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- gol de bike -

O HOTEL ACORDOU EM FESTA, até mesmo os próprios funcionários estavam eufóricos pois foram contagiados com a energia avassaladora que emanava, tanto dos jogadores, quanto de toda a comissão técnica da seleção brasileira

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O HOTEL ACORDOU EM FESTA, até mesmo os próprios funcionários estavam eufóricos pois foram contagiados com a energia avassaladora que emanava, tanto dos jogadores, quanto de toda a comissão técnica da seleção brasileira. Finalmente era o dia do primeiro jogo do Brasil na Copa do mundo de 2022.

Conseguiam ouvir as risadas e os gritos altos dos jogadores da entrada do Hall, aquele café da manhã estava sendo um pouco diferente dos anteriores. Sim, em todos os outros haviam inúmeras brincadeiras que uns faziam com os outros, mas daquela vez, o nervosismo, a ansiedade e a felicidade ficavam escondidos no meio de cada tiração ou pegadinha diária.

Gabriela não estava indiferente dos demais, não conseguia esconder a alegria e também, as expectativas para o jogo. A garota tinha a plena certeza de que a vitória estava em mãos, fazendo seu pai rir, concordando e no fundo, suplicando, para que a filha estivesse com a razão.

Arrumando seus cabelos em um rabo de cavalo, vestindo seus jeans pretos rasgados junto com sua camisa amarela da seleção brasileira, que levava o nome de Vinícius Jr e o número 20, Gabi passou uma tira de gliter verde em cada uma de suas bochechas e desceu até o refeitório, onde todos os membros responsáveis pela possível vitória estavam tomando café.

– Bom dia, meus queridos. – Gabi cumprimentou os jogadores sentados na primeira mesa, e se direcionou até onde estavam os seus garotos favoritos, soltando uma risada quando percebeu que haviam guardado um lugar para ela entre Antony e Vinícius. – Adoro o fato de vocês já guardarem meu lugar, o que seria de vocês sem mim?

– É a nossa panelinha, Gabi, não explana. – Richarlison sussurrou, fazendo todos que estavam na mesa rirem.

A panelinha se resumia em: Antony, Martinelli, Richarlison, Rodrygo, Vinícius, Paquetá e Casemiro, e as vezes, Neymar Jr.

E claro, Gabriela Bouttini.

– E qual o número que cê tá usando, Gabs? – Casemiro perguntou, fazendo-a sorrir e se virar para mostrar a todos.

– Que babação. – Rodrygo bufou.

– Cala a boca, bebezão, eu posso. Eu tenho essa moral, vocês não. – Vini sorriu, orgulhoso, se gabando, e deu um beijo na bochecha de Gabi.

– Mó tiração, ein, Gabriela, gostei não. – Rodrygo continuou.

– Mas cê não tá de titular hoje. – Gabi sorriu fraco. – Só queria dar uma força. E outra, próximo jogo eu uso a sua.

– Ixi, e a minha, Gabriela? Vai usar quando? Eu pensei que só não tá usando a minha porque eu não ia jogar. – Antony arqueou uma de suas sobrancelhas.

– Perdeu, cara, se manca, ela só usa a dos melhores. – Richarlison riu, fazendo um high-five com Vinícius.

– Não acho, ela não disse que ia usar a minha, então ela não usa a dos melhores. – Martinelli riu.

𝘙𝘢𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘰𝘱𝘢 - 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘺 𝘔𝘢𝘵𝘩𝘦𝘶𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora