Autor: 23/08/1982
(P.V Max)
O sol estava se preparando para sumir quando saí da escola, o professor de português passou um trabalho sobre classes gramaticais, ainda bem que isso não me surpreende porque o professor é sempre assim desde o 6º ano, em alguns minutos caminhando pela calçada, cheguei em casa e logo entrei no quintal pela lateral da casa, logo subi a escada da casa da árvore, assim que cheguei em cima, vi um envelope amarelo diferente dos outros que eu já vi, caminho até a mesa que é aonde ele está, pego e abro o material.
Dentro do envelope tinha vários papéis com imagens, logo percebi que eram folhas de jornal, tirei-os e coloquei em cima da mesa do centro, me sentei no chão e começei a ler.
{Jornal}: Norms Parks sumido há sete semanas, cinco anos de idade, visto pela última vez no Parque dos Bilhares no parquinho infantil.
Era 05/06/1947, 08:35 da manhã quando a senhora Parks havia levado o filho para brincar no parque junto com as outras crianças, mas quando a senhora Parks se distraiu com um acidente de carro que aconteceu em frente ao parque, ela então decide levar Norms para casa, mas infelizmente ele não estava mais lá.
Gritos de desespero de uma mãe aflita procurando por seu filho ecoaram pelo parque, as autoridades foram chamadas e a primeira hora de buscas começou, infelizmente não o encontraram nada a não ser o tênis direito da cor azul bebê perto do escorregador violeta.
*Max – Hum...será que alguém deixou isso aqui para eu investigar? Sim, obviamente sim!!
Suspiro e continuo lendo como se não houvesse amanhã.
(P.V Max, acabou)
(P.V Hunter)
Eu estava no covil do ferro velho deitado na cama do quarto do Raikor quando meu celular tocou, era Dillan, pego o aparelho que estava no criado mudo e atendo.
(ON)
Dillan – E aí Hunter?!
Hunter – E aí? Tudo bem cara?!!
Dillan – Sim, então novidades?
Hunter – Não muitas e você? Se você me liga é que aconteceu alguma coisa. – Ao dizer isso, sinto que Dillan se calou por alguns segundos e depois voltou a falar.
Dillan – Então.... – Houve uma pausa – Quando você e o Raikor se conheceram?
Hunter – Eu e o Raikor? Bom, é uma longa história envolvendo sangue, mortes e salvamento.
Dillan – Ele foi sequestrado e você o salvou? – Questionou ele.
Hunter – Não, matei metade dos membros da gangue dele por serem traidores, brigo com ele, depois ele perfura a própria barriga com uma katana, mas não morreu porque eu o salvei com meus poderes curativos.
Dillan – Ah entendi... – Disse ele em um tom de surpresa. – E vocês já... – Só com a entonação de voz dele deu para perceber o que ele queria saber.
Hunter – Sim, várias vezes, transamos acho que umas dez vezes já.
Dillan – Entendi e como é ou melhor, como foi assim....
Hunter – É normal...está tendo uma crise sexual Dillan Quiéron?!!!
Dillan – Não!! Só fiquei curioso sabe...
Hunter – Sei seu idiota hahahaha!!! Para de mentir sua raposa do ártico italiana do cacete!!
Dillan – Porra, ok você me pegou "Sherlock". – Disse ele decepcionado, mas levando na brincadeira.
Hunter – Quer me contar o que aconteceu?
Dillan – Merda..., por onde eu começo?
Hunter – Pelo início.
Dillan – Eu e a Mari terminamos, ela me abandonou para ficar com outro cara.
Hunter – Que duas caras e novidade.
Dillan – Pois é, enfim e nesse meio tempo conheci um cara...
Hunter – Hum...continue...
Dillan – Ele se chama Shawn Bukley, é um lobo cinzento de olhos azuis, cabelo moicano vermelho com as laterais raspadas, tem uma cicatriz no olho direito...ah!! E uma tatuagem de crânio roxo no bíceps direito.
Hunter – Vamos lá, ele é um puto de um gostoso!! Vamos, continue!! Amo fanfics sobre vida real, como o conheceu?
Dillan – Conheci ele quando estava arrumando minha caminhonete na minha garagem e ele apareceu, parecia muito interessado nela.
Hunter – Hum...só na caminhonete?
Dillan – Talvez sim ou não, aí ficamos conversando e tals, até ele me ajudou a arrumar ela, puta merda ele é muito bonito!!
Hunter – Ficaram amigos agora?
Dillan – Sim, geralmente nos encontramos em alguma lanchonete para conversar, estamos até mais próximos cara!!Hunter – E faz quanto tempo isso?
Dillan – Três semanas por aí...basicamente foi um dia após eu me separar da Mari.
Hunter – Cacete, tudo isso e ainda se questionando?Dillan – Sim, mas tipo eu sempre gostei de garotas, desde quando tive minha primeira paixonite no quarto ano do ensino fundamental, agora estou gostando do Shawn, será que eu sou....gay?Hunter – Uh...primeiro, tire o cavalinho da chuva, gay é só para aqueles que tem atração por alguém do mesmo gênero, segundo se você sempre gostou de garotas, mas agora você está gostando de um garoto, você talvez não seje gay, talvez você seje bissexual.
Dillan – É....talvez.
Hunter – Ou panssexual, mas aí é um caso aparte.
Dillan – Entendi, ah e só avisando, eu vou precisar desligar porque daqui a pouco eu vou me encontrar com ele, por isso que te liguei, enfim também quero avisar que eu vou ir para Manaus.
Hunter – Sério, que legal!!! Vai vir quando?
Dillan – Daqui uns quatro dias.
Hunter – Beleza mano, estou muito ansioso!!
Dillan – Hehehe, eu também. Bom, vou desligar agora, obrigado por....conversar comigo.
Hunter – De nada Dillan, tchau.
Dillan – Tchau.
(OFF)
Após uma longa conversa, desligo o telefone e olho para o teto, enfim começo a me lembrar de alguns anos atrás, quando eu tinha doze anos e eu, Dillan, Jimy e Frederick estávamos na floresta após a escola, era uma tarde ensolarada e tínhamos ido até o lago para nos divertir, nos despimos e pulamos na água, rimos e conversamos bastante, naquele dia acho que foi a primeira vez que eu me senti atraído pelo Jimy, eu realmente tive uma crise sexual naquele dia...puta que pariu...por que me lembro disso?
(P.V Hunter, acabou)
(P.V Carlos)
Enfim se acaba mais um dia de aula, eu queria estrangular aquele maldito professor de português por passar um trabalho, mas enfim, não estou com vontade nem para isso.
Deixei o Max de lado um pouco para ir andar de skate, ver se isso me acalma ou me clareia a mente, esse negócio de ele dar mais atenção ao trabalho do que a mim já está realmente me irritando.
Mas, puta que pariu, o calor estava horrível, e eu ainda não ter aparado o meu pelo desde 1940 também ajuda a me deixar com ainda mais calor, não andei nem 15 minutos até a bendita pista e já estou fedendo a macaco de tão suado, esse INFERNO.
Carlos – AAAAAA, FODA-SE!!! CADÊ UMA SORVETERIA NESSE INFERNO ?!!! - Grito de irritação, vendo que todo mundo me encarava como se eu fosse um louco
Lobo aleatório –... Ali. – Ele apontou para uma barraquinha de sorvete ali perto.
Carlos – OBRIGADO!!!!
Irritado, eu agradeço e me dirijo a barraquinha, onde peço uma casquinha de chocolate com menta, observei irritado e sedento para as mãos do sorveteiro, que me entregou o sorvete.
Aí, que delicia esse friozinho na minha boca que desce até o meu corpo todo, me refrescando, nada melhor que isso no verão.
??? – Com licença, uma casquinha de chocolate e uma de baunilha por favor.
Sorveteiro – Claro, para já.
Abro os olhos e me desvio do meu êxtase gelado para encarar os dois novos clientes do sorveteiro, duas figuras bem conhecidas na verdade, um touro e um grifo.
Carlos – Kazuchi, Mikou, oi.
Mikou e Kazuchi – Oi.
Kazuchi – Como estão indo as coisas, Carlos?
Carlos – Tudo ótimo e vocês dois?
Kazuchi – Tudo, esse calor forçou uma mudança de local de encontro, só isso.
Carlos – Entendo. Tive que mudar os meus planos ligeiramente para vir aqui tomar essa delícia gelada. – Digo dando uma lambida no meu sorvete.
Mikou – E o Max? Ele não deveria estar com você?
Carlos – Bem... ele deve ter ido lidar com aqueles casos malucos dele, não quero me meter naquela chatice então decidi vir para ca me divertir um pouco.
Kazuchi – Ao... entendo.
Sorveteiro – Aqui os seus sorvetes meninos.
Mikou – Obrigado. Aqui, amor. - O touro pagou os sorvetes e pegou os pedidos, dando o sorvete de baunilha para Kazuchi.
Kazuchi – Obrigado.
Bem, já passei por essa situação algumas vezes, mas agora tudo parece ainda pior, esse climazinho romântico entre o Mikou e o Kazuchi é quase tóxico (Quase todas as vezes), as olhadinhas serenas e sorrisinhos entre as lambidas me dá vontade de jogar uma pedra na cabeça de cada um, mas o que me irritou ainda mais foi o Kazuchi fazendo palhaçada depois de um tempo, ele lambia o sorvete dele de maneira um tanto sugestiva e até pôs a casquinha com tudo no bico, eu achei meio ridículo, o sorveteiro ficou insultado e ultrajado, e Mikou ficou corado e de pau duro.Carlos – Olha Kazuchi, se for dar uma de pico na minha frente, eu vou ser obrigado a me retirar daqui eu prefiro o calor do sol do que o calor do fogo de vocês dois.
Kazuchi – Não sei do que está falando. – O cara de pau ainda teve a coragem de se fazer de desentendido depois de engolir o negócio todo.
Carlos – Estou falando disso aqui. – Digo apontando para o volume do Mikou, que o escondeu.
Kazuchi – Continuo não sabendo do que está falando. – Ele ainda mente na cara de pau, puta merda!!!
Carlos – Uhhhhhhh.
Gemo alto de frustração e saio de perto, terminando a minha casquinha enquanto me dirigia a pista de skate, por que não fui junto com o Max para casa? Puta que pariu!!
(P.V Carlos, acabou)
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Max (Uma história furry) 6 temporada: Dia das bruxas
Genç KurguUm misterioso indivíduo que começa a espalhar os segredos de todos, uma morte sem sentido ocorre em um internato e segredos obscuros desenterrados por alguém sobre um parque de diversões. Esses três são os mistérios que Maxuel Alves Brown terá que r...