𝖯𝖮𝖳𝖳𝖤𝖱?|𝖣𝗋𝖺𝖼𝗈 𝖬𝖺𝗅𝖿𝗈𝗒 𝖯𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝗎𝖾̂𝗌

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"Draco, estou aqui te implorando!" Eu gritei sarcasticamente, enfatizando o pedido na tentativa de mostrar o quão desesperada eu estava para que isso desse certo.

Mas, em vez disso, ele apenas riu; balançando a cabeça como se não valesse a pena considerar.

"E eu estou aqui recusando educadamente." Ele deu de ombros, seus braços cruzados enquanto se sentava no outro canto do sofá de couro em nossa sala comunal. "Não há a menor chance de eu estar ajudando ele. Simplesmente não há."

"Vamos!" Eu implorei, um beicinho se espalhando pelo meu rosto antes de examinar a sala meio vazia rapidamente. Meus olhos cresceram e me aproximei do garoto até me sentar ao lado dele. "Tenho certeza de que há algo que faria você mudar de ideia?"

Um sorriso preguiçoso se formou em seu rosto, me olhando de cima a baixo uma vez antes de zombar. "Eu não sei, Rose. Isso não vai ser questão de algumas horas. Vai levar semanas. Provavelmente meses, conhecendo Potter," ele disse, um tom condescendente em sua voz."Apenas pode pensar nisso?" Eu perguntei na minha voz mais doce, meus dedos traçando seu braço enquanto meus olhos  estavam fixos nos seus olhos cinza. Ele suspirou, coçando a nuca com a outra mão.

"Eu vou pensar sobre isso. Sem promessas." Ele avisou, uma pitada de descrença em sua voz que ele estava pensando em ajudar Harry Potter em primeiro lugar.

Um largo sorriso substituiu o beicinho em meu rosto, e dei um selinho rápido em seus lábios antes mesmo de perceber o que estava fazendo.

Sim, nós nos beijamos provavelmente centenas de vezes. Porém, havia uma grande diferença entre dar uns amassos e dar um beijo rápido na boca de alguém.Os casais faziam para demonstrar carinho de forma doce.

Draco e eu definitivamente não.

"Nós provavelmente deveríamos ir, o trem está saindo em uma hora, não é?" Eu perguntei rapidamente, movendo-me nervosamente alguns centímetros para longe dele. Meus olhos estavam olhando para qualquer lugar, menos para ele, sabendo que seu sorrisinho só pioraria toda a situação.

"Não tão rápido, senhorita." Ele riu divertido, segurando-me pelo pulso e gentilmente me puxando de volta para ele; resultando na parte superior do meu corpo caindo desajeitadamente sobre o dele.

E lá estava, aquele sorriso horrível que me fez querer aparatar na hora por causa de como me deixava afobada a maior parte do tempo.

"Aquele foi um beijo do tipo 'peguei-sentimentos', não foi, Rose?" Ele perguntou zombeteiramente, com a cabeça inclinada enquanto o sorriso estava orgulhosamente descansando em seus lábios.

Eu bufei, franzindo as sobrancelhas e olhando para ele com uma expressão perplexa. "Oque?" Eu perguntei, confusa. "Não sei do que você está falando."

Ele revirou os olhos enquanto sua cabeça balançava levemente, claramente não acreditando. "Se você quer tanto ser minha namorada, tudo que você tem a fazer é pedir, amor." Ele sussurrou, sua boca de repente tão perto do meu ouvido que sua respiração causou arrepios na minha espinha.

Fiquei surpresa com suas palavras, tentando entender o significado por trás delas para ter certeza de que não entendia errado. O apelido de ter fogos de artifício explodindo no meu estômago.

Eu aproveitei a sensação por mais um momento, fechando os olhos enquanto me inclinei ainda mais em seus lábios. Eles roçaram minha orelha, seus lábios ligeiramente separados, e meus olhos se abriram.

Um sorriso se formou em meu rosto também, olhando para ele, meus olhos viajando para cima e para baixo por todo o seu corpo uma vez que me afastei dele. "Essa é a frase 'eu peguei sentimentos', não é, Draco?" Eu provoquei, inclinando minha cabeça como ele fez.

Ele gemeu de aborrecimento, embora eu pudesse ver que ele estava tentando conter um sorriso. "Você sabe que eu não vou perguntar," o loiro disse indiferente, uma sobrancelha levantada enquanto observava minha reação cuidadosamente.

"E você sabe que eu também não." Eu desafiei, fazendo-o revirar os olhos mais uma vez.

"Ótimo", disse ele.

"Excelente."

Nós dois nos levantamos ao mesmo tempo, olhando um para o outro cuidadosamente antes de desaparecer em nossos dormitórios para pegar nossas malas para o nosso Natal em casa.

Bem, o Natal dele em casa e o meu na Ordem. No entanto, essa era provavelmente a coisa mais próxima de uma casa real. Especialmente com os Weasley lá, pareceria uma grande família.

Wren me convidou para passar o feriado com ela novamente, mas achei mais apropriado passá-lo com a única família de verdade que me restava.Além disso, eu não desperdiçaria minha chance de chamar Sirius para o incidente da lareira. E se a desculpa dele fosse que eu era da Sonserina, eu ia enlouquecer.

Coincidentemente, assim como Draco e eu entramos em nossos dormitórios ao mesmo tempo, saímos pelas portas que levavam a eles quase simultaneamente.

Ele fechando a porta atrás de si enquanto eu abria a minha.

Saímos juntos das masmorras em direção à estação de trem. Dificilmente dizendo uma palavra um ao outro durante todo o tempo.

"O mínimo que você poderia ter feito é me desejar um feliz Natal, idiota." Eu zombei assim que chegamos à estação, sarcasticamente olhando para ele.

Ele balançou a cabeça, uma risada escapando de seus lábios ao mesmo tempo. "Você também poderia, idiota," Ele respondeu com um sorriso, me fazendo revirar os olhos em troca.

"Ok então," eu suspirei, e ele arqueou uma sobrancelha com as minhas palavras, esperando que eu continuasse. "Deixe-me compensar e oferecer-lhe para sentar conosco." Eu disse, um tom excessivamente educado em minha voz enquanto eu me curvava zombeteiramente.

"Bem, seria grosseiro recusar." Ele disse, gesticulando para que eu entrasse na carruagem antes de me seguir para dentro dele.

Wren e Luna estavam em um dos compartimentos aqui em algum lugar. Era apenas uma questão de tempo até encontrá-las."Você acabou de passar por elas," Draco suspirou, apontando para o compartimento que eu tinha acabado de passar com um sorriso presunçoso.

"Só testando se você estava prestando atenção," eu disse rapidamente, e antes que ele pudesse protestar, abri a porta do compartimento e cumprimentei as duas garotas. "Eu trouxe companhia," eu comemorei baixinho quando seus olhos caíram sobre o loiro.

Ambos sorriram para ele antes de continuar a conversa e incluir ele e eu nela.