Eu e Richarlison ficávamos há mais ou menos cinco meses e hoje ele tinha um jogo importante pela seleção brasileira e estava muito tenso, o jogo começaria em trinta minutos e eu já estava no estádio, como sempre. Observo seus músculos tensos enquanto ele se aquece ao lado de seus companheiros de time. Ele sai de perto dos garotos e vem em minha direção, no momento estou sentada no banco de reservas apenas observando, porém quando o jogo começar terei que ir para a arquibancada.
- Está gostando da vista? - Questiona Richarlison, se aproximando.
- Acho que você ficaria melhor de outro jeito. - Dou de ombros, sorrindo para ele.
- Quem sabe mais tarde? Se você se comportar direitinho eu posso te dar o que quer. - Ele se senta ao meu lado e aperta minha coxa. - Já te falei o quanto você fica gostosa nessa camisa do Brasil escrito Richarlison?
- Todo dia, meu amor. - Observo sua reação. Nunca havia chamado ele de amor, assim como ele também nunca havia feito o mesmo comigo.
- Do que você me chamou? - Ele sorri, com uma sobrancelha erguida.
- De Richarlison, como sempre. - Dou de ombros.
- Não, repete. - Ele sorri ainda mais se virando para mim.
- Meu amor. - Ele ataca meus lábios.
- Ei, estamos na frente de todo mundo. - Digo me afastando.
- Não seja por isso, temos cinco minutos. - Ele me puxa pelo braço até um corredor e entra na salinha de limpeza, trancando a porta.
Richarlison me pressiona contra a porta e eu arfo, ele desce seus beijos por meu pescoço, sugando minha pele e brincando com sua língua. Puxo seus curtos cabelos o direcionando de volta até minha boca. Ele pressiona seu membro em minha intimidade e eu solto um gemido baixo com sua rigidez já presente.
- Porra, você é a mulher mais gostosa que já vi. - Ele volta a me beijar com mais intensidade. - Eu poderia fazer muitos bebês em você agora mesmo.
- E eu deixaria, mas você tem que jogar, meu amor. - Ele sorri e se abaixa, voltando a me beijar.
- Eu não ligo, podem colocar o Gabriel Jesus no meu lugar. - Ele murmura contra meus lábios.
- Olha, vamos fazer um acordo. - Ele faz biquinho quando me afasto. - Que tal você ganhar o jogo de hoje e mais tarde eu te dou tudo o que você quiser?
- Tudo que eu quiser? - Ele pergunta e eu afirmo.
- Tudinho. - Ele sorri e se afasta um pouco. - Mas só se você ganhar, você sabe o tanto que esse jogo é importante e eu não quero atrapalhar seu desempenho em campo.
- Com isso aí eu vou ganhar do time adversário de goleada, gatinha. - Rio de sua fala e logo em seguida o abraço.
- Não se machuque, ok? - Peço para ele, com o rosto afundado em seu peito. Adoro a maciez de seus músculos e seu perfume.
- Você está preocupada comigo é? - Ele me aperta em seus braços.
- Eu sempre me preocupo com você, bobão. - Sorrio para ele que ergue meu queixo e me beija.
- Gatinha? - Me chama, após alguns segundos.
- Sim, amor? - Pergunto, ainda de olhos fechados.
- Eu acho que te amo. - Abro os olhos e congelo em seus braços, tentando identificar algum tom de brincadeira em sua fala.
- O que disse? - Me afasto de seus braços.
- Que eu te amo. - Ele sorri e me dá um selinho nos lábios, em seguida beija minha bochecha, minha testa e a ponta do meu nariz.
- Richarlison, para de comer sua namorada e vem logo, estamos atrasados. - Antony diz batendo na porta.
- Tenho que ir, gatinha. - Ele me dá um beijo caloroso e abre a porta, saindo pela mesma enquanto Antony me cumprimenta, logo em seguida apontando para seu próprio pescoço e então percebo que ele está sinalizando para um possível chupão que Richarlison deixou em meu pescoço. Saio envergonhada e ele solta uma risada, indo atrás do companheiro de equipe para implica-lo.
