15 - Família

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P.O.V NARRADORA

– Lou? – Chamou, sentando-se ao lado do castanho no sofá. – Eu vou para casa da minha mãe depois do almoço.

– O que? Porque? – Talvez ele estivesse um pouquinho desesperado, só um pouquinho. Porque Harry iria para lá sendo que ele disse que ficaria?

– Calma. – Riu do desespero do amigo. – Eu não vou para ficar... É que... Eu meio que contei a ela que Michael está preso e agora ela quer saber o porquê... – Explicou.

– Ah sim. Bem... Essa é sua decisão, não vou interferir. Eu posso te levar se quiser... – Ofereceu. Ele ficou aliviado por Harry ainda querer ficar no apartamento.

– Yeah! Você pode me levar e aproveitar para ficar também, minha mãe tá' louca para te conhecer. – Disse animado.

– Hum... Okay. – Era estranho para Louis, afinal, ele iria conhecer a mãe do menino que ele está se apaixonando. Sim, Louis está se apaixonando por Harry. A cada dia que passa, ele está descobrindo todas as coisas de Harry que o deixam ainda mais bobo pelo menino de cachos, e Louis percebeu, que tudo no cacheado têm um efeito em si, absolutamente tudo.

Enquanto Harry dormia em seu peito essa noite, Louis ficou um bom tempo o observando, ficou admirando o quão perfeito ele é, que pode até ser comparado com um anjo, bem, não é atoa que Harry é o seu anjo. Louis olhou para cada detalhe de Harry, sentiu seu cheiro, e talvez, ele tenha derramado algumas lágrimas enquanto o admirava. O de olhos azuis não compreendia o porque um menino tão lindo, tão perfeito, pode sofrer ainda tão novo, tem que ser alguém muito problemático para causar isso em Harry, Louis nunca teria coragem de fazer Harry sofrer, nunca. Nessa noite, Louis presenciou o ato em que Harry se deitou em cima de si, deve ter sido automático para o cacheado, pois, não está acostumado a receber carinho, e isso é uma coisa que ninguém nunca se cansa de receber, portanto, Harry viu que Louis está disposto a dar isso a ele. É... Louis está se apaixonando perdidamente pelo menino de cachos.

__ X __

Harry e Louis foram para casa de Anne. Louis já estava habituado a levar o menino para aquela casa, só não estava habituado a entrar lá. Ele estava com vergonha. Era difícil Louis sentir vergonha ou ficar tímido, mas havia situações que o deixavam assim, e ele estava em uma dessas situações.

– Oi, mãe. – Harry disse ao entrar na casa, junto com Louis. – Esse é o Lou... – Apresentou o menino para a mulher. Não precisa vir a tona que Louis estava surtando por dentro pelo apelido ser usado para o apresentar para a mãe de Harry.

– Oh, querido! Ele é lindo! Você parece ser muito gentil, hum? – Elogiou diretamente para Louis, que corou, foi novidade para Harry, ele nunca tinha visto Louis corar.

– O-oi, dona A-anne. – Disse estendendo a mão suada para cumprimentar a mulher. Ela não aceitou a mão, foi logo puxando Louis para um abraço, que foi retribuído. Se Harry estava rindo baixinho pelo nervosismo do amigo? Claro que sim.

– Me sinto traído! As duas pessoas que mais me abraçam resolveram me deixar de lado. – Proferiu brincando, empinando o nariz. Logo estavam dando um abraço triplo.

– Mas filho... – Anne disse quando se separou do abraço, sua expressão mudando de animada para preocupada. – Sobre aquele assunto... – Ela não precisou terminar, Harry sabia do que se tratava. Sua expressão também mudou, para triste. Puxou Louis para se sentar no sofá junto a ele e disse para sua mãe se sentar também.

– Michael está preso... Bem, essa parte eu já disse. – A segunda frase foi como uma nota mental, que acabou saindo em voz alta. Ele estava nervoso ao contar. Louis segurou em sua mão discretamente, o dando forças para falar. – E-ele... Bem... A senhora via como ele me tratava certo?

– Sim, ele não era nada carinhoso com você. Ele nem segurava em sua mão! – Disse revoltada.

– Então... Não era só isso. Ele... Ele também me agredia. – Sua voz saiu embargada pelo choro que estava começando. Anne arregalou os olhos, e quando viu o abalo do filho, o puxou para um abraço apertado.

– Harry... Eu sinto muito, filho. Eu sabia desde o começo que Michael não era uma boa pessoa, mas você sempre foi teimoso. Mas não se culpe, porque a culpa não é sua, e sim dele. Eu estou aqui para o que você precisar. Eu te amo, Harold. E eu sinto muito mesmo, filho. – Disse o abraçando mais forte, e deixando que as lágrimas escapassem.

– Eu também te amo muito, mamãe. Obrigado por tudo, você é a melhor mãe do mundo. – As lágrimas de Harry eram incessantes. E até Louis chorava com a cena.

Anne não pediu muitos detalhes daquilo tudo, não queria deixar o filho desconfortável com o assunto, mas ela realmente ficou triste com a notícia, porém, se aliviou em saber que agora acabou, e que o filho vai viver feliz e sem ninguém para o impedir de nada. Ela percebeu o olhar que Louis tinha sobre Harry, ela viu como o menino o olha com carinho, como ele sorri feito um bobo para ele e como ele se preocupa com Harry. Anne sabia o que aquele olhar significava, mas não apressaria ambos, deixaria as coisas aconteceram no tempo certo.

Depois de um tempinho, Gemma chegou em casa, Harry contou resumidamente sobre tudo. Eles conversaram por um bom tempo, conversaram sobre tudo, sobre como está a vida de cada um e até convidaram Louis para voltar mais vezes.

Louis gostou muito da família de Harry, as mulheres são gentis assim como o menino de cachos, são simpáticas e legais. Louis espera que algum dia ele possa fazer parte dessa família também.

Harry ficou feliz em ter o apoio da família em tudo, e também de ter o apoio de Louis. Harry realmente gosta do menino, ele sente que é necessário estar ao lado de Louis a todo momento, é como se eles tivessem um sentimento recíproco, os mesmos gostos, as mesmas idéias, os mesmos pensamentos, para Harry, aquilo era um sentimento tão bom, que era inexplicável, ele não conseguia descrever em palavras, era uma felicidade, era algo como... Sintonia. Talvez eles tenham sintonia. E Harry não quer que esse sentimento bom se acabe nunca. Ele finalmente encontrou a felicidade e, talvez, ele ainda esteja descobrindo isso aos poucos, mas ele também está encontrando o amor. O amor verdadeiro. O amor que dessa vez, possa ser diferente. Harry tem medo de amar novamente, porque o amor machuca, o amor dói, mas Louis parece ser diferente, Harry quer dar uma última chance ao amor. Bem, Harry pensa que seu sentimento talvez possa não ser correspondido, mas... Não custa tentar.

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LONELINESS [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora