Helaena Velaryon era a primogênita de Rhaenyra com Laenor. Ela era uma pessoa tímida, quieta e considera esquisita para todos do castelo. O único que a tratava bem além dos pais e dos irmãos, era Aemond Targaryen, seu tio.
Ela será uma peça importa...
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Grávida. Helaena estava grávida de um mês, e ela estava em choque. Tudo o que ela tentou evitar aconteceu, ela teria um filho no território inimigo, enquanto seu marido mal passava um dia com ela.
Ela estava deitada na cama, enquanto o mestre falava com Aemond, mas ela tinha parado de escutar assim que entendeu que estava grávida. A mão direita dela estava sobre sua barriga e lágrimas rolavam sobre seus olhos. Não é que ela não queria estar grávida, ela já tinha se imaginado grávida de Aemond, mas não queria estar depois de tudo o que aconteceu no dia anterior. Se já usavam ela como moeda de troca, imagina o que fariam com o bebê dela. Helaena estava em choque.
O mestre saiu e Aemond se aproximou, ele não disse nada. Se sentou do lado dela e se abaixou até a barriga dela.
Aemond lhe beijou a barriga por cima das roupas, sorrindo muito.
-Um bebê, iremos ter um filho!- ele exclamou feliz.
Helaena tentou sorrir, mas falhou na missão, ela não queria estar grávida nesse momento.
- Por que você está chorando?- ele perguntou preocupado.- Não está feliz?
- E se eles fizerem o mesmo que fizeram com a Jaehaera? E se eles o matarem?- ela pergunta chorando muito.
- Eles não ousariam Helaena, não comigo! Se eles pensarem em fazer isso eu os matarei! Confie em mim!- ele pediu passando as mãos pelos seus cabelos.- Vai ficar tudo bem, eu te prometo!
- Eu quero ir para casa! Me deixa ir para casa, eu quero minha família!- ela chorou.
- Eu não posso Helaena, não posso! Tudo o que eu estou fazendo é para te manter viva e proteger os seus. Eu estou evitando ataques, evitando confrontos, evitando qualquer coisa que machuque eles e vocês!- ele disse abraçando ela.- Aegon não vai te libertar, mas ele pode te manter viva, isso já é o suficiente!
Helaena chorou ainda mais, ela estava grávida, presa e longe de sua família. Aemond começou a fazer carinho nela.
- Você tem que se acalmar, pode fazer mal para o bebê!- ele pediu, ela tentou respirar fundo e se acalmar.- Eu te amo Helaena, eu te amo muito!
Dois meses se passaram, dois longos e dolorosos meses. Olinia se recusava sair do quarto, cada dia que passava ela ficava pior. Ela sempre chorava e nem tirava mais as roupas de dormir, já que sempre estava no quarto. O único problema era que ela se recusava a ver Jaehaerys, o garotinho já sofria em não saber o que aconteceu com a irmã gêmea, Helaena não conseguia contar para ele, e estava sofrendo por não ter a mãe.
Helaena passava as tardes com ele, e as manhãs e algumas noites. Olinia tinha tentado tirar o bebê duas vezes, mas Helaena a impediu. Olinia estava tão mal que parou de fazer suas atividades como rainha e algumas delas passaram para Helaena, as outras que eram ficar perto do rei passaram para Alicent. Como rainha, Olinia tinha que duas vezes por semana, conversar com as damas que moravam no castelo, uma espécie de reunião. Helaena passou a ficar responsável por isso e sempre tinha que ficar mimando e escutando blasfêmias sobre sua família.
