Kirishima estava super nervoso, ainda estava confuso sobre tudo que tinha acontecido, ele e o loiro já não se encontravam já tinha uma semana, apenas conversavam virtualmente, mas nunca mencionavam o beijo. O mesmo não sabia mais oque era, ainda estava nervoso e não sabia com quem conversar com a quilo, até que recebeu uma ligação, surpreendentemente era de sua prima, ele não via toga desde a formatura da mesma, eles tinham 2 anos de diferença, ela tinha 22, até onde o mesmo sabia, nem morava na cidade, então a ligação era estranha, mas só atendeu. Após a ligação, seu colega de apartamento o chamava
— Quem era kirshima?
— Minha prima, parece que ela e uns amigos estão vindo pra cá, e eles vão morar no nosso prédio, no andar de cima sabe.
— Ele ta pra alugar, faz sentindo - o ruivo sentia que precisava conversar com alguém sobre aquilo, ele sentia que precisava contar para seu amigo.
— sabe shoto, você já namorou?
— Não, não ligo pra isso.
— Já gostou de alguém?
— Não.
Assim ficava difícil, então só decidiu abrir o jogo.
— Sabe eu tava pensando sobre eu mesmo ultimamente, e umas coisas aconteceram e... - o ruivo ainda estava tentando dizer, mas não sabia como, estava tudo embolado em sua mente.
— Eee?
— Eu fiquei com o bakugou semana passada e eu não sei por que eu estou tão incomodado com isso, eu nunca fiquei com um garoto, e foi diferente, eu me senti atraído na hora e, eu acho que até agora? Eu to enlouquecendo cara - o ruivo disse aquilo praticamente lacrimejando, o meio a meio ficou bem perplexo, mas apenas abraçou o amigo, por bastante tempo até quebrar o silêncio
— Relaxa, e eu percebi que vocês estão se evitando, conversa com ele, chama ele aqui pra casa.
— Boa ideia, vou falar com ele agora - disse o ruivo pegando seu casaco e as chaves do carro - e vai ser cara a cara.
Ele desceu até a garagem e entrou no carro, os carros dessa geração eram bem iguais aos dos filmes dos anos 2000s, só não eram tão práticos, e uns ate eram bem vagabundos, mas eram rápidos, e era disso que o ruivo precisava naquele momento.
Ao chegar no prédio, já tocava o interfone, que era um robô, as portarias daquela época eram todas eletrônicas, oque era bom, já que era mais rápido para atender as pessoas, mas dependendo do lugar, eram de má qualidade e bem fajutas, igual a do prédio do loiro. Após ser informado que um dos moradores do apartamento estaria descendo, o mesmo estava olhando o celular, mais expeditamente na conversa com sua prima, já que a mesma chegaria amanhã provavelmente, enquanto estava ali no celular, uma voz famíliar o chamou.
— Oi cara.. - era Katsuki ali, ele estava de pijama, já que era dez da noite de uma sexta feira, o loiro não trabalhava naquele dia, então tinham todo o tempo do mundo.
— E ai! Quanto tempo né? - os dois estavam envergonhados, nem estavam se olhando na cara
— Acho melhor você entrar, e perigoso ficar aí fora - disse o loiro enquanto puxava o ruivo para dentro do prédio. Subiram alguns andares até chegarem no apartamento, kirishima nunca havia entrando lá, para um prédio antigo, o apartamento era aconchegante.
— Então, sobre oque quer conversar? - o loiro dizia aquilo sem olhar nos olhos do ruivo, simplesmente não conseguia
— Vou ser direto e, não temos que ficar estranhos com aquilo, amigos se pegam, e normal, a gente tava bebados então, tem justificativa.
— Sim, estávamos alterados, isso não vai acontecer de novo
— É
Os dois estavam muito perto um do outro, pela primeira vez na conversa se encararam, por segundos, ate que o loiro quebrou o silêncio.
— Você quer conhecer meu quarto? - bakugou soltou aquilo sem pensar, foi automático, ele não era de deixar seu quarto aberto pra qualquer um
— Pode ser
O quarto dele era grande, era uma cama de casal bem no meio, uma varanda, havia uma mesa com um computador e vários caderno, a roupa de cama estava no chão, e havia muitas roupas no chão, aquele quarto era uma bagunça.
— Uau
— Oque?
— Esse quarto e igual sua personalidade, bagunçado e com um tom de raiva
— Aha ta bom
— Então e, você quer comer algo? Deve ter alguma coisa aqui
— To com fome não, e acho que ta meio tarde, acho melhor eu ir pra casa sabe - os dois estavam vermelhos, de vergonha lógico, mas não no sentido negativo da vergonha, estavam confusos
— E, ta tarde mesmo - após dizer isso, o loiro apenas deu um selinho no ruivo, um selinho demorado, durou segundos, mas foi realmente muito bom.
— Acho que já vou, até mais cara, e lembra de arrumar esse quarto! - kirishima disse aquilo enquanto tentava esconder seu rosto vermelho, o loiro já estava mais calmo do que antes, pelo menos já sabia que estava tendo uma paquerinha no ruivo, e sabia que o mesmo também tinha, então estava tranquilo sobre aquilo.
No dia seguinte, o loiro já estava na cozinha de pé, fazendo um café, ate alguém tocar a campainha, o mesmo estranhou, já que não tinha combinado de se encontrar com ninguém, então foi abrir a porta já com impaciência nos olhos.
Ao abrir, se deparou com dois jovens, aparentavam ser um pouco mais velhos que ele, um deles tinha um cabelo azul escuro, ele era alto e bem margo, estava de moletom e calça larga, o loiro também reparou que o mesmo tinha lábios bem secos e machucados. O outro rapaz ao seu lado era estranho igualmente, ele tinha cicatrizes por todo o corpo, pareciam de queimaduras, ele tinha cabelos pretos como carvão, era algo também, estava de moletom e calça também, o magrelo já começou falando.
— Então e aqui que mora a.. - o mesmo olhou para baixo e viu quem estava na porta, logo fez uma cara estranha e continuo - peraí você não é uma garota? Seu retardando a gente ta no andar errado - ele dizia isso enquanto dava um tapa no outro jovem ao seu lado
— E mesmo, foi mal garoto, você não é o nosso cliente cliente, mas qualquer coisa...
— Eu não uso drogas - o rapaz do cabelo preto arqueou as sobrancelhas, mas continuava com uma feição de tédio no rosto
— Ah, ta Bom, mas qualquer coisa a gente se esbarra, temos muitos clientes nesses bairros mais vagabundos - após dizem isso, o loiro fechava a porta na cara dos dois.
— Que garoto surtado
— Relaxa cara, esperai que a baixinha me mandou mensagem, ela disse que ja chegou no prédio do primo, e melhor a gente ir lá, ela com certeza não vai levar nossas bagagens.
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Futuristic love ~ Kiribaku
Fiksi PenggemarINTRODUÇÃO: Em um mundo futurístico, destruído pelo governo, dominado por pobreza extrema e um avanço tecnológico imenso, duas realidades iram se esbarrar, o loiro bakugou, vivendo o auge dos 20 anos, estava na parte classe média daquela realidade...