13 - Acabou (part.2)

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"Michael resmungava coisas desconexas enquanto estava deitado no chão e tinha um Tomlinson furioso socando sua cara e estômago."

Continuação...

A polícia chegou no apartamento, que nem foi preciso arrombar a porta, pois Louis mesmo já havia feito isso. Rapidamente, saiu de cima de Michael e apontou para ele no chão, as polícias chegaram e agarraram Michael, alguns policiais foram com ele para a delegacia outros ficaram lá, pois Harry teria que dar uma espécie de depoimento depois.

Louis correu novamente para Harry, que agora estava abraçado com os próprios joelhos, chorando muito. Abraçou o menino que logo soltou de suas pernas e retribuiu o abraço, tão forte que Louis poderia ficar sem ar, mas ele não se importava nem um pouco, afinal, Harry merece um abraço daqueles, ele merece muito mais.

– Shh... Acabou, acabou... Você está livre agora, Hazz. Essa foi a última vez que aconteceu. Acabou... – Louis derramava várias lágrimas, ele estava chorando junto a Harry, ele estava feliz, muito feliz, e aliviado, por saber que seu menino não sofrerá mais. Ele estava feliz por saber que Harry agora seria feliz.

– O-obrigado, L-louis. Vo-você é a melhor pessoa d-do mundo. – Harry não conseguia nem formular as palavras direito, mas ele sentia a necessidade de agradecer.

– Você não precisa agradecer, eu fiz isso porque eu realmente quis te ajudar.

– O-obrigado, de verdade, Louis... – Disse puxando Louis para outro abraço.

Louis o pegou no colo, passando um braço por trás de suas pernas e o outro abaixo de sua cabeça, Harry agarrou o pescoço de Louis, por instinto, de medo de cair. O colocou no sofá e retirou alguns cachos que estava caído no rosto do menor, os colocando atrás da orelha.

– Eu sinto muito por isso... – Louis disse, tentando passar conforto.

– Tudo bem... Pelo menos foi a última vez. – E pela primeira vez naquela noite de sexta-feira, Louis viu um sorriso crescer nos lábios do cacheado, o sorriso tinha direito até de covinhas. Inconscientemente, Louis sorriu também. – Você pode pegar um remédio de dor para mim, por favor? – Harry ainda estava com muita dor no abdômen, tanto que, nem conseguia esticar seu corpo, apenas ficava encolhido. Louis assentiu e então procurou pelos remédios, que estavam fáceis de encontrar, e deu um para Harry junto a um copo de água.

– Você vai ter que fazer um pequeno B.O sobre tudo isso... Tem alguns policiais ali do lado de fora, e assim que você falar com eles, a gente vai para o hospital para ver se está tudo bem com você, okay? – Harry concordou. Logo depois, contou tudo para a polícia, que logo tomou as rédeas da situação, dizendo que Michael tomaria pelo menos, dois anos e meio de cadeia, por manter Harry em uma espécie de cárcere privado, pelas agressões físicas e verbais e ainda, pelas ameaças. E depois disso, eles resolveriam o que fariam quando ele saísse, Harry não queria pensar nisso, não por agora.

Louis levou Harry para seu carro e dirigiu até o hospital, lá foi feito vários tipos de exames, Harry estava quase bem, além dos hematomas e da dor, ele apenas teria que tomar um remédio analgésico para aliviar a dor, e ficar um pouco de repouso, para não acabar vomitando.

– Você quer ir para meu apartamento? – Louis perguntou enquanto dirigia para fora do estacionamento do hospital. – Sabe... Assim vai ser melhor para mim cuidar de você.

– Eu... Eu não quero incomodar, Louis... Você já me ajudou muito. Pode me levar para casa da minha mãe? – Perguntou, ele realmente não queria incomodar. Louis faria a vontade de Harry, se ele se sentisse mais confortável assim.

– Ok. Mas... Ela sabe sobre tudo? – Se Harry fosse para casa de Anne, ele teria que contar, se ela ainda não soubesse. Harry arregalou os olhos.

