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IZA BLAKE
quando acordei pela manhã, o vi do me lado com muito mais clareza do que na noite anterior, quando nao havia nada de luz. ele estava descansando e parecia inocente como nunca vi antes

o sol ainda estava nascendo, e logo meu pai chegaria para me acordar

— robin, você precisa sair — o chacoalhei sem sucesso

não era possível que ele iria ficar ali de boa deitado. aquilo daria um baita problema

— vamos, acorde — eu mexi em seu braço — ai que droga, anda sai daqui robin — chacoalhei com mais força e ele quase caiu da cama, mas finalmente acordou

robin se espreguiçou relaxado e eu quase o dei um soco. logo estaríamos os dois muito encrencados

— finalmente em. sera que da pra você sair? eu acho que ninguém acordou ainda, da tempo de ir pro quarto do finney — falei irritada

robin se sentou na cama e ficou me olhando com um sorrisinho. provavelmente ainda estava com sono. ele se aproximou de mim para me dar um beijo mas me afastei e apontei pra porta

— tá tá eu já entendi, ir pro quarto do seu irmão e fingir que estive lá a noite toda, já entendi — ele passou a mão no rosto, e disse com a voz rouca por conta do sono

— se já entendeu tá fazendo o que aqui ainda?

ele continuou sentado parado, como se seu corpo não tivesse entendido o que ele deveria fazer. eu estava prestes a sentar na cama para lhe dar um tapa, um empurrão, um soco, ou um beijo
qualquer coisa que o fizesse sair dali

ele já prevendo que eu o empurraria dali, levantou as mãos em sinal de rendição e deu um sorrisinho malandro

— ok ok eu tô indo

robin se levantou e antes de sair me deu um selinho. essas coisas que ele faz me leva a questionar tudo. ele nem parecia o mesmo cara, assim, tão delicado. eu nem esperava que ele estivesse aqui quando eu acordasse

ele foi para o quarto de finn e não escutei nenhum outro ruído. esperei apenas meia hora para me levantar e ir tomar banho.

no resto do dia, eu e robin nos ignoramos totalmente, e até mesmo da semana, acho que ficamos tanto no sábado que ja não precisávamos de mais nada, mas por um outro lado, eu queria

𝐃𝐄𝐒𝐀𝐋𝐈𝐍𝐇𝐀𝐃𝐎, robin arellano Onde histórias criam vida. Descubra agora