Capítulo 36- Aemond

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- Falar comigo?- ela perguntou com a voz trêmula

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- Falar comigo?- ela perguntou com a voz trêmula.

      Baela forçou a adaga com mais força, fazendo Aemond encostar na parede.

- Você não vai falar com ninguém caolho!- ela disse ameaçadora.

- Helaena....- ele sussurrou a encarando.

     Ela não tinha se preparado mentalmente para isso, ela primeiro esperava a carta.

- Baela, solte ele por favor!- ela pediu para a irmã.

    Ela a encarou surpresa, não acreditando no pedido da irmã.

- É claro que eu vou soltar ele, depois que ele estiver morto!- ela disse forçando a adaga ainda mais no pescoço dele.

- Baela, por favor! Eu vou conversar com ele!- ela se aproximou, perto o bastante para segurar o braço da prateada.

     Baela encarou ela mais uma vez, apertou mais um pouco e finalmente o soltou, com um grunido.

- Eu ainda vou enfiar essa adaga no seu outro olho, querido caolho!- ela disse sorrindo.

- Como sempre muito educada, querida prima!- ele disse passando a mão pelo pescoço.

- Parem com isso, não vamos brigar!- Helaena disse já irritada.- Baela, espere um momento.

    Com cuidado, ela voltou até seu quarto e pegou Gaemon. A conversa que ela teria com Aemond seria séria, e ela não gostaria de ser atrapalhada pelo choro do bebê. Ele ainda dormia, quando ela o entregou para a irmã.

- Pode cuidar dele essa noite?- ela perguntou arrumando a manta dele.

- Posso, mas não significa que eu não vou estar pronta se ele fizer alguma coisa!- ela disse ameaçadora.

- Deixe-me ver o meu filho!- ele disse tirando a manta do rosto de Gaemon e abrindo um sorriso.- Ele cresceu tanto.

- Qualquer coisa é só chamar Helaena!- Baela disse se afastando.

    Agora os dois estavam sozinhos, Helaena se sentiu super desconfortável. Ele a encarava, esperando por alguma reação, que veio. Ela caminhou até seu quarto e esperou que ele a seguisse, assim que ele entrou no quarto, ela trancou a porta e se virou para ele. Aemond estava parado, tendo a encarando.

- Achei que você ia mandar uma carta!- ela disse botando um robe, para não ficar com vestes de dormir na frente dele.

- Eu descobri que você não estava em Porto Real e eu tinha medo da carta ser extraviada. Por isso eu vim direto!- ele disse dando os ombros.

- Como você entrou?- ela perguntou se sentando na cama.

- Deixei Vhagar em uma ilha perto daqui e paguei pescadores para me deixaram aqui. Com cuidado me infiltrei pelos corredores até aqui!- ele dizia como se fosse fácil, o que ela apostava que não era.

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