Max (Uma história furry) 6 temporada: Dia das bruxas

Como coelhos no escuro

(P.V George)

Cheguei no local do crime, a avenida Constantino Nery, estacionei o carro de polícia, retiro as chaves e saio do carro, respirei fundo enquanto caminhei na direção daquela multidão de furrys preocupados, assustados e tirando fotos, anos 80 é uma porra louca.

Meu amigo rinoceronte afastou a multidão para eu passar, ultrapassei a fita amarela e vi no chão uma jovem corça de cabelos loiros e olhos azuis decapitada com o corpo estatelado no asfalto sobre uma poça vermelha-escura, o vestido florido dela estava tingido com aquela cor.

George – Nossa...que brutalidade... – Um policial chimpanzé fêmea anotava algo no bloco de notas enquanto me falava sobre o caso.

Chimpanzé – Ela é Winonna Rodier, filha de Gutierrez Rodier um dos homens mais ricos de Manaus, Winonna iria ao cinema com o seu marido, mas morreu né. – Disse dando de ombros.

George – Como esse ataque aconteceu?

Chimpanzé – Enquanto o carro seguia o caminho para o cinema, um ser usando um sobretudo preto apareceu, ele usava uma foice rosa-choque, ele estendeu o braço direito e com um rápido balançar de braços, ele cortou o carro ao meio horizontalmente causando a morte do motorista e do marido da Winonna. A corça sobreviveu, ela tentou fugir, mas o cara acabou socando ela a barriga e em seguida com a foice, ele a decapitou e depois fugiu.

George – Cacete...como você soube disso com tanta riqueza de detalhes?

Chimpanzé – Eu estava com o meu namorado, a gente estava no posto de gasolina e aí o ataque aconteceu.

George – Entendi.

Chimpanzé – Já chamamos o carro do necrotério.

George – Certo.

A chimpanzé se afastou para acalmar a multidão, outros dois policiais cobriram o corpo da corça com uma lona branca, olhei para o lado direito e vi uma grande marca de arranhão parecido com as garras de um dinossauro em uma parede de um prédio, olhei para o lado esquerdo e tinha outra marca de arranhão grande, confuso, caminhei até Chrstie que analisava a marca do prédio direito, perguntei se ela achava que as marcas eram de algum dinossauro.

Chrstie – Não tem como ser de um dinossauro, os arranhões foram feitos por algo mais fino tipo uma lâmina, mesmo que tenha dinossauros com habilidades de lâminas, ao menos teriam que ter digitais, escamas, saliva e até cabelo na cena de crime algo que não tem.

George – Entendi...

Chrstie – Se quer uma ajuda, eu tenho uma teoria sobre isso, bom você já deve ter ouvido rumores por aí e vários posts nas redes sociais de um assassino em série que andou matando grandes nomes de famílias ricas em todo o Brasil, principalmente no Rio de Janeiro que tem o maior número de vítimas, oito até agora.

George – Você acha que esse assassino em série está em Manaus agora?

Chrstie – Sim e esse é o primeiro crime que ele cometeu, esse cara é um verdadeiro maluco...daqui a pouco vai estar na imprensa e nas televisões sendo anunciado para o mundo todo como foi em Fortaleza.

George – Que situação...eu pensei que a morte do professor fosse a única coisa preocupante até agora...

Chrstie – Bom, essa teoria para mim é a mais aceita, a propósito cadê o Max?

George – O Max está investigando o caso do Alastor, mais um serial killer para ele, o faria surtar.

Chrstie – É....primeiro o Bobby, depois Sombra, Capelobo e recentemente o caso do fantasma do acampamento...o que mais falta?