NEW BUT SEEMINGLY OLD ENEMIES

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Faith Charlotte Mikaelson
Louisiana — New Orleans

Enquanto eu estava feliz com Christer. Havia acontecido um massacre em Algiers. E pelo que tudo indicava, todos eram seres sobrenaturais. Algo em mim dizia que aquilo era muito maior do que qualquer outro massacre, era uma declaração de guerra.

— Se o Elijah estivesse aqui já teríamos feito alguma coisa. — Tia Bekah diz assim que eu saio do Complexo, encontrando a minha família na passeata da Bourbon Street.

— Mas ele não está, Rebekah. — Tio Kol afirma e começa a caminhar com todos que estavam ali em honra aos mortos.

— Ele só está estressado. — Tia Freya diz assim que percebe o quão rude o irmão foi.

— E isso lhe dá o direito de ser grosseiro? E o mais importante, mandar em nós? — A vampira sai andando atrás do irmão para começar uma longa briga.

— A Rebekah tem razão. — Josh diz ao lado do meu avô, enquanto começamos a caminhar todos juntos. — Temos que ir atrás de uma explicação.

— Uma explicação que trará mais problemas, Josh. — Vincent afirma olhando para todos os lados como se estivesse sendo perseguido.

— Está tudo bem? — Questiono.

— Está sim garotinha. — Ele afirma com um sorriso forçado.

Vincent poderia ser ótimo em várias coisas, mas uma coisa que eu aprendi com o meu pai, foi perceber a pior de suas ações, a mentira. Ele sabia que tinha algo mais por trás, e eu só precisava de tempo para descobrir.

— Isso não irá dar certo. — Henrik diz olhando mais para frente onde os irmãos mais velhos brigavam, lado a lado.

— Rebekah ficará bem. — Tia Freya diz.

— Não é com ela que eu tenho medo que algo aconteça.

— Vai ter uma vigília no Rousseau's, alguém vai querer ir comigo? — Tia Davina questiona.

— Eu irei. — Digo a fazendo sorrir.

Tia Davina até hoje foi a única que não tentou uma intervenção, seja ela qual for. Ela apenas continuava a me tratar como a sua garotinha, a mesma garotinha que fez um colar para ela aos sete anos de idade.

Na atual parte da minha vida, era bom a constância. Ela era a única coisa constante na minha vida, ela não mudava por nada. Era diferente do tio Finn que não queria conversar comigo sobre tudo, ele parecia ter medo de não saber o que fazer. Ou o tio Kol que tinha pegado uma responsabilidade que não era sua. Tia Bekah que achava que eu estava magoada demais para conversar com qualquer um. Vovô que apenas queria entender o que se passava na minha cabeça. Tio Ben que tentava me fazer esquecer de tudo. Tia Freya que tentava dar conselhos que de nada adiantavam. Keelin que parecia não saber ao certo como ajudar. Josh que sentia muito por mim, e ao menos conseguia começar uma conversa por isso. Ou até mesmo o coitado do Adam, que parecia não saber o que dizer. Mas a tia Davina sabia como continuar, ela sabia o que eu precisava.

Assim como o meu pai, ela sabia lidar bem com a minha mãe. E talvez isso a fez lidar tão bem comigo durante toda a minha vida. Não era como o tio Finn que trazia a parte perdida de mim, com a tia Davina era diferente de uma forma que eu não sabia explicar, era como se eu nunca tivesse sido a antiga Faith, mas sempre foi sua sobrinha e ela nunca se importou como eu era, apenas me amou.

Mas por incrível que pareça, eu não estava me sentindo engasgada em voltar. Eu só não sabia ao certo qual era o sentimento, eu não estava obviamente, completamente, intensamente, verdadeiramente, absurdamente, feliz. Eu poderia tolerar o meu tempo naquela cidade.

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