Helaena Velaryon era a primogênita de Rhaenyra com Laenor. Ela era uma pessoa tímida, quieta e considera esquisita para todos do castelo. O único que a tratava bem além dos pais e dos irmãos, era Aemond Targaryen, seu tio.
Ela será uma peça importa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Baela jogava tudo no chão, Rhaenyra nem estava ali, Jace tentava conter a esposa, enquanto Corlys gritava aos 4 ventos sobre como Daemon era inconsequente. Helaena assistia tudo, sentada em uma poltrona, pensando em como a vida mudava rápido e em como ela odiava aquele lugar.
Ela não tinha motivos para estar ali, a guerra já andava para seu fim, sua mãe se recusava a ver tudo e todos. Jace estava ali com Baela, no futuro lar deles, Corlys cuidava de tudo, como uma Mão deveria fazer. Seu filho estava longe dali, com seu marido, que ela não queria pensar sobre como ele era inconsequente, assim como seu padrasto. Ela não tinha mais nada para fazer ali.
Helaena se levantou, assustando todos.
- Estou indo embora!- as expressões de surpresa foram todas iguais.
- Embora? Para onde?- Baela gritou se aproximando.
- Não tenho mais nada para fazer aqui, não tenho nada com o que me ocupar. Gaemon precisa de mim, e eu preciso dele.- ela disse por fim.- Se vocês quiserem saber onde estou, é só perguntar para Luke, ele conhece bem aquele lugar.
- Mas Helaena, e se acontecer algo?- Jace perguntou, sabendo que não adiantava impedir ela.
- Então você vai tentar resolver e se não conseguir, aí sim você vai atrás de mim. Eu só quero digerir a morte de Joff em paz.- ela se sentou novamente, pensar no seu irmãozinho doía.- Quando Alyn marcar o duelo, vocês me avisam e eu vou até lá, por enquanto, só me deixem em paz.
Rhaenyra não queria que ela fosse embora, implorou para ela ficar. Aegon chorou no último abraço. Mas nada adiantava, ela precisava ver seu filho.
Ela montou em Dreamfyre de manhã, depois de se despedir de todos. Foi um vôo calmo, tranquilo, mesmo que chovesse fraco. Ela levava alguns vestidos embalados e presos a sua dragão. O vento estava forte, mas nada comparado a uma tempestade.
A ilha continuava a mesma, lá do alto ela conseguiu ver Vhagar dormindo na grama. Ela fez questão de pousar do outro lado, perto do lago, em que ela e Aemond se beijaram pela primeira vez.
Ela desceu de Dreamfyre dando duas batidas no pescoço da sua dragão, avisando que estava tudo bem. De longe ela viu Aemond vindo correndo, a olhando surpreso.
- Oi....- ela disse tímida.
- Oi.- ele respondeu chegando perto.- Está tudo bem?
- Está, está sim....- ela balançou a cabeça várias vezes, sabendo que não conseguiria mentir para Aemond.
Ele a encarou de uma maneira estranha, como se estivesse com dó. Ela então deixou as lágrimas caírem e correu para o abraço dele. Ele deu vários beijos na cabeça dela, deixando ela chorar.
- O que aconteceu?- ele perguntou com a voz baixa.- Alguém lhe fez mal?
- Joff.... Joff morreu Aemond!- ela sentiu ele estremecendo em baixo dela, e o apertou com mais força.
