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Por um momento, passou os braços pelos ombros de Carlo, fazendo-lhe se aproximar demasiadamente, mas, para quem visse, era apenas um comportamento fraternal. Olhando nos olhos do outro, via-se que não havia nada voltado para esse sentido...

— O senhor pode agir assim com um subordinado? — Carlo sussurrou.

— Nunca ouvi reclamações.

Carlo suspirou e cedeu, deixando-se ser guiado ao depósito de vinhos. Estava mesmo com fome e se perguntava se Rhaz e Chanyeol eram humanos, depois de passarem tanto tempo sem uma refeição. Entrando na construção alta, ali ficavam alguns andares, com buracos redondos nas paredes, acomodando gentilmente os barris de vinho.

Para a surpresa de Carlo, já havia uma mesa ali. Chanyeol caminhou até a pequena mesa redonda que ficava no centro, em meio a barris empilhados. O maior puxou uma das cadeiras, aproveitando a aproximação de Carlo para lhe oferecer o lugar.

— Espere por mim aqui. — disse Chanyeol ao sair.

Carlo o perdeu de vista e ficou sozinho por tempo suficiente para decorar as portas e janelas do local. Além disso, imaginou por que o capo tomaria vinho em um lugar quente e úmido como esse uma vez que tinha uma sala de estar do tamanho de uma casa.

Chegando à uma adega cilíndrica, Chanyeol buscava por uma garrafa de vinho envelhecido, maturado na medida certa. Escolheu uma garrafa de 10 anos antes. Pegara duas borgonhas de vidro e colocou-as entre os dedos.

Em seguida, voltou para Carlo e juntou-se a ele à mesa.

— Eu poderia ter ido pegar para o senh... — começou a levantar, inclinando-se para pegar as taças e a garrafa.

Carlo se calou quando Chanyeol lhe devolveu um olhar repreensivo.

Eu vou servi-lo.

Estendeu uma taça para Carlo que, aceitando-a, bebericou um pequeno gole, sentindo um gosto suave, bebendo calmamente. 

— Depois de hoje, devo a você um jantar.

Chanyeol não era ruim em ler a cara de fome de outra pessoa, ao que parecia. Carlo apenas assentiu. Enquanto permanecia na 2º taça, Chanyeol já consumia a enésima delas, juntamente com alguns pedaços de brie

Carlo perguntou-se onde poderia encontrar um chocolate que seja. Se sentia ansioso. Faltava-lhe algo. Parecendo adivinhar este pensamento, Chanyeol lhe ofereceu uma embalagem branca de pontas douradas.

Bomboloni. — ofereceu. — Para você.

— Obrigado, capo... — Carlo não conteve um sorriso. — Mas como sabia? — completou, falando mais para si mesmo.

— Combina com o momento, não acha?

— Aparentemente...

— Então, você gosta? — Chanyeol se interessou pelo assunto. Carlo assentiu. — De qualquer um deles?

— Sim... — pensou por um segundo — Eu poderia comer qualquer um deles... — Carlo enfiou um doce na boca, devagar.

Chanyeol sorriu de canto. Em seguida, corou. Carlo não soube se por causa da bebida ou pelo seu embaraço que ficou perceptível ao capo. Ele não sabia que Chanyeol havia acompanhado o movimento de seus lábios, o toque de seus dedos — e achou isso a coisa mais doce que já vira. 

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⏰ Última atualização: Dec 16, 2022 ⏰

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