26 - Twenty Sixth

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𝔻epois de um típico momento quente. Algo que sempre acontecia quando estávamos sozinhas. Valentina estava com a cabeça entre a curva do meu pescoço ofegante. Enquanto trilhava um dos dedos nas costas.   

                     

Eu, suspirei, e segurei seus ombros a afastando.   

                     

— Onde você vai?—  ela perguntou quando me desvencilhei de seu abraço.   

                     

— Sair do banheiro?—  me pus a me enxugar e coloquei as roupas que estavam sobre a vaso, que nada mais eram que uma bermuda de malha justa, uma blusa simples e peças íntimas.   

                     

— O que aconteceu Lu?—  Valentina já estava enrolada em uma toalha e me olhava atentamente com o cenho franzido —  Porque você está tão séria? Estávamos bem? Não é...   

                     

— Não Valentina, não estávamos bem, o que você pensa? Que só porque transamos estamos bem? —  me virei a encontrando de braços cruzados.   

                     

— Eu... Imaginei que sim, você não pareceu estar com problemas enquanto gemia meu nome.   

                     

Neguei com a cabeça e saí do banheiro sem falar mais nada. Porém Valentina me seguiu.   

                     

— Luiza! Espera! Vamos conversar...—  ouvi sua voz às minhas costas enquanto caminhava até a sala a procura dos meus tênis —  Que inferno! —  Valentina conseguiu me alcançar e puxou meu braço me virando para ela —  Você pode me dizer o que está acontecendo?   

                     

— Não me toca! —  puxei meu braço bruscamente e fui até a porta onde meus sapatos estavam ao lado.   

                     

— Onde você pensa que vai?—  ouvi sua voz sair séria.   

                     

— Embora! Nem que tenha que andar até amanhã para isso...   

                     

— Você não vai sair... a porta está trancada Luiza —  me virei com os olhos arregalados para ela, e a boca aberta em choque.   

                     

— Certo, você vai me obrigar a ficar aqui agora?! Só em 365 dias essa porra dá certo —  caminhei até ela e segurei seu braço, sacudindo —  Abre agora essa porta Valentina, estou falando sério!—  falei entre dentes.   

                     

— E se eu não quiser? Vai me bater?—  me desafiou.   

                     

Espalmei minhas mãos em seu peito e a empurrei, fazendo Tina cambalear um pouco. Me pus a procurar um jeito de sair, deve ter um jeito de sair sem ser pela porta. Infelizmente as janelas estavam fechadas com cadeados. Quando vi que não tinha jeito de sair, eu resolvi apelar e tentar encontrar algum objeto para poder quebrar alguma janela que fosse de vidro. Consegui achar a do banheiro, era pequena, mas eu devia passar por ela, afinal eu era magra. Antes que eu pudesse jogar a panela contra a janela para quebrar o vidro, Tina me puxou pelo braço e tirou a panela da minha mão a jogando no chão.   

VALU  ✓ • Vᴀᴅɪᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ CʀᴜsʜOnde histórias criam vida. Descubra agora