O jogo tem seu início poucos minutos depois que eu chego em meu local nas arquibancadas, ainda chocada com a fala de Richarlison. Hoje é a final da Copa América e estamos todos nervosos então talvez Richarlison tenha falado isso na pressão do momento. Já estamos no segundo tempo da partida e até agora nenhum dos times fez gol, seguro forte na estrutura de aço que separa os torcedores do campo quando Richarlison se aproxima do gol e então, ele marca o primeiro gol, abrindo o placar.
Vejo o jogador correndo em minha direção e levantando sua camisa, mostrando outra que estava por baixo com uma frase escrita, demoro um pouco para conseguir enxergar do que se trata e quando vejo, congelo. " Ei, gatinha, você aceita namorar comigo?", um sorriso se abre no meu rosto e eu aceno freneticamente, dizendo que sim, ele aproveita da distração dos guardas e sobre rapidamente onde estou e me beija, voltando para o campo logo em seguida. Depois de uns cinco minutos, Richi marca mais um gol e o dedica novamente para mim. Ao fim do jogo, o Brasil ganhou por 3x1, sendo dois gols de Richarlison e um de Raphinha. Quando a partida acaba, um guarda vem até mim e me guia até onde Tite está.
- Irei lá com eles receber a taça e você fique aqui, ok? - O treinador me avisa e eu aceno, me sentando em um dos bancos do time reserva.
Pouco tempo depois a cerimônia acaba e Richarlison corre até mim, me enchendo de beijos. Sorrio com a vitória e o parabenizo, indo até seus colegas de time e fazendo o mesmo.
- Vamos, meu amor. Estou cansado e você me prometeu uma coisinha. - Ele sussurra no meu ouvido e me puxa pela cintura, me tirando da roda de jogadores que se formava.
Espero por Richarlison na porta do vestiário enquanto ele pega suas coisas e toma um banho enquanto eu converso com Antony, que veio aqui com o intuito de não me deixar sozinha.
- Achei que vocês já namorassem. - Diz o jogador.
- Não, estávamos ficando há 5 meses e eu não fazia ideia que ele iria me pedir em namoro no meio do jogo de hoje. - Sorrio, ainda chocada. Richarlison sai do vestiário e lança um olhar para Antony que revira os olhos e sai, se despedindo de mim.
- Vamos para casa, gatinha? - Concordo e o sigo, segurando em sua mão.
O caminho para a casa de Richarlison dura em média uns trinta minutos, mas hoje ele parecia determinado a chegar o quanto antes até que uma chuva muito forte nos atinge e ele resolve parar o carro no acostamento. Ficamos por cinco minutos em silêncio até que Richarlison se pronuncia.
- Vai pro banco de trás. - Ele diz, sua voz soando urgente. Obedeço, fazendo um grande malabarismo para conseguir ir para o banco de trás sem ter que sair do carro. Quando me acomodo, ouço a porta da frente do carro se abrir e logo Richarlison entra na parte de trás do automóvel, se acomodando ao meu lado. Não demora muito até que ele ataque meus lábios novamente, mais sedento que antes. Monto em seu colo e sinto sua ereção ainda maior. Rebolo em seu colo e ele logo abaixa suas calças e puxa minha saia para cima, arrancando minha calcinha, logo sinto seu membro me invadir por inteira e solto um gemido, o sentindo empurrar mais forte e fundo. Richarlison segura meu queixo e me beija no mesmo ritmo de suas estocadas. Minutos depois sinto minhas pernas bambas e minha intimidade se aperta, avisando sobre o clímax que está próximo.
- Ah, porra. - Richarlison goza no mesmo momento que eu. Nossas respirações ofegantes se misturam e eu encaro seus olhos, sorrindo.
- Ei, gatinho. - O encaro.
- Sim?
- Eu te amo. - Vejo seu sorriso e logo em seguida ele me beija novamente e começamos tudo novamente.