Pode conter erros gramaticais que passaram desapercebidos por mim, boa leitura.
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Pov
SakuraObservo as costas do Itachi conforme ele se afastava.
- Sakura, você está bem? - Indaga a Ino se abaixando do meu lado.
- O que ouve? Alguém se feriu? - Pergunta o instrutor Iruka saindo de dentro do Colégio junto com alguns alunos e observando a estátua caída e despedaçada perto de mim. Ino enlaça seu braço em volta do meu, me ajudando a levantar.
- Você está bem? - Pergunta novamente a garota. Aceno vagamente confirmando que sim, apesar de quase ter morrido sim, tô ótima, só é muito estranho uma escultura dessa magnitude, com tantos anos de "vida", ter caído tão de repente assim. Quer dizer, essa estátua certamente recebe seus devidos cuidados, e sendo tão antiga assim, decerto é manuseada corretamente. A manutenção tem que ser feita regularmente. Mas, quem sou eu pra falar alguma coisa? Não entendo nada de estátuas, afinal não é como se eu tivesse tido uma outra vida e nela fosse uma escultora ou algo semelhante.
Endireito-me e falo na direção de Iruka:
- Eu estou bem senhor Iruka.
- Certo, de qualquer forma passe na enfermaria. - Digo que sim e sigo meu caminho, de soslaio vejo o Neji olhar pela janela da biblioteca a aglomeração feita pelo meu quase acidente. Em vez de fazer o percurso até a enfermaria, faço até o banheiro, chegando lá vou direto para a pia, visualizo minha imagem no espelho. Continuo me encarando buscando forças pra aguentar esse lugar e essas pessoas, se eu não conseguir segurar as pontas por aqui vou acabar sendo mandada para um hospital psiquiátrico e isso não pode acontecer. Ouço um barulho de porta sendo aberta e acabo percebendo que não estava sozinha, da cabine do banheiro sai uma menina da minha idade com longos cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor que o de Neji. Ela segue em direção a pia lavando as mãos.
- Você não devia estar aqui sem uma autorização. - Diz terminando de lavar as mãos e secando-as no papel.
- Ah, eu só...
- Não, não, não. - Me interrompe. - Foi uma piada. - Ok, então tá né. Pego minha bolsa no chão.
- Me desculpa, sem graça? - Pergunta se referindo a piada. Não sei porque, mas decido me abrir um pouco com ela.
- Eu só tive um dia difícil.
- Bem vinda ao Internato Cherub. - Fala ironicamente, jogando o papel no lixo e abrindo os braços.
- Esse lugar é...
- Maluco. - Completa a minha frase.
- Sou Hinata Hyuga, mas pode me chamar de Hina. - Profere oferecendo sua mão para um aperto.
- Hyuga? - Estranho ela ter o mesmo sobrenome do bad boy e uma grande coincidência, ela não parece ter a mesma energia que os participantes daquele grupo têm, fora que nunca vi ela junto com eles.
- Pela surpresa já deve ter conhecido o Neji. Tenho parentesco com ele, um primo distante ou algo assim, não somos muito próximos. E você é Sakura Haruno mas todos te chamam de Saky. - Como ela sabe disso? Cruzes, será que é vidente? Nuca se sabe. - Transferida pra cá de um colégio estadual na Carolina do Norte com 9.1, impressionante. - Franzo as sobrancelhas sem ter ideia de como ela adquiriu essas informações, será que ela realmente é uma vidente e sabe tudo isso de mim, apenas com com aperto de mão?
- Como você sabe disso? - Questiono curiosa pela resposta, afinal, uma menina que te aborda no banheiro e sabe sobre a sua vida sem você nunca ter visto ela é no mínimo estranho, vai que ela é uma psicopata? Ou pior. Uma stalker. Horror de gente assim, que aborda os seus ídolos não respeitando eles e sufocando-os. Já fui assim? Já, mas não estamos falando da minha pessoa.
- Investiguei demais?
- Um pouquinho. - Acho graça na maneira dela de agir.
- Desculpa. - Mostra-se arrependida. - Acontece que essa escola é pequena, bem pequena mesmo e não acontece muita coisa. Você é nova, inteligente, bonita, então chama bastante atenção.
- Legal. - Não sei o que dizer referente a essa abordagem.
- É o seguinte, eu vou sair, deixá-la a vontade e aí depois se tiver numa boa, você talvez possa esquecer que eu te abordei no banheiro quando você só queria ficar sozinha, e eu fiquei falando sem parar porque não consigo me controlar, como agora e me dá outra chance? Eu vou nessa. - cospe tudo depressa sem respirar, em seguida se vira pra sair do banheiro.
- Hina? - a chamo antes dela sair do ambiente.
- Oi. - Diz antes de fechar a porta.
- Talvez você possa me levar até os dormitórios? Ainda estou meio perdida.
- É claro. - Ajeito minha bolsa no ombro e saio em sua companhia. Caminhamos até o meu quarto, chegando em frente a minha porta convido a garota para entrar.
- Legal o que fez na parede. - Declara referindo-se a pintura na parede em cima da cama.
- É, o quarto estava bem sem graça, já que vou ficar aqui, resolvi colocar as coisas do meu jeito. - Digo indo ao banheiro.
- Então, o que fez pra acabar nesse lugar? - Pergunta como quem não quer nada, deitada na minha cama.
- Eu vejo coisas que não existem. - Espero pela sua reação, mas por algum motivo ela não parece surpresa. - Beleza, porque você não está surtando como qualquer pessoa normal faria?
- Primeiro, nunca fui normal e segundo, eu já sabia.
- Como?
- Eu auxilio na secretária. Sendo assim, tenho acesso a algumas fichas de alunos. - Finalmente compreendo, é por isso que ela sabe aquelas coisas sobre mim, mas, será que ela sabe de tudo?
- Você... - Não termino a frase, mas pelo visto ela entendeu o que eu queria perguntar pois acaba com a dúvida.
- Sim Saky, eu tenho acesso a ficha do Itachi caso queira fofocar sobre ele. - Sério isso? Não era sobre o que eu queria saber, mas é útil de toda forma.
- E... Você sabe tudo a meu respeito? - Espero angustiada pela sua resposta.
- Sim. Quer dizer, não tudo. Só o que se encontra na ficha. Mas eu sei sobre o acidente e sobre as sombras. - Legal, ela só sabe de tudo que eu não queria que ela e nem ninguém soubesse.

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Infinitely yours
RandomDizem que todos nós estamos destinados a encontrarmos nossa alma gêmea. Também falam que em alguns casos você até já encontrou com ela, mas é como dizem, as almas gêmeas estão destinadas a se encontrarem, não ficarem juntas. Sakura nunca acreditou...