Gabriel Barbosa

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onde você é filha do técnico do flamengo

onde você é filha do técnico do flamengo

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s/n sampaoli's pov

Era semifinal da Copa do Brasil e todos em casa estavam apreensivos, já que sabíamos o quanto isso era importante não só para o Flamengo e principalmente para o meu pai. O jogo era contra o Grêmio, e nos primeiros dez minutos eu já estava puta da vida com Suárez, camisa nove do time adversário.

Torcia para o Flamengo desde que eu me entendia por gente, já que a família da minha mãe, que era brasileira, era rubro-negra desde os primórdios.

Estávamos vendo o jogo de casa já que meu pai estava uma pilha de nervos e não queríamos botar mais pressão nele. Geralmente era só eu e a mamãe, mas dessa vez toda a família dela estava aqui. Quando o gol de Gabigol saiu, todo mundo começou a gritar e a pipoca que estava no colo da minha mãe se espalhou por toda a sala.
Comemoramos mais ainda quando Kannemann foi expulso, e a gritaria voltou a tomar conta da casa com o último gol de Bruno Alves.

— Uma vez Flamengo! — meu tio puxou o hino do mengo e eu subi em cima do sofá — Sempre Flamengo! Flamengo sempre eu hei de ser!

Todo mundo começou a cantar o hino da forma mais bagunçada possível, me fazendo ter uma crise de risos depois. Quando a euforia passou, eu subi para o quarto com a minha prima já que faziam semanas que não nos víamos.

— As vezes acho que a sua vida é um filme, sabia? — ela riu quando se jogou na minha cama

— Para de falar bobeira, Isabela — mandei enquanto ajeitava meu cabelo, que estava totalmente bagunçado

— É sério, piranha! Porra, teu pai é rico pra cacete, você faz a faculdade dos seus sonhos e de quebra você ainda conhece um tanto de gente gostosa e famosa! — ela se ajeitou na cama, jogando uma almofada na minha bunda — Começando pelos jogadores do time dele, né? Cacete, um mais gostoso que o outro!

Ri do jeito que ela disse, e peguei a almofada do chão.

— Gostosos... — murmurei me aproximando da cama — E casados, puta! — joguei a almofada na morena iluminada com força, a ouvindo rir enquanto ia para o closet

Prendi meu cabelo em um coque de qualquer jeito e tirei o manto do Mengão, que era do Arrascaeta, já que haviam derramado cerveja em mim no meio da comemoração. Logo um funk começou a vir do meu quarto, e ri quando reconheci a letra.

"Só que você tá com medo da sua mulher descobrir, foda-se, tô nem aí!
Bota esse caralho aqui"

— Abaixa essa porra, Isabela! — gritei do closet, começando a procurar outra blusa do Flamengo no armário

Minha prima apareceu na porta do closet com um sorriso malicioso nos lábios, abaixando o volume do celular. Tinha emprestado algumas blusas do Flamengo para umas primas minhas que não eram tão próximas de mim e não achei mais nenhuma.

𝐂𝐎𝐓𝐓𝐎𝐍 𝐂𝐀𝐍𝐃𝐘 vol.2 -imagines and preferences彡Onde histórias criam vida. Descubra agora