Neymar Jr.

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onde de todas as vezes que você viu seu namorado chorar, essa foi a pior

onde de todas as vezes que você viu seu namorado chorar, essa foi a pior

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S/n Bacchi's Pov

Nunca tinha gritado tanto quanto gritei quando Ney marcou o gol contra a Croácia. Ele me caçou no meio da arquibancada e fez um coração com as mãos, o que já me deixou completamente bobinhas, e depois subiu as escadas que davam pra base da arquibancada, onde eu estava e me roubou um selinho, antes de me beijar. Enquanto aprofundava ainda mais o beijo, escutei todos ao redor gritando e comemorando, principalmente Rafa.

Quando ele voltou para o campo, eu me apoiei na grade da arquibancada e morri de vergonha quando a filmagem do nosso beijo passou no telão em cima do estádio. Porém, alegria de brasileiro dura pouco, muito pouco mesmo. Desde o começo dos pênaltis eu e minha cunhada estávamos grudadas, praticamente sem voz. E quando a bola bateu na trave, senti um silêncio que seria ensurdecedor se não fosse pelos choros que começaram. Me sentei na cadeira da arquibancada, sem reação alguma enquanto Rafa se sentou no chão, tampando o rosto com as mãos.
Me doeu mais do que tudo ver meu namorado sentado no chão com os olhos vermelhos por conta do choro.

Demoraram alguns minutos para liberar a entrada das famílias do campo, e eu demorei mais ainda quando vi meu pai saindo do campo sem falar com os rapazes, que estavam espalhados pelo campo completamente devastados. Modric estava abraçando Ney quando me aproximei deles. O camisa 10 da Croata forçou um sorriso para mim e me abraçou, antes de se afastar de nos. Me ajoelhei na frente do moreno, alisando seu ombro com cuidado. Ele me olhou nos olhos, me fazendo perceber o tamanho da sua dor.

— Sinto muito, meu bem... Sinto tanto, meu Deus! — sequei suas lágrimas, tendo que segurar as minhas

Ele tentou falar algo mas só voltou a chorar, apoiando a cabeça no meu ombro. Passei os braços ao redor do seu pescoço, sentindo ele esconder o rosto no meu ombro enquanto me abraçava de volta. Ney me apertou com força enquanto eu o ouvia chorar, despedaçando ainda mais meu coração.

— Quer sair daqui? — perguntei alisando seu ombro e ele apenas assentiu

Me levantei secando as minhas lágrimas e o ajudei a levantar depois. Neymar me abraçou de novo, antes de eu deixar um selinho demorado nos seus lábios e limpar suas lágrimas.

— Me desculpa, meu amor, me desculpa! — ele disse com a voz embargada, segurando minha nuca

—Nem pensar! Não tem que me pedir desculpas, não foi sua culpa! Eu sei o quanto você deu seu máximo e o quanto tava cansado! — disse olhando nos seus olhos, os vendo encherem de água novamente

Ficamos mais alguns minutos abraçados e quando os rapazes vieram abraçar Ney, que eu comecei a chorar. Nos dois saímos do campo de mãos dadas e eu me despedi dele na porta do vestiário já que tinha que ir para o hotel.

[...]

Estava com a cara enfiada no travesseiro quando alguém bateu na porta. Não era o Ney, porque ele tava com a chave. Fui até lá e abri a porta, vendo a última pessoa que eu queria ver no mundo. Ia bater a porta, se meu pai não colocasse o pé ali.

— O Neymar já chegou? — Tite perguntou com uma das mãos na cintura, me fazendo suspirar

— Não chegou, e quando ele chegar você não vai saber disso — sorri falsamente para ele, tentando fechar a porta novamente — Pai, eu tô muito mal com tudo e não quero ter que falar com você agora!

— S/n, não começa! O dia já foi uma merda o suficiente! — ele disse me olhando sério

— Sério mesmo? Nossa, eu não percebi quando vi o campo cheio de jogadores chorando e você fugindo pro vestiário igual um covarde de merda! — praticamente gritei, saindo do quarto e segurando a porta

— Me respeita, porque eu ainda sou seu pai! — ele gritou de volta, me fazendo revirar os olhos

— Pra minha infelicidade! Você foi tão babaca pai! Os meninos te falaram o quanto estavam exaustos, tirou gente que não precisava tirar e ainda teve a coragem de culpar o Ney naquela merda de coletiva de imprensa! — apertei a maçaneta com força, na intenção de descontar alguma parte da minha raiva

— Cala a boca, você nem sabe do que tá falando  — ele se afastou de mim enquanto falava — Você nunca sabe de nada, e quer falar alguma coisa desde que seja pra defender seu namoradinho

Meu ódio só aumentou e eu me apoiei na parede do corredor, tentando não voar no pescoço daquele homem que eu tinha como pai.

— Não foi justo pai... Você fodeu com eles e depois saiu correndo — murmurei olhando pro chão

Antes que ele rebatesse, ouvi o barulho do elevador que dava de cara para o corredor do meu quarto. Meu namorado saiu de lá e soltou um suspiro quando viu quem estava comigo. Seus olhos ainda estavam inchados por conta do choro, e ele deixou um selinho demorado nos meus lábios quando me viu.

— Temos que conversar — meu pai disse autoritário, a alguns passos de distância de nós dois

— Não tem que fazer nada se não quiser — sussurrei baixo para só ele ouvir

— Tá tudo bem — Neymar alisou minha cintura e forçou um sorriso — Entra, que eu entro assim que eu puder

Respirei fundo e concordei, beijando sua bochecha antes de entrar no quarto. Fiquei sentava na ponta da cama por um bom tempo sentindo a ansiedade me corroer até ver meu namorado entrar no quarto com os olhos marejados. Ele deixou as coisas jogadas no chão e veio me abraçar, me apertando com força contra seu peito. Abracei sua cintura, sentindo ele desabar nos meus braços.

— Podemos falar disso amanhã? — ele pediu com a voz falhando, me destruindo um pouco mais

Apenas concordei com a cabeça, o puxando para mais perto.




notes

esqueci quem me pediu, sinto muito😩😩

quando pedirem, deem ideias ou o tema que vocês querem para ao ter um norte, por favor!!

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𝐂𝐎𝐓𝐓𝐎𝐍 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐘 vol.2 -imagines and preferences彡Onde histórias criam vida. Descubra agora