CAPÍTULO 27 - Você está em casa.

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Aennastacia Targaryen,
ponto de vista.

1 semana depois.

- Não, ele não vai. - Digo para Beron, que me seguia. - Já disse que não o conheço!

- Eu assumo a responsabilidade, eu colocaria a minha própria mão no fogo por Axel. - Meu marido insiste. - Além do mais que as nossas tropas em Dorne sempre foram lideradas por ele no Norte.

Minha mãe, a Rainha, já estava pensando a algumas semanas em finalmente nos "liberar", então como forma de precaução, ela já havia enviado alguns soldados do norte para Dorne enquanto ainda permaneciamos em Dragonstone.

- Precisa confiar mais em mim. - Beron conclui.

Beron e eu já havíamos tido essa conversa sobre confiança antes, acontece que eu não conseguia confiar mais em ninguém. Nem mesmo em mim.

Eu não conseguia explicar ou entender o porquê disso, mas era como se eu tivesse me fechado para todos ao meu redor, mesmo sem perceber.

E a cada dia que se passava, isso só piorava em mim.

- Pode nos dar um minuto, Stark? - Maegor se aproxima, e pelo seu tom de voz aquilo não havia sido um pedido.

Meu irmão gostava de Beron, mas depois que me casei com o Stark, Maegor tem sido um tanto quanto hostil com o mesmo.

Acredito que ele quer mostrar que ele também tem um lado ruim e que não exitaria em o colocar em prática caso tivesse que me proteger de algo, seja com um amigo ou inimigo.

- E aí, pirralho? - Digo a Maegor que já estava em minha frente quando meu marido se afastou.

- Sabe... - Ele passa a mão por sua nuca enquanto carrega um olhar confuso no rosto. - Eu reparei que as coisas entre nós estão... diferentes.

- Como assim? - Eu já havia entendido onde ele queria chegar, mas eu ainda queria ouvir isso saindo de sua boca.

- Desde que eu descobri sobre sua gravidez eu sequer te parabenizei ou sequer estive ao seu lado. - Desconfortável ele olha para o chão. -  Não fui um bom irmão e muito menos um bom tio. Enquanto eu comemorava a gravidez de minha esposa, você se odiava pela sua.

- Não se... - Fui interrompida.

- Eu fui egoísta. - Ele volta seu olhar para mim. - Eu percebo isso e imploro pelo seu perdão.

Meu irmão se ajoelha em minha frente enquanto abre os braços.

- Pare com isso. - Eu disse sem entender nada.

- Estou perante você, irmã. De joelhos... -  Ele não desvia seu olhar do meu. - Estou te implorando para me deixar ser o irmão que eu sempre fui para você. Nós éramos uma dupla e eu estraguei tudo te afastando de mim! Não quero que você pense que eu não estou feliz em saber que você carrega o meu sobrinho.

- Tudo bem, eu não o culpo. - Também me ajoelho em sua frente e pego seu rosto em minhas mãos. - Claro que fiquei chateada, mas você soube reconhecer... E você será um ótimo tio e um ótimo pai, assim como sempre foi um ótimo irmão para mim.

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