Gatinho de Salém [MinSung - Stray Kids]

⛓🕸️ - 09

[P.O.V Autora]

─ Não! De jeito nenhum! Lino não vai! 

Minho teimava até mesmo depois de terem comido, assim que Jisung falou que teriam que atravessar a cidade e correr um enorme perigo, o Lee começou á negar, dizendo que poderiam viver na hotelaria sem correr riscos, e até agora insistia para não irem.

─ Min, entenda que lá será muito mais seguro! Aqui ainda corremos riscos, lá nunca mais vamos precisar nos preocupar com nada! ─ Jisung sentou na cama e deixou Minho se acomodar em seu colo, suspirando derrotado. ─ Eu sei que está com medo, mas não vai acontecer nada de mal com o Hannie, okay?

─ Promete? ─ Estendeu seu dedo mindinho. ─ 

─ Prometo. ─ Jisung entrelaçou seu dedo com o de Minho, sorrindo para reconfortar o gatinho arrisco. ─

Mais tarde os garotos se despediram da mulher gentil que havia acolhido eles e dos demais bruxos, usando uma saída mais escondida da hotelaria para saírem dali chamando o mínimo de atenção possível. A cidade ainda estava vazia por ser muito cedo e isto só facilitou mais ainda o caminho de Minho e Jisung.

Ambos andavam pela cidade vazia sem nenhuma magia cobrindo seus rostos, Jisung estava guardando suas energias para caso acontecesse uma emergência, e isto deixava Minho acanhado, sentia algo estanho vindo do fundo de seu coração, algo muito ruim...

Enquanto andavam cautelosos pelas ruas, algumas pessoas começavam à surgir silenciosamente atrás deles, e Han rapidamente notou o que acontecia ali.

─ Minho, confia em mim? ─ Jisung questionou. ─

─ O que? Claro que sim, mas...

─ Então apenas feche os olhos e não abra até eu mandar.

Jisung pegou Minho no colo sem esperar ele responder e começou à correr pelas ruas da cidade, prezando cruzar ela o quanto antes para fugir da multidão atrás deles. Obviamente o Han não conseguiria levar Minho facilmente assim, por isso usava uma magia de super força e velocidade em si mesmo, para tirar eles dali o quanto antes.

O Lee se agarrou ao garoto amedrontado, ouvia os gritos atrás deles e tudo que poderia fazer era fechar seus olhos e confiar cegamente em Jisung. O bruxo corria tão rápido que logo saiu do campo de visita do caçadores ao entrar na floresta densa, ainda correndo com Minho agarrado à si.

Conforme iam cada vez mais para dentro xa floresta e as vozes atrás deles sumiam, Jisung diminuía o passo até parar perto de uma grande árvore, aonde desceu Minho de seu colo e o segurou pela cintura, percebendo que este ainda tinha os olhos fechados.

─ Pode abrir os olhos, Min. ─ O Lee obedeceu e abriu seus olhos devagar, encarando Jisung esperançoso. ─

─ Já chegamos? ─ Questionou com um brilho no olhar.─

─ Estamos quase, só precisamos andar um pouco mais, tudo bem? ─ Minho assentiu. ─

E lá se foram os dois garotos andando pela floresta densa, sempre cuidadosos para não serem pegos por caçadores ou até mesmo animais silvestres. Jisung já estava se sentindo exausto, mas não poderia parar de andar e colocar a vida deles em risco, precisavam chegar na mansão antes do entardecer, ou teriam problemas com os caçadores na floresta, e Han não poderia deixar que aquele garoto se machucasse, ele sentia que precisava o proteger, e não só por ser seu amigo, mas por algo à mais que ainda não sabia explicar.

[...]

A caminhada fora longa, os pés de ambos os jovens já gritavam por descanso, o Sol à cima deles estava forte e já os deixava tontos, só queriam chegar na mansão o quanto antes para poderem descansar o resto do dia.

Já com a visão turva pelo cansaço, Jisung avistou uma grande estrutura à sua frente, totalmente feita de pedra e madeira escura, e Han sabia o exatamente o que era aquilo.

─ Min! Chegamos! ─ O bruxo exclamou animado, atraindo a atenção do Lee que encarava o chão à tempos enquanto andava. ─

Ambos usaram suas últimas forças para correrem para dentro dos muros protegidos da mansão e enfim abrirem a porta velha com um empurrão. Ao entrarem na casa, puderam notar que está era muito bem mobiliada e até que bem arejada, estando apenas um pouco espoeirada, mas nada que não pudessem dar um jeito.

Jisung foi o primeiro a se jogar em um dos confortáveis sofás ali na sala principal, seguido por Minho, que não conteu sua alegeria e se sentou no colo do garoto, o abraçando forte.

─ Estamos seguros, Hannie! ─ Disse animado, ouvindo a risada baixa de Jisung, o Lee era fofo demais para si o chamando por aquele apelido. ─

─ Estamos seguros, gatinho. ─ Han afirmou, deixando beijinhos pelas bochechas de Minho. ─ Eu disse que ficaria tudo bem, disse que iria proteger você, sempre. Você gostou daqui?

─ É muito bonito, bonito como o Hannie. ─ Disse com as bochechas vermelhas, elogiar Jisung era uma forma de colocar para fora aquela confusão dentro de si. ─

─ Me acha tão bonito assim?

─ Acho... ─ Minho mordeu os próprios lábios por conta do nervosismo, decidindo por fim contar a verdade para Jisung. ─ Hannie, tem algo estranho comigo.

─ Estranho como? Se machucou enquanto vínhamos para cá? ─ Questionou já vasculhando o corpo do Lee em busca de alguma ferida. ─

─ Não, algo aqui dentro. ─ Apontou para seu peito, no lado de seu coração. ─ Você me faz bem, Hannie, cuida de mim tão bem e sempre me fez muito feliz... Você traz algo bom para o meu coração, faz ele bater rápido.

─ Ah, Lino... Isso tem nome, sabia? ─ Minho negou, trazendo um sorriso bobo para Jisung. ─ É amor. Isso acontece com seu coração quando você ama alguém. O meu está igual, sabia?

─ Está?! ─ Exclamou todo contente e vermelho, ostentando o mais belo dos sorrisos. ─ Então o Hannie ama o Lino?

─ Com certeza. ─ Han se aproximou e tocou seus narizes, dando o clássico "Beijinho de esquimó". ─ Posso lhe mostrar como eu te amo?

Ao que Minho assentiu inseguro, nunca havia tido uma experiência se quer com aquilo, mas confiava no bruxo. Jisung não esperou nem mais um segundo para selar seus lábios com suavidade, pegando o Lee de surpresa, entretanto, este não interrompeu e decidiu apenas aproveitar a nova sensação. O ósculo se aprofundou sem pressa, ambos explorando cada cantinho um do outro com carinho, e logo estavam se afastando com dificuldade.

A mistura de sentimentos presentes ali era inexplicável para ambos, tudo parecia ser uma montanha-russa ou uma explosão gigantesca, no entanto, tinha uma coisa era certa, que o que sentiam ali no coração deles era o mais puro de todos os amores, uma conexão inabalável, uma confiança e amor incondicionais. E no final, o gatinho medroso achou seu protetor e o bruxinho solitário achou sua companhia.

Fim.
FIC QUE SAIU DE UM SURTO COM O TIKTOK DE NOVO KAKAKAKKAKA EU AMEI ELA :(((( ESPERO QUE TENHAM GOSTADO TAMBÉM! KISSUS, ATÉ O PRÓXIMO SURTO.........
Que não está longe...✨❤️