CAPÍTULO 36 - Os dragões dançaram

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Aemond Targaryen,
ponto de vista.

O poder feminino é silencioso, sombrio, misterioso, curador, nutritivo. Uma mulher pode entrar numa sala e controlá-la. Ela nem precisa abrir a boca se sabe onde está seu poder.

Aenna atravessou os corredores sombrios da fortaleza vermelha, sua figura envolta em seda negra bordada com dragões de rubi. Seus passos eram silenciosos, mas cada movimento era carregado de uma presença magnética e uma determinação que dominava o espaço ao seu redor. Ao alcançar a Sala do Trono de Ferro, as portas maciças se abriram lentamente à sua chegada.
Vejo minha sobrinha adentrar na sala do Trono de Ferro com uma presença que ecoava ancestralidade e poder. Seus passos ecoaram levemente no chão frio de pedra, cada movimento elegante revelando uma confiança inabalável. Seu olhar, tão profundo quanto o olhar firme de um dragão, varreu a sala, absorvendo cada detalhe enquanto soldados da guarda se curvavam em respeito silencioso. Ela não precisava falar uma palavra; seu mero ser irradiava autoridade e determinação, como se o próprio trono estivesse esperando por sua presença para finalmente encontrar paz.

Mais uma vez, eu estava a espreita, observando tudo de um canto isolado na grande sala do trono. Eu sabia que em algum dia, eu poderia me dar de mal e ser pego, mas a essa altura eu já não me importava mais.

Apenas Daemon, Aenna e alguns soldados da guarda se encontraram ali no local, visto que a rainha e Maegor estavam juntos de Healena e dos bebês.

Eu estava parado no canto da sala, observando Aennastacia enquanto ela conversava com alguns conselheiros. Sua presença dominava o espaço, e eu me perdi em meus pensamentos.

De repente, senti um golpe leve na perna e olhei para baixo, vendo um pequeno menino com uma espada de madeira me "atacando".

– Defenda-se, estranho! - O menino diz, apontando sua espada para mim. -Você está olhando para a minha mãe!

Eu soltei uma leve gargalhada ao notar a audácia do garoto.

– Por que você está me atacando? - pergunto, de maneira descontraída enquanto me ajoelho para ficar a sua altura.

– Porque você está olhando para a minha mãe de um jeito estranho. – Ele acerta a espada de madeira em minha cabeça, causando um barulho oco. - Quem é você?"

– Ficou louco, garoto? - Tomo a espada de sua mão e faço o mesmo com ele.

– Eu vou acabar com você. – O menino diz, o que me arrancou uma risada sincera. – Renda-se enquanto há tempo!

Com medo de que o menino anuncie minha presença ali, eu tento pensar em algo para o calar.

– Te desafio a um duelo, cavaleiro. - O desafio.

Ele me olha com os olhos curiosos, tentado me decifrar.

– Prepare-se para perder. - Ele diz e sorrateiramente sai do grande salão, e eu o sigo.

Ele correu pelos corredores do castelo, com sua espada de madeira em punho, enquanto eu o acompanhava de perto, mantendo uma distância discreta. Ele me levou a um pátio tranquilo nos fundos do castelo. Ele se virou para mim, com uma expressão séria misturada com um brilho travesso nos olhos.

– Está pronto, cavaleiro? - Ele me desafia.

Peguei outra espada de madeira que estava próxima e assumi uma posição de combate brincalhona.

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⏰ Última atualização: Aug 05 ⏰

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