LONELINESS [L.S]

28 - A primeira vez

P.O.V NARRADORA

Um mês desde que Louis e Harry estão namorando. E Louis resolveu fazer uma surpresa.

– Amor? – Chamou com a voz preguiçosa, o quarto escuro, a chuva gostosa caindo do lado de fora, as gotas tendo contato com alguma superfície e causando um som poético, uma música para os ouvidos. Ouviu Harry o responder com um: "Que você quer?" Preguiçoso também. – Acho que caímos no sono. – Riu de leve, depositando um beijo nos cachos de Harry.

O cacheado se virou de frente para Louis, o dando um selinho.

– E foi bom... – Comentou se espreguiçando.

Era sábado, estava um dia calmo, com uma chuvinha fina, um friozinho, estava ótimo para dormirem abraçadinhos. Eles estavam conversando às quatro da tarde, na cama, enroladinhos no edredom grosso, e nem perceberam quando caíram no sono.

No dia anterior, Harry havia passado na psicóloga novamente, estava fazendo acompanhamento, mais especificamente, estava fazendo terapia.

– Anjo... – Chamou como quem quer algo. – Você compra algumas coisas para o jantar? Por favor? Eu te levo no mercado... – Ofereceu, ele precisava tirar Harry de casa para sua surpresa dar certo.

– Aham! – Disse já se levantando, era de se admirar a disposição de Harry.

Louis levou Harry até o mercado, parando em frente, não estacionou o carro, Harry achou estranho.

– Você não vai entrar? – Perguntou confuso.

– Não... Eu tenho que fazer uma coisa lá em casa, então quando você terminar, me liga e eu te busco, okay? – Explicou. Harry mesmo achando estranho, concordou, afinal, confia em Louis de olhos fechados.

Louis voltou para o apartamento, os enfeites estavam todos guardados, então, arrumou tudo certinho. Queria fazer uma pequena surpresa para o namorado, não era algo grande, era simples, mas de coração.

Harry o ligou na hora exata em que Louis terminou de organizar tudo.

– Ainda estou curioso para saber o que você tinha que fazer lá em casa. – Harry disse ao que entrou no carro.

– Você vai ver quando chegarmos. – Disse convencido.

Ao chegarem em casa, Harry percebeu que não havia nada demais, absolutamente da mesma forma que estava quando saiu, a curiosidade que ele estava antes de entrar no apartamento ofuscou, pois realmente achou que teria algo. Louis devia estar fazendo alguma brincadeira.

Contrariando seus pensamentos, Louis, após o ajudar a guardar as compras, o guiou até o quarto, e parou em frente a porta.

– Pode abrir. – Louis disse, o tom de voz soando simpático e carinhoso. Harry sorriu e levou a mão até o puxador da porta, a abrindo.

Seus olhos brilharam com o que viu.

Porque caralhos Louis tinha que ser tão carinhoso, simpático e atencioso?

Harry ainda não tinha se acostumado com Louis o mimando.

O quarto estava com as cortinas fechadas, sendo iluminado somente pelas luzinhas amarelas, a cama tinha um edredom branco que parecia ser muito macio e confortável, também tinha o notebook de Louis em cima da cama, e um pote de pipoca de sal e outro de pipoca de doce.

– Gostou? – Louis perguntou.

– Eu... Eu amei! Louis! Eu te amo muito! – O cacheado pulou no colo de Louis.

– Também te amo, anjo. – Juntou seus lábios em um beijo rápido e apaixonado. – Que filme quer assistir?

– Frozen! Não me julgue, eu gosto desse filme porque me trás lembranças boas. – Explicou, saindo do colo de Louis.