Sinopse:
Nesta história, GusuLan é um país ainda governado por uma monarquia. Um príncipe rebelde se vê obrigado a se casar com uma pessoa desconhecida graças a uma promessa feita pelo antigo rei antes mesmo do seu nascimento. Wang Yibo, um prínci...
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Capítulo 21: Arco do passado parte final Desde chegou ao palácio o príncipe já não era mais mesmo. O jovem parecia um pouco mais distante e depois de suas obrigações sempre preferiu ficar sozinho. Seu pai sempre muito ocupado sequer chegou a perceber qualquer mudança no filho.
Sua mãe no entanto via que alguma coisa de diferente havia acontecido. Depois do jantar o filho havia se recolhido e ela foi procura-lo em seu quarto.
- Posso entrar? - a mulher colocou apenas a cabeça para dentro do quarto esperando a resposta do filho.
- Claro, mãe. - ele fechou o livro que lia dando atenção a mulher. A rainha caminhou até o filho lhe fazendo um afago nos cabelos.
- Você mal tocou na comida na hora do jantar, está sempre no quarto e não vi você montado no seu cavalo desde que chegou de viagem. Aconteceu alguma coisa? - a rainha era uma mãe zelosa, a ômega havia se casado quando tinha dezoito anos e sua beleza era invejada por muitos.
- Apenas me sinto um pouco cansado. - não era mentira, ele mal conseguia dormir porque estava sempre pensando em Khang. E quando conseguia sonhava com os momentos que viveram naquele dia festivo, era torturante para si acordar.
- Suas obrigações estão chateando você?
- Não, não é isso.
- Então, o que está deixando meu filho tão triste? - a ômega beliscou as bochechas do rapaz tentando lhe fazer rir.
- É complicado.
- Não sou tão velha a ponto de não entender. Que mal há de falar com sua mãe?
- Você não é velha mãe. Na verdade você é a rainha mais linda que este reino já viu. A mais bela de todas. - a ômega riu, mas sabia que o filho estava divagando tentando desviar do assunto. - Filho?
- Não é nada. Mas eu posso fazer uma pergunta?
- Sempre.
- Como você soube que o papai era sua alma gêmea? - a mulher riu com a pergunta, aquela era a primeira vez que seu filho de dezesseis anos lhe perguntava algo do tipo.
- Eu tinha dez anos de idade quando comecei a ser preparada para me casar com seu pai. Fui ensinada a admira-lo mesmo sem lhe conhecer e a gente só se viu a primeira vez no dia do nosso casamento. Eu amei seu pai conforme fui conhecendo ele, no entanto ele me disse que sabia que eu era o amor de sua vida no exato momento em que me viu. Você sabe, coisa de alfa Lúpus. - ela explicando sentando ao lado dele. - Mas não precisa se preocupar com isso agora, tenho certeza de que quando chegar o momento de você se casar vai sentir o mesmo pela sua ômega. É o que acontece quando nossos lobos se escolhem.
- Claro. - respondeu com um sorriso fraco.
Ele pensou que seu lobo havia escolhido aquele jovem, ele tinha certeza disso. - Se isto está lhe preocupando ...
- Não há nada desse tipo. Não estou tendo boas noites de sono, mas não deve se preocupar com isso. - ele beijou a mão da ômega esperando que o assunto se encerrasse. Ele odiava mentir, principalmente para sua mãe.
- Irei pedir que lhe tragam um chá calmante e um pouco de leite quente para lhe ajudar a dormir. Está bem? - Obrigado, mãe.
A mulher olhou com ternura para o filho, ele podia ver que havia algo mais. Todavia, não iria insistir no assunto. Seu filho tinha o direito de guardar um pouco de seus pensamentos para si próprio.
- Saiba que se precisar conversar sua mãe sempre terá os braços e mente aberta para te ouvir. - a rainha disse saindo do quarto.
Depois que a mulher saiu ele correu até a sua escrivaninha e começou a escrever a primeira caeta entre eles.