Azul - enemy to lovers

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Gênero do/a Yuu: Masculino
S/n será filho do Dr. Facilier
Desculpem qualquer erro
S/n com aparência
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Assim como Azul era muito comum moreno fazer contratos com os alunos da NRC, o que fez ele te ver como uma concorrência.

S/n dava mais opções e a cobrança dos seus serviços era um tanto... Assustador. Se ele poderia falar assim. Ele ficou chocado quando uma vez no monstro lourge um dos alunos derrepente virou um sapo falante, que entrou em desespero enquanto saltitava para procurar o garoto das sombras.

Saber que essas habilidades foram herdadas de seu pai e que o Sam, o homem que trabalhava na loja da escola era seu primo e que provavelmente tinha algumas habilidades parecidas o fez entender o quão grande era seu contrato.

Pelos grandes, se ele tivesse uma sombra viva, que poderia seguir e perseguir as pessoas que firmaram o contrato com ele também seria fácil ele ganhar dinheiro. Ou era isso que ele pensava.

O polvo já tinha trombado com o de olhos roxos escuros algumas vezes, sempre o vendo com um baralho na mão apesar de não conseguir identificar qual era.

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Encarando o jovem ruivo da Heartsaybul em sua frente com um sorriso malicioso, ele esperava o garoto escolher se iria ou não assinar seu contrato, Jade e Floyd prato fazendo pressão psicológica no mais novo.

- Você sabe que vai dar errado. -a voz faz Azul revirar os olhos, tentando ignorar a presença do garoto de cabelos cacheados.

- Cai fora S/n. -o polvo rosna ainda encarando o ruivo em sua  frente, que olhava de Azul e S/n e você versa.- Não se meta no meu trabalho.

- Só estou dizendo a verdade, nós dois sabemos que seus contratos beneficiam apenas você. Já os meus... -o de olhos roxos escuros começa colocando uma mão "amiga" no ombro do ruivo com coração no rosto.- Beneficia ambas as partes, se você conseguir o quer, você paga um valor a mim, se não der certo você tem o tempo de dois meses para pagar o valor.

O sorriso confiante fez Azul querer socar o de pele negra, rosnando enquanto seus punhos encontram a mesa, seus olhos perfurando o outro.

- Pare de seduzir meus clientes, canalha. -Azul diz se levantando, puxando o de cabelos cacheados pelo colarinho, os gêmeos dando um passo ameaçador em sua direção.

- Vamos, meninos. -a voz melodiosa sai sarcástica.- Todos nós sabemos que é verdade, conseguimos ver isso a partir de nossos clientes, os seus hesitam em assinar o seu contrato, já os meus não pensam duas vezes antes de apertar minha mão.

Azul solta o outro com um empurrão que o faz tropeçar alguns passos antes de se endireitar.

- Você vai ceder, Azul.- A frase faz o de olhos lilás claro, o olhar em surpresa. O outro podia ler mentes agora também?- As cartas nunca mentem.

Essa última parte fez Azul ficar confuso. Cartas? Como as cartas poderiam não mentir?

Com as perguntas sem fim que surgiam em sua mente, ele só pode recorrer a única pessoa que conhecia S/n o suficiente. Sam.

No dia seguinte ele estava dentro da loja, encarando Sam enquanto obtia as respostas que precisava.

- S/n tem um tarô, a maior parte da família sabe ler apesar de muito não terem um baralho. -Sam responde dando de ombros enquanto organiza o estoque da loja. -É como vamos o passado, o presente e o futuro das pessoas ou qualquer coisa que queremos saber.

- Então ele leu sobre mim? -Azul pergunto franzindo as sobrancelhas.

- Provavelmente. -Sam concorda, sua sombra se agitando com a menção de S/n.- Fome cuidado com ele, a magia dele não é brincadeira Azul. Pode ser um contrato, mas mecher com magia negra também tem um preço.

- Magia negra? Tá me dizendo que ele meche com Voodoo? -a pergunta daí com indignação, sua mente correndo enquanto ele percebe os sinais disso.- Qual é o preço?

A pergunta faz Sam parar o que fazia, se virando para encarar Azul.- S/n também está preso nela, como qualquer um dos clientes dele. O natural da nossa família é só ter as sombras por sermos ligados ao outro lado e temos a escolha de fazer um contrato para termos essa magia. Infelizmente S/n foi um dos que sucumbiu a esse lado.

Sam diz num suspiro, lembrando de quando pegou o primo no meio de um ritual. Aterrorizante era pouco para descrever o que ele viu.

- Pode ser para conquistar qualquer coisa, o pai dele entrou pro voodoo para conseguir dinheiro, s/n provavelmente quer poder ou influencia. Afinal ele só conseguiu a carta para entrar na escola depois que começou a mexer com magia negra.- Sam revela fazendo Azul o encarar. Talvez ele e S/n não fossem tão diferentes assim.

Azul caminhava pelos corredores da Octavinelle, não acreditando que realmente ia fazer isso, suspirou profundamente quando parou na porta do dormitório de S/n, batendo na porta duas vezes antes de entrar.

O garoto estava sentado numa das poltronas que tinha no quarto, os pés cruzados sobre a mesa de centro. Embaralhando o baralho de tarô enquanto encarava a porta com um olhar de desinteresse.

Azul engoliu em seco ao perceber que o outro usava somente a calça do uniforme, o peitoral construído exposto revelava algumas tatuagens que Azul quis saber aonde terminavam.

Tirando o pensamento da mente ele se aproxima, parando próximo a mesa de centro.- Vim fazer um acordo.

Uma sobrancelha negra e desenhada se levanta em um sinal de confusão. Os olhos escuros o observando atentamente e o polvo estava começando a se sentir inquieto pelo olhar l.

- Sei o que quer, S/n. Não vim aqui para firmarmos um contrato porque eu cedi, quero formar uma parceria. -Azul diz após alguns segundos de silêncio entre eles, como se tentasse explicar do porque estava ali.

- Bom, certamente veio antes do que eu imaginava. -ah, claro, o tarô. Claro que S/n sabia que ele viria pedir isso a ele.- E o que eu ganharia com isso?

- Nós dois queremos ser reconhecidos e ter influência. Nós dois temos magias parecidas, se continuarmos um contra o outro com certeza não vamos chegar a lugar nenhum. -falou depois de um suspiro.

O moreno o encara em silêncio, Azul quase rosnou para o outro. Por que ele sentia como se estivesse sendo julgado?

- Um beijo. -foram as duas palavras mais difíceis para Azul processar.

- Eh? -sai baixo, a surpresa sendo muito para ele conseguir pensar numa pergunta concreta.

- Quero um beijo, Azul. -S/n repente com um sorriso divertido.- Só vou aceitar esse acordo e eu ganhar um beijo em troca.

Azul se sentiu ficar quente, dando um passo pra trás enquanto olhava o outro garoto com surpresa e confusão.

- T-tá maluco?! Como assim um beijo?! -O polvo praticamente grita, ainda sem acreditar no pedido do outro.

- Não me diga que nunca percebeu minhas provocações, polvinho. -o apelido, juntamente com os lentos passos do outro se aproximando o fizeram ficar anda mais envergonhado.- Assim eu fico triste, pensei que tínhamos algo.

S/n ronrona em falso tom de decoração, segurando o queixo de Azul para o olhar nos olhos.

Azul pragueja algumas vezes, logo se soltando das garras do moreno encaracolado, fugindo pela porta enquanto escuta a risada divertida do outro.

Talvez, só talvez, ele tenha gostado disso.

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°Capítulo reescrito°

Obrigada por ler e até a próxima!

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