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- esposa troféu ou professora de matemática? -

- esposa troféu ou professora de matemática? -

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O BARULHO DO CELULAR VIBRANDO DENTRO do travesseiro fez Gabi despertar, e ao olhar o nome na tela, ela sorriu. Era uma ligação de seu pai, a convidando pra fazer a primeira refeição do dia juntos, assim como sempre faziam no Brasil. Ah, como eles estavam com saudades do seu país, do seu lar. Não foi nada difícil para Gabi aceitar, afinal, sentia falta de passar mais tempo com o pai na ultima semana, contudo, ela entendia que ele estava ocupado com o trabalho, e o seu trabalho era importante, afinal, a copa do mundo estava em jogo, e ela não se importava em perder alguns dias da atenção de Tite, contanto que ele consiga trazer a Taça.

A menina pulou da cama, se jogando em baixo do chuveiro, com a animação de uma criança de seis anos. Ela tinha costume de pegar qualquer roupa no guarda-roupa, o que não sabia era que todas as vezes, as escolhas a favoreciam muito. Dessa vez, escolheu uma camisa de ombros de lã branca, com as mangas compridas e um jeans azul tradicional, vestiu seus chinelos e desceu até a ala de refeições, encontrando o pai com um sorriso, a encarando.

Ela sorriu de volta, ao perceber que embora alguns jogadores estivessem no cômodo, na mesa seriam apenas eles dois. Não que ela não gostasse da companhia dos garotos, longe disso, mas estava feliz por ter um momento a sós com o pai.

- Bom dia, minha bonequinha. - Tite a cumprimenta, dando-lhe um beijo na bochecha quando ela se aproxima.

- Bom dia, papai. Faz um tempo que não fazemos isso.

- Me perdoa, Gabi, estou andando tão ocupado nos últimos dias, esses garotos tem que estar preparados, eles já são muito talentosos, mas eu tenho que tentar melhorá-los ainda mais.- Ele suspira.

- Pai, não tem problema nenhum, quero aquela taça como qualquer um aqui. - Ela sorri. -  Aliás, tenho novidades. Lembra da cafeteria que eu conheci? Eu lhe falei sobre ela.

- Sim, e lembro do rapaz que conheceu também, qual o nome dele mesmo? Taylor?

- Tyler, sim. Então, nós nos aproximamos desde aquele dia, ficamos conversando. - Tite arqueia uma de suas sobrancelhas. - Não desse jeito. - Gabi logo o corta. - A questão é que, ele e mais alguns amigos criaram tipo uma organização de leitura de contos para crianças.

- Que incrível!

- Sim. São contos infantis, e ele me chamou para assistir à uma das leituras, e se eu quiser, poderia ler também. Começaram apenas eles, mas o projeto foi tão benéfico, que começaram a chegar até voluntários.

- Fico muito feliz, atitudes assim são muito bonitas e difíceis de serem encontradas. Você já se decidiu se irá ler ou apenas assistir? - Ele pergunta, tomando mais um gole de seu café.

𝘙𝘢𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘰𝘱𝘢 - 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘺 𝘔𝘢𝘵𝘩𝘦𝘶𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora