A noite é uma criança

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{31/10/1978, 19:00 da noite}

(P.V Andy)

Cruzei a rua pela faixa de pedestre, sinto um mau pressentimento no fato de eu deixar minha irmã sozinha nessa noite de hallowen, mas já que ela quer e eu não quero ser que nem o meu pai que é rígido para um caralho, deixei ela. Assim que chego na primeira rua aonde se estendiam 22 casas decoradas para o hallowen, mesmo estando no Brasil, eu não ligo, já que o Hallowen é algo muito foda, meus tios falam que isso é algo ruim, pois mostra que o Brasil não tem uma cultura própria, mas como eu não entendi, eles me falaram que quando eu crescesse mais, eu entenderia.

Várias crianças estavam pedindo doces, algumas em grupos e outras em duplas ou sozinhas, eu marquei de me encontrar com o Max, a Nicole, o Fighter, o Levanda, o Kani e a Mary aqui nessa rua para começarmos a pedir doces.

- Andy? – Questionou uma voz familiar atrás de mim. – É você embaixo dessa máscara?

Retiro a máscara com minha mão direita e revelo a Max que sou eu, junto dele, vinha o resto. Max estava fantasiado de Drácula, um clássico do terror. Nicole estava fantasiada de "Jason" do filme "Sexta feira 13". Fighter estava fantasiado de Rambo, do filme "Programado para matar". Levanda estava fantasiado de um dos caça fantasmas. Mary estava fantasiada de "Velma Dinkley" do desenho "Scooby doo" e Kani estava fantasiado de "George Mcfly" do filme "De volta para o Futuro".

Andy – Sim, sou eu.

Fighter – Cara, que fantasia foda!!

Andy – Valeu hehehe, meus pais compraram na loja de fantasias mais cara da cidade.

Mary – Caralho, que rico hein!!

Nicole – Então, vamos ficar moscando ou vamos atrás dos doces?

Andy – Claro, vamos logo.

Nicole, a irmã do Max, puxou o grupo, nós íamos atrás dela como patinhos seguindo a mamãe pata, começamos pela casa 341 que talvez era a menos chamativa daquela rua, a única coisa que tinha, eram várias abóboras de plásticos iluminadas por uma vela que estava dentro delas. Assim que batemos a porta, o nosso futuro professor de matemática atendeu, ele é um elefante africano que a velhice já havia pegado. Ele nos deu alguns doces, assim que saímos de sua casa e a porta ser fechada de forma brusca e ser trancada literalmente com sete chaves. Fighter resmungou.

Fighter – Filho da mãe!! – Falou ele vasculhando o seu saco de doces atrás de alguma coisa, quando ele terminou, vimos uma maçã vermelha. – Ele me deu uma maçã, que bosta!! Argh!! Vou jogar fora. – Disse ele erguendo a fruta com a mão esquerda já determinado a jogá-la no chão, mas Mary o deteve.

Mary – Eu fico com essa. – Disse ela tirando a maçã da mão do urso polar e colocando dentro de sua sacola. – Meus pais querem que eu não coma muito doce, então se eles me verem eu comendo essa maça, vão ficar felizes.

Levanda – Vamos logo para a próxima antes que acabem os doces!!

Max, Kani, Nicole e Levanda correram para a casa 343, Fighter e Mary foram atrás, antes de correr, olhei para a casa do elefante e vi uma sombra nos espiando, talvez era ele ou a sua esposa, só sei que depois disso, fechou a cortina bruscamente e um grito paralisou a rua inteira.

(P.V Andy, acabou)

{31/10/1978, 19:15 da noite}

Voltando para sua casa, após um longo dia de trabalho, Andy lia um livro quando seu celular tocou, pegou o aparelho e atendeu. É o Max.

(ON)

Max – Oi andy!!

Andy – Sim? Já não te passei todas as coisas que eu sei?

Max (Uma história furry) 6 temporada: Dia das bruxasOnde histórias criam vida. Descubra agora