Che'nya - Terra do Nunca

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Gênero do/a S/n: Masculino
Escola: NRC
Personagem baseado: Gancho
ano: 3°
Idade: 17

°Pedido de AkiraTsugukuni°
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Che'nya Pov

Era mais um evento entre as escolas, mesmo os alunos se odiando os diretores parecem querer provar que suas escolas são as melhores. Os alunos só faltavam se matar, sorrisos falsos, sussurros maldosos eram ouvidos entre os grupos.

Eu não teria me intrometido se não fosse por aquele garoto, cabelos (C/C) de comprimento (curto, médio, longo) que tinha algumas tranças finas entre os fios soltos. Ele não fazia nada, mas com certeza era o líder dos outros dois garotos que provocavam Neige.

Me aproximo rapidamente ficando entre os garotos e meu amigo.

- Opa, parece que temos um pequeno desentendimento aqui, que tal não usarmos violência? -digo no meu típico tom brincalhão, os garotos me olhando como se não ligassem para o meu pedido.

***- Por que não vai caçar um rato? Garanto que vai ser mais útil -um deles fala, algumas escamas sobre a pele juntamente com os olhos de réptil e dentes pontudos o deixavam com uma aparência bruta.

O garoto crocodilo deu um passo em minha direção, mas a movimentação do pirata o fez parar rapidamente e logo se afastar. Os olhos (C/o) envoltos de uma sombra escura me olhavam de cima a baixo atentamente, como se me julgasse até a alma.

"""- Peço perdão pelo meu amigo, podemos dizer que nós não somos..... -os olhos dele vão para trás de mim encarando Neige com desinteresse- muito receptivos com quem gosta de chamar atenção.

A voz grossa e arrastada do garoto me pega de surpresa, a voz misteriosa de alguém que já fez coisas que ninguém sequer pensaria. A aproximação dele me faz recuar automaticamente, um sorriso cresce em seus lábios quando ele percebe.

S/n- Sou S/n Hook -ele se apresenta, se curvando de forma graciosa enquanto tira o chapéu de pirata. Ele se vira arrastando os amigos com ele enquanto vai embora, não me dando chance de falar mais alguma coisa.

Me viro para Neije, para perguntar se o mesmo estava bem. Ficando um pouco confuso quando ele passa as mãos pelos bolsos.

- Eu deixei meu celular com você? -a pergunta sai confusa.

- Não, eu não lembro de você...- minha voz some quando também checo meus bolsos, arregalando os olhos por não sentir meu celular ou a carteira comigo.- Aquele...

Rosno enquanto encaro o lugar que o pirata e os amigos dele foram. Sem acreditar que fomos roubados na cara dura.

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Na parte da tarde, depois das escolas se acalmarem, finalmente pudemos desfrutar da feira que tinha na cidade, eu passava entre as barracas observando os artesanatos diversos. Um colar de ouro com um pingente de gato me chama atenção, suspirando de forma irritada ao lembrar do acontecido anterior.

S/n- Uma bela peça não acha? -o garoto diz atrás de mim, olhando o colar por cima do meu ombro. Rapidamente me viro para olha-lo, percebendo a diferença de altura entre nós, o corpo alto e atlético do mais alto com a roupa e jóias que lembravam os de um pirata- Quanto custa?

Estranho a pergunta dele, observando em silêncio enquanto ele conversa com o vendedor. Ele suspira derrotado antes de me arrastar para longe da tenda e logo ele me entrega o colar.

- Você roubou?! -encaro a peça dourada em minha mão em choque, logo encarando o garoto de forma confusa.

S/n- Relaxe, novelo de lã. Ninguém irá perceber se você agir normalmente -ele dá de ombros, girando no dedo um colar de prata com um pingente de espada- afinal, nós piratas não mostramos a confusão que criamos ao contrário de vocês gatos.

Ele diz com um sorriso divertido, guardando o objeto.

A próxima ação dele envia arrepios pelo meu corpo, meu rosto esquenta enquanto eu o olho de forma confusa e perdida, minha mente demorando para entender que seus dedos se encontravam entre minhas orelhas.

- O-o que você....? -minha voz some em minha garganta, o sorriso suave do garoto fazendo meu coração bater mais rápido.

S/n- Na Terra do Nunca é difícil ver um de vocês, eu tinha esquecido como vocês eram interessantes -ele sussurra para si mesmo.

Me sinto corar sob o olhar do garoto, puxo a aba do chapéu dele, tampando seus olhos de uma cor tão bela para pararem de me encarar.

A gargalhada dele me fez sorrir enquanto eu volto a andar, ouvido os passos apressados dele para me acompanhar. E pelo resto da tarde ficamos juntos, ele contando sobre a terra natal dele e eu falando sobre minhas habilidades.

Eu nunca teria imaginando que eu um dia iria querer tanto conhecer um lugar que não fosse o país das maravilhas, mas com as histórias das aventuras vividas pelo (C/C) minha vontade de conhecer a cidade e a embarcação dele cresceu. Talvez a Terra do Nunca fosse um tesouro a ser explorado.

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Foi isso, me desculpem pelo capítulo curto.
Espero que tenham gostado.

Como a/o S/n não tinha nada em específico fiz como eu imaginei que ficaria bom, se quiserem algo em específico sobre a/o S/n fiquem a vontade. Isso me ajudará a criar melhor o personagem dentro da história.

Comam e se hidratem!
Até o próximo capítulo.

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