Arnold- Spin-off de Os Ceos da Maffia

capitulo 7

Arnold Smirnov

No decorrer dos últimos tempos parece estar ocorrendo tudo bem entre mim e a Alya, sem tantas divergências no trabalho. E hoje com a sua ausência senti falta do seu jeito mandão ao qual adoro por ela ser tão baixinha e exigente.

Pensei em lhe ligar e até o fiz, mas desliguei em seguida, pois não faço ideia do que iria perguntar ou dizer, e sequer tenho a quem perguntar para saber dela, puta merda, não sei o que vem ocorrendo comigo e muito menos o porquê dessa situação me deixar tão desconcertado.

Fiquei trabalhando até mais tarde, quando vi que já estava quase anoitecendo e alguém batia à minha porta.

-Pode entrar.. -sinalizei sem retirar minha concentração dos papéis que de repente não pareciam fazer sentido.

-Senhor Smirnov, tem algo em que lhe posso ser útil.. -Diana dizia atraindo minha atenção, as vezes acho incrível como ela não se toca que ja percebi suas insinuações. -Vim ver pois ja esta tarde e não saiu do escritório..

Como terça que vem é um feriado, decidi que Diana trabalharia hoje e Levi até a próxima segunda e nesse caso na quarta o melhor deles iria começar definitivamente na empresa.

-Não, não há.. acho melhor ir logo antes que fique tarde. -lhe respondi em tom indiferente.

Ela desfez o sorriso que habitava no rosto assim que lhe dispensei.

-Quer dizer Diana.. -lhe chamei e no mesmo instante se virou a mim. -Onde esta o balancete das últimas vendas das peças importadas? Receio que seja você a fazer isso.

-É, é.. -parecia se atrapalhar com as palavras. -A Alya que fez, e disse que parecia ter cometido um erro e levou para ajustar em casa.

-Hum, compreendo, esta dispensada. -conclui e agora diferente da vez anterior saiu rápido.

Não acredito muito no que disse, de fato a Alya é aplicada e se preciso tenho certeza que leva trabalho para casa, mas também sei que é perfeccionista o suficiente para se sujeitar a um erro que comprometesse uma área a qual é tão aplicada.

....

Tentei me convencer que estava tudo bem, mas quando percebi que esse papel pode ser a fonte de escape para eu saber o que esta acontecendo não pensei duas vezes.

Peguei meu celular ao lembrar que não faço ideia de onde ela deve morar, mas sabia quem podia achar isso pra mim.

Ligação on

-Abham? -nem esperei que falasse. -Preciso de um favor seu.

-Espero que seja urgente eu estou no meio de algo muito importante. -a julgar pela respiração profunda e um gemido que surgiu imagino o que seja.

-Preciso que localize alguém pra mim..

-Ah Arnold e isso não pode esperar.. -disse.

-Sabe que não ligaria se pudesse.. -falei, na verdade isso é a genética do Smirnov o imediatismo.

-Ok, me passa alguma informação.. -disse rendido.

-Número de celular serve? -questionei.

-Na verdade facilita. -disse mais animado. -Em alguns minutos te mando a localização. -disse e em seguida finalizamos a chamada.

Ligação off

....

Não demorou muito para que Abham me enviasse a localização e menos ainda para que eu estivesse em direção a casa dela.

Dificuldade foi na verdade saber qual era o seu apartamento, mas ofereci dinheiro ao porteiro e no mesmo instante isso se resolveu, o que me leva a ver a insegurança aqui. Mas durante o tempo que o elevador subia até seu andar, me veio a preocupação de como ela me recepcionaria.