Dylan
O almoço foi super tranquilo e animado, meus pais amaram a Isabelly, principalmente minha mãe que não para de falar que irá roubar ela de mim. Me emburro sempre que ela fala isso mas no fundo eu estou feliz com isso, e ja era de se esperar que minha menina fosse ser bem recebida, ela tem esse dom de encantar todos ao nosso redor.
Ela facilmente nos manipula com aqueles cabelos enroladinhos, os olhos angelicais e seu biquinho fofo.
— Isa, meu amor, olha o que eu fiz especialmente para você. - minha mãe adentrou a sala segurando um pote médio. Isabelly rapidamente se levantou do meu colo e foi de encontro com minha mãe.
— O que é? Dessa a Belly vê. - pediu animada, arrancando um sorrisinho da minha mãe. — Ixo é doce?
— Bombom de travessa e sabe qual o sabor? - minha menina negou fazendo um beicinho fofo. — Cereja.
— Aaaaaah a Isa qué, daddy eu quelo, eu quelo. - falou eufórica e eu suspirei, o pote é enorme e ela não vai sossegar enquanto não comer tudo.
— Sabe que não pode comer tudo hoje, não sabe? - pergunto e a mesma negou. — Isabelly...
— Deixa a menina, Dylan. Um dia só não irá fazer mal. - foi a vez do meu pai falar e a sapeca da Isabelly concordou.
— É daddy, nom vai fazê mal pá belly. - olhei para ela que fez uma carinha de cachorro sem dono se aproximando de mim. — Podi daddy...a Belly podi cumê? - perguntou olhando dentro dos meus olhos com aqueles olhinhos que ganha qualquer um e eu suspirei assentindo. — Obigada, obigada. - pulou nos meus braços me dando um beijo na buchecha.
Minha mãe foi com a Isa até a cozinha, minha menina estava toda saltitante. Me sentei novamente no sofá passando a mão no rosto, soltando uma lufada de ar.
— Ela te tem na palma da mão, não é? - minha irmã perguntou ao sentar ao meu lado.
— Quem a Isabelly não tem na palma da mão?
— É verdade. - ela riu. — Aquela menina ganha qualquer um facilmente.
Sorri sabendo que essa é a maior verdade do mundo.
Isabelly logo voltou da cozinha segurando o pote de doce com uma colher dentro, fiz uma careta e ela se aproximou de mim com um sorriso no rosto.
— Daddy...a belly que xenta...- cheguei um pouco para o lado deixando um espaço para ela. Isabelly me olhou com uma carinha emburrada.
— O que foi, bebê? - pergunto confuso.
— A belly qué xentá nu colo do daddy. - sussurrou para que só eu ouvisse, o que não deu muito certo ja que minha irmã estava de um lado e meu pai do outro.
— Ah bebê, pode sentar. - chego meu corpo mais para trás, encostando no sofá deixando espaço para ela no meu colo.
— Seus papais nom vão bigar? - sussurrou novamente e eu sorri.
— Não vão, gatinha. Pode sentar, vem. - segurei sua cintura e com cuidado fui puxando ela para o meu colo, ela sentou na ponta do meu joelho com uma perna de cada lado, deixando um espaço por causa do pode de doce.
— Liv vuxê qué?
— Quero não, princesa. Pode comer a vontade.
Isabelly deu ombros começando a comer, ela fechava os olhos e murmurava sempre que o doce estava muito bom, arrancando risadas da minha mãe.
— Daddy, toma. - levou a colher até minha boca. — Óla o avinhaunzinhooo. ‐ brincou e eu abri a boca fazendo ela me dar o doce. — Num tá totoso?
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My Little Cherry 🍒
Fanfiction- Pomete nunca deixa a Belly? - Prometo, cerejinha. Eu nunca vou deixar você. - seco suas lágrimas e deposito um beijo em sua testa. - A Belly ama vuxê, igual a Bela amou a Fela!