– Poxa... Não tinha pensado nisso... É... Ela não sabe. E-eu acho que vou ter que ir para sua casa mesmo. Eu poderia ficar na casa de algum amigo, mas eles também não sabem... Mas eu não quero incomodar! Só vou se eu realmente não for atrapalhar em nada. Sabe... Eu não quero contar para todos, não hoje... – Louis riu do desespero do cacheado para dizer que não quer incomodar, mas concordou com Harry. E então, agora eles estavam indo para o apartamento de Louis.

Ao chegarem, Louis ajudou Harry sair do carro e o guiou até o elevador, logo, chegando ao apartamento dele.

– Como você chegou bem na hora? – Harry perguntou quando já fazia um tempinho que estava sentado no sofá. Louis tinha acabado de voltar da cozinha, pois, preparou algo para comerem.

– Eu tenho as minhas estratégias. – Empinou o nariz, "convencido" pensou Harry. – Tô' brincando. Vou contar tudo... Quando você disse que se acontecesse de novo, nós teríamos provas, eu fiquei preocupado, mas então, arrumei um jeito de pegar a cena no flagra para eu dar uma lição nele também. – Deu de ombros.

– Eu vi vocês brigando... É pesado... o que aconteceu. – Harry disse cabisbaixo. Ele ficou com medo do que poderia acontecer com Louis, apesar de Michael não conseguir encostar um dedo nele.

– Eu sei... Mas aquilo foi para ele saber como doeu em você. E eu sei que aquilo não chegou nem aos pés da sua dor, mas pelo menos ele não ficou limpo nessa. – Louis disse afagando o ombro do amigo.

– Obrigado. De verdade. Eu nem sei como agradecer...

– Você pode me deixar terminar de contar... Aí, é um modo de agradecer, sim? – Louis gostava de falar, e ele queria dar uma descontraída no momento. – Eu peguei seu endereço com o chefe da livraria, ele tem tudo anotado, disse para ele que era urgente. Assim que fiz isso, fui até lá e conversei com uma senhora, a Morgan, e ela contou que sempre ouvia Michael gritando com você, e então eu e ela combinamos que quando ela ouvisse novamente, ela me ligaria imediatamente, e foi o que aconteceu, assim que ela me ligou e contou, eu liguei para a delegacia e fui até o apartamento. – Louis contou devagar, e percebeu que Harry estava chorando baixinho. Então o abraçou.

– V-você é um anjo Lou. Você é perfeito. Você m-merece o mundo. Obrigado por estar me ajudando dessa maneira, você é incrível! Eu gosto muito de você, muito, muito. – Ditou as palavras rápido, fazendo Louis o abraçar mais forte ainda.

– Você que é um anjo, Harry. Você é o meu anjo. Eu disse que não desistiria, hum? – Disse e deixou um beijo na bochecha de Harry, que corou com o ato.

Louis e Harry, naquela noite, dormiram na mesma cama, Louis só tinha um quarto e uma cama, ele se ofereceu para dormir no sofá e assim deixar Harry mais confortável, mas o cacheado disse que se sentiria mais confortável se Louis dormisse com ele, e então, se abraçaram e dormiram calmamente, juntos. Foi como amigos, nada demais, mas Louis sentiu borboletas no estômago e Harry sentiu seu coração quentinho.

Talvez, eles se acostumariam com a idéia de dormir juntos todas as noites, Harry precisava de carinho e Louis daria isso e muito mais ao seu menino, porque agora, Harry era seu, ele cuidaria de Harry.

N/A: Oioiiiiii. Finalmente toda aquela bagunça acabou. Tive que dividir o capítulo em duas partes, pois, ficaria muito grande se colocasse tudo em um, mas é isso, espero que estejam gostando da fic, e agora vai ser só Louis e Harry, nada do monstro do Michael. Bjsss e até a próxima att. Não se esqueçam de votar e comentar <3

LONELINESS [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora