Prólogo

2.3K 121 5
                                    


Arnold Smirnov

Desde que Simon decidiu ir de vez para a Ítalia fiquei responsável pela concessionária aqui na Rússia. Mal posso viajar o único momento que saí foi para ir ao casamento do Nicholas e ainda sim tive de voltar no dia subsequente.

Maldito Smirnov, abusa da minha boa vontade eu vivia viajando e agora tenho que ficar aqui, ao menos antes eu podia trabalhar de diversos lugares, mas como tenho que estar à frente das vendas e compras de automóveis e peças não posso exatamente fazer isso a quilômetros de distância.

Sequer venho tendo tempo de ajudar meus irmãos nas coisas da máfia e puta merda, faz mais de uma semana que não transo.

Estou nesse exato momento avaliando novos veículos para a efetivação da compra e a minha secretária não para de trazer ainda mais papéis, minha mesa esta cheia. Seria de fato melhor ver tudo num arquivo pelo computador, mas as vezes faço isso pois sei que atrasa ela e também no computador tenho de usar óculos por conta da visão que fica abalada, o que odeio.

Estava avaliando um novo modelo que possui um motor incrivelmente potente, que chega me estimula a querê_lo quando fui interrompido pelo telefone tocando.

-Sim senhorita Alya.. -atendi.

-O senhor Simon Smirnov quer falar com o senhor, posso passar a ligação? -pra ela parecia um tormento ter que falar comigo, e isso tudo porque temos somente uma semana trabalhando oficialmente juntos.

-Não, diga que não posso atender. -falei e ela em seguida desligou na minha cara.

Voltei outra vez a ver os papéis, e outra vez fui interrompido, mas dessa vez pelo meu celular sobre a mesa.

Quando olhei a chamada me deu vontade de desligar, o Simon é um chato insistente.

Ligação on

-Oi chefinho. -falei para lhe irritar.

-Não fode Arnold.. -disse me retalhando.

-Queria eu. -dei um suspiro abatido..

-Porquê não me atendeu idiota? -disse bravo e retirei o celular da orelha pondo sobre a mesa no viva_voz. -E que história é essa da Alya esta te passando telefonemas? -bradou. -Ela não é sua secretária somente idiota, essas funções banais pode ser feita por outra pessoa, a Alya esta ai para ser seu braço direito. -o Simon realmente é insuportável.

-Foi só pra isso que ligou, porque pedi pra idolatrada Alya me trazer um café? -debochei.

-Você fez ela fazer o que? -disse bravo do outro lado da linha.

Me lembrei o motivo dela não gostar de mim e sorri ao recordar_me a eventualidade.

Cerca de uma semana atrás

-Olá senhor. Sou Alya Cross.. -estava tão ocupado que sequer olhei a mulher que havia entrado. -Serei sua secretária na ausência do senhor Simon. -não fazia ideia de ao menos em que direção ela estava.. -Posso lhe ser útil em algo?

-Sim, me traga um café. -falei e sem lhe olhar gesticulei com a mão para que saísse.

-Receio que tenha confundido minha função aqui e não é esta senhor.. -parecia perder a paciência em sua tonalidade de voz.

-E o que uma secretária faz?! -debochei.

-Pois sei exatamente qual é a minha função e se não me der uma função de fato apropriada para o que o senhor Simon me contratou estarei em minha mesa. -ela é pavil curto.

Ainda que não fosse minha intenção ofendê-la, mas ainda assim não foi pra tanto a ponto de eu lhe pedir perdão.

Momento atual..

-Quero que reveja seus passos Arnold, Alya é extremamente importante e inteligente, não podemos perder alguém com esse talento. -mesmo que a extressadinha me irritasse tinha que ser sincero, ela é de fato tudo isso.

-Ok, agora vá até o assunto, sua protegida entra a cada trinta minutos com mais uma pilha de papéis para que eu avalie.. -bufei irritado.

-Liguei para informar que fechei um contrato com uma montadora e em breve peças irão ser encaminhadas para aí, pois é mais próximo.. -disse, e somente agora que sou informado. -Desculpa não ter falado antes, mas tive que resolver várias coisas.

-Compreendo. -eu de fato entendia, mas ainda sim me cansava.

-Obrigado. -disse e ficou em silêncio alguns momentos. -E Arnold. -voltou a me chamar. -Você tem sido meu braço direito na empresa aí, na verdade todos vocês pois ainda tem a máfia. Só que sei que você tinha uma vida nômade a qual gostava antes disso tudo e cara, não quero que isso tudo te asfixie, então se quiser... -não o deixei finalizar.

-De fato é um trabalho cansativo, mas eu gosto do que faço aqui, e a minha vida nômade se dava por eu não querer ficar no mesmo lugar que Bóris.. -de fato era verdade, eu enfim estava em conexão com a minha família. -Pode ficar tranquilo que cuidarei de tudo aqui e a esquentadinha vai ser mais bem vista por mim em sua função..

Somos uma família e isso nós só podemos sentir depois da vinda do Simon e tudo que veio junto, tipo aquelas minicópias fofas que são a cara dele.

...

Fiquei tanto tempo preso no escritório que nem me dei conta das horas, somente vi que era noite ao olhar brevemente pela vista da janela. Arrumei então minhas coisas e ao sair vi que todos já haviam saído inclusive a Alya.

Foi um dia cheio, e nada melhor para desestressar que sexo, então ao invés de ir pra casa preferi ir direto para boate mais lotada e movimentada da cidade.



Sejam bem-vindas ao primeiro spin-off😉 vai ter todos os gêmeos, serão breves, mas acredito que vão gostar então venham comigo.

As postagens serão sempre aos domingos deste livro!!
Amo vocês e Feliz Natal

Arnold- Spin-off de Os Ceos da MaffiaOnde histórias criam vida. Descubra agora