo carinho no meu rosto, até que consigo abrir meus olhos e vejo quem estava fazendo carinho em meu rosto e me afasto assustada.