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AEMOND TARGARYEN
𝓓𝓻𝓪𝓰𝓸𝓷 𝓢𝓽𝓸𝓷𝓮 140 𝒟𝒞

Aemond continuava sentado na cadeira tentando conter a respiração ofegante e o coração acelerado em seu peito e derrepente ele sentia que o quarto tinha se transformado em uma fogueira muito muito quente, ele fechou os olhos e encostou a cabeça na cadeira atrás de si tentando assimilar tudo o que havia ocorrido á poucos minutos em seus aposentos.
Em segundos os dois estavam tendo uma conversa amigável e derrepente tudo se foi por água abaixo dando lugar a uma excitação abrazadora que o consumiu no momento em que Visenya colocou as coxas grossas ao redor de seu corpo e o prendeu abaixo dela, o corpo da mulher era quente e muito macio e sua mente só conseguia pensar em arrancar aquela maldita camisola.

Joga-la longe do corpo da mulher seria um deleite para ele, rasgar o tecido para enfim ter melhor parâmetro de Visenya e ele a imaginou nua sentada sobre seu colo se movendo tão malditamente bem sobre ele que o fez ofegar instintivamente, sua boca ainda carregava o sabor dos lábios macios dela e quase gemeu lembrando-se de como ela se encaixava perfeitamente conta si, os cabelos longos fazendo cócegas em seus braços e a pele macia sendo quase esmagada por suas mãos poderosas.

Amaldiçoou a si mesmo por ter parado com aquele momento maravilhoso que tinham ali pois gostaria de ter escorregado as mãos por debaixo das vestes dela e apreciado ainda mais o corpo sensual da sobrinha. Tinha a absoluta certeza de que ela não usava nada abaixo do tecido e quis bater-se por não tê-la impedido de ir mas então lembrou-se que seria um ultraje contra a donzelisse de Visenya desonra-la antes do casamento. E então quase sorriu satisfeito ao lembrar-se que em semanas eles estariam casados e poderia manter a mulher nua junto dele por quanto tempo quisesse.

Seu corpo reagiu a ela quase que instantâneamente o fazendo duro assim que sentiu os lábios dela contra os seus, sua rigidez antes acariciada pelo corpo de Visenya agora era um incomodo entre suas pernas que ficava cada mais dolorido ao que sua mente continuava lembrando-se da sobrinha e a imaginando nua. Xingou.

- Sete infernos! - o caolho abriu o olho e encarou o quarto a sua frente, encheu uma taça de vinho e a virou de uma vez - O que há de errado comigo? - perguntou-se

Ali estava ele um homem com dezenove dias de seu nome com o pau duro por apenas beijos e carícias, parecia um adolescente na puberdade e quis socar-se. Desceu as mãos pelo corpo que agora já estava mais estável até onde sua calça apertava maldita e dolorosamente, apertou o volume que ainda se formava grunhinho baixinho, não iria fazer aquilo, não mesmo. Então soltou a mão e deixou sua taça na mesinha ao lado enquanto tirava as roupas de Jaecerys que esmagavam seu corpo e adentrou na banheira gelada que jazia no fundo do aposento, esfriando seu corpo.

Depois que tinha certeza não estar em situações depravadas ele levantou-se e se deu ao trabalho de apenas secar sua pele logo em seguida se jogando na cama macia. Ele adormeceu pensando em Visenya e em como ela era a sua ruína mas ainda sim o objeto de seus maiores e mais impuros pensamentos.

[...]

Na manhã seguinte o caolho despertou com o sol adentrando o aposento pelas cortinas grossas que cobriam a janela, avistou uma muda de roupas sobre o baú que descansava no chão aos pés da cama e a banheira agora fumegava pela água quente. Levantou sentindo a estranheza de que nunca acordava antes do sol nascer mas ali estava ele despertando com a luz dolorosa do sol queimado sua vista, tomou um banho quente e relaxante, logo em seguida vestiu as roupas que lhe foram deixadas estas que dessa vez não lhe eram tão justas ao corpo como as anteriores, imaginou de quem seriam mas já sabia a resposta. Se seu tio Daemon o visse em seus trajes cortaria sua cabeça.

Saiu de seus aposentos depois de colocar o tapa olhos e ajeitar os cabelos como sempre, ele abriu a porta analisando agora os detalhes do castelo já que na noite anterior a escuridão impedia-o de perceber tudo ao seu redor. Era um belo lugar, com pinturas pelos corredores largos e bonitas tapeçarias nas esquinas e ele se sentiu agraciado pelo silêncio da fortaleza já que estava acostumado com o barulho incessante da corte em Porto Real e imaginou como seria viver ali junto da sobrinha já que depois de Rhaenyra ser coroada viveriam ali os dois. Mas então lhe voltou a realidade em que a meia irmã seria usurpada pelos planos de Alicent e Otto então ele sentiu uma raiva interminante corroer suas veias pois sua mãe e avô jamais pensavam em bem estar dele e dos irmãos e sim no poder do trono de ferro. Ele e Visenya nunca viveriam ali e a realidade azedou sua boca.

᪥𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉 𝕾𝖙𝖔𝖗𝖒᪥ - 𝓐𝓮𝓶𝓸𝓷𝓭 𝓣𝓪𝓻𝓰𝓪𝓻𝔂𝓮𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora