capítulo 5

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Fiz tchau com os dedos para Richarlison e deixei os caras jogando. Já estava mesmo na hora de procurar por Son. Só que encontrá-lo em um lugar lotado com duzentas pessoas era impossível. O lado bom foi que encontrei mais alguns amigos e Megan Johnson me apresentou ao irmão mais velho dela e a alguns colegas dele. Um se ofereceu para pegar outra bebida para mim. Quando ele sugeriu Corona, respondi que não bebia álcool.

— Suco então?

— Pode ser.

Ele me trouxe uma soda frutada em um copo com um canudo. Usando chapéu, ele parecia um pouco com Bruno Mars. Ele foi um bom companheiro de conversa durante a próxima hora, na qual ele reabasteceu meu copo três vezes. Por fim, pude ver seus lábios se movendo, mas não estava conseguindo entender o que ele estava dizendo. Também senti a necessidade de enrugar a testa muitas vezes e me encostar na parede para me apoiar da sala balançando de repente.

— Você está bem? — perguntou o cara.

O cara do chapéu. Ele me falou o nome dele? E quando seu irmão gêmeo apareceu? O gêmeo se fundiu a ele e apareceu de novo. Algo estava muito estranho aqui. Eu esfreguei a testa.

— Não tenho tanta certeza — respondi, tendo dificuldade em pronunciar as palavras. Eu também falei mais devagar, caso ele estivesse tendo o mesmo problema que eu e não entendesse nada.

O mundo deu uma guinada e, do nada, eu estava em seus braços.

— Caramba, garoto, você falou a verdade quando disse que não bebia, né?

Eu sorri para o rosto dele bem perto do meu. Com certeza fui honesto. O que ele achou? Que eu era mentiroso? Peguei seu chapéu e coloquei na minha cabeça.

— Minha vez de ser Bruno um pouco.

— Ei, o que está acontecendo aqui?

— Son? — Eu me alegrei, tentando localizar de onde sua voz tinha vindo. E, então, ele estava bem atrás de mim, me afastando do Sr. Mars sem o chapéu. Eu me virei nos braços de Son e sorri para o seu rosto oh-tão-preocupado. — Onde esteve a noite toda? Eu tentei tanto te encontrar.

— Onde você me procurou? No fundo do copo de bebida?

Decidi que não precisava entender aquilo e deixei-o me puxar para os fundos da casa, na cozinha.

— Ops — eu disse com a voz arrastada e um sorriso besta quando ele agarrou minha cintura e me sentou no balcão. Ele geralmente ficava meia cabeça mais alto do que eu, mas sentado aqui, estávamos cara a cara, o que eu gostei muito. Ele tinha lindos olhos azuis.

Suas mãos firmemente plantadas ao lado dos meus quadris, ele ficou entre as minhas pernas penduradas. Essa posição desajeitada fez meu cérebro desligar e me excitou demais. Eu me inclinei para a frente e toquei minha testa na dele, sorrindo conforme olhava naquelas pedras preciosas de safira.

Son riu, mas não parecia nada com sua risada normal e fácil.

Ele me endireitou no balcão.

— Quantas bebidas você tomou?

— Ei, por que está tão preocupado?

— Quantas, Jungkook?

Não gostando de seu tom autoritário, respirei fundo, tirando a franja dos olhos.

— Teve aquela metade da garrafa de cerveja e um pouco de soda. Um... ou quatro... copos... acho.

— Soda?

— A soda frutada.

— Merda. — Ele voltou a rir. Parecia nervoso. — Sua mãe vai me estrangular se eu te levar pra casa bêbado desse jeito.

Drible Do Amor - Jungkook e RicharlisonOnde histórias criam vida. Descubra agora