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- família e seleção -

ELA TINHA ONZE ANOS, o pai tinha falecido há cinco anos, e sua mãe merecia uma nova oportunidade de envolver com o amor

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ELA TINHA ONZE ANOS, o pai tinha falecido há cinco anos, e sua mãe merecia uma nova oportunidade de envolver com o amor. Às vezes, se tornava uma garota difícil, mas sempre pensou no melhor pra sua única família. Sua mãe era seu tudo, então, quando soube que ela tinha começado um novo relacionamento, tentou apoiá-la ao máximo, mas sempre desconfiava de tudo. Quando se tem algo raro unicamente seu, se faz de tudo para não quebrá-lo.

Foi em um domingo à noite, quando Clarice estava levando sua filha à um parque de diversões. As duas estavam ansiosas, adoram aqueles momentos unicamente delas. Só não contavam com imprevistos.

- Ai, Gabi, eu acho que o pneu furou. - Clarice bufou.

- Tá tudo certo, mamãe, acontece. - Gabi respondeu.

A mais velha saiu do carro para verificar se realmente o pneu havia furado. E não é que furou mesmo?
Ela xingou milhares de coisas, baixinho, não queria que a filha escutasse. E como um anjo, pronto para prestar socorro, ele apareceu. Em um carro prata, que encostou bem atrás das Bouttini.

- Está tudo bem por aqui? - Ele perguntou.

- O pneu furou, e eu estava levando minha filha para dar um passeio.

- Acho que tenho um estepe aqui, calma. - Ele sorriu, indo de encontro ao seu porta-malas.

Clarice agradeceu pelo menos oito vezes enquanto o belo homem prestava a ajuda. Demorou cerca de uns quinze minutos, mas, enfim, terminou.

- Estou muito agradecida, mesmo.

- Que nada. Prazer, me chamo Adenor, mas meus amigos de chamam de Tite. - Ele estendeu a mão, que logo foi apertada por Clarice.

- Meu nome é Clarice. Mais uma vez, obrigada pela ajuda. - Ela respondeu, sorrindo, não percebendo que ainda segurava a mão quente do homem.

Ficaram ali por alguns segundos, apenas se olhando, ambos com sorrisos nos olhos. Se separaram apenas quando uma voz doce os fez voltar para a realidade.

- Mamãe, por que demorou tanto?

- Gabi, filha, por que saiu do carro? Já estou indo.

- Essa menininha linda é sua filha? - Tite se abaixou para falar com ela. - Olá, me chamo Tite, qual seu nome?

- É Gabriela.

- Que nome lindo, Gabriela, um prazer te conhecer. - Ele estendeu, a cumprimentando. - Bom, espero que tenham ainda uma ótima noite.

- Como posso lhe retribuir? Nos ajudou muito hoje.

Então, ele lhe sorriu. Trocaram o telefone naquela noite e começaram a manter contato. Conforme o tempo ia passando, se tornavam cada vez mais próximos. Engraçado foi quando houve o pedido de namoro, Tite pediu a mão de Clarice para Gabi, que mesmo ainda com um pé atrás, concedeu sua benção.

𝘙𝘢𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘰𝘱𝘢 - 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘺 𝘔𝘢𝘵𝘩𝘦𝘶𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora