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Pandora acordou mais cedo que o comum naquela manhã, a doce Rosier tinha tido um pesadelo com seu pai novamente, odiava sonhar com a morte dele. A pequena não entendia como se lembrava, já que a mesma era só um bebê quando os aurores o mataram na frente dela, mas ela se lembrava e sonhava com isso constantemente.

Ela desce para a comunal, onde encontra Theo, Blaise e Draco conversando.

Pov Pandora

— Pesadelo? — Theo pergunta assim que me vê.

— Parece que você lê minha mente. — Digo deitando no sofá com a cabeça em suas pernas.

— Quer chocolate, Dora? — Draco me pergunta me entregando um sapo de chocolate.

— Valeu, Draco. — Digo dando um sorriso de leve.

— Quer contar sobre o pesadelo? — Blaise pergunta.

— Sonhei com a morte do meu pai. — Digo começando a brincar com os meus dedos, tópico sensível.

— Ainda? — Theo me pergunta.

— Infelizmente. — Digo.

— Já sei o que fazer para você esquecer. — Draco diz se levantando e estendendo as mãos para eu pegar, quando as pego Draco me puxa de leve para me levantar.— Vamos todos dançar.

Matteo coloca uma música do Queen e todos começamos a dançar, Draco fazia coisas engraçadas para eu rir, sentia saudades da nossa amizade.

Ficamos dançando e brincando até a comunal começar a encher, então nos trocamos e começamos a nos arrumar para as aulas. Vi Harry Potter pelos corredores, ele parecia um pouco abatido.

Percebi também que está manhã estava um pouco mais fria, o inverno já está chegando.

Eu estava no salão principal, na mesa da Sonserina, tomando meu café matinal. Até que ouço algo que parecia uma briga, eu e meus amigos nos olhamos indo até lá.

— Perdão, professora, mas o que a senhora está insinuando? — Ouço a voz irritante de Dolores Umbridge.

— Eu apenas pedi que, no que concerne meus alunos... você siga as regras disciplinares prescritas. — Professora McGonagall responde, elas pararam nas escadas brigando.

— Pode ser impressão, mas parece que está questionando minha autoridade na minha sala de aula, Minerva. — Umbridge sobe um degrau.

— Nem um pouco, Dolores. — Professora Minerva responde e sobe um degrau também. — Apenas seus métodos medievais.

— Desculpe, querida, mas questionar meus atos é questionar o ministério... e, portanto, o ministro em pessoa. Sou uma mulher tolerante...mas, se existe uma coisas que eu não suporto, é deslealdade. — Dolores diz e Minerva volta um degrau.

— Deslealdade. — Ela diz, percebo pelo tom de voz que feriu seu ego. Dolores sobre mais um degrau e se vira para os alunos.

— A coisa em Hogwarts está bem pior do que eu temia. Cornélio vai ter que agir imediatamente. — Ela diz e no dia seguinte Filch pendura um quadro escrito:

DECRETO DE EDUCAÇÃO N°23
DOLORES JANE UMBRIDGE FOI NOMEADA PARA O CARGO DE ALTA INQUISIDORA DE HOGWARTS

Logo já estava na primeira capa do Profeta Diario, e então repórteres na porta da escola. Nunca foi essa bagunça em Hogwarts não.

Umbridge agora mandava e desmandava em Hogwarts, outro dia eu estava sentada em uma janela com Matteo deitado com a cabeça no meu colo e ela simplesmente nos afastou com magia. Eu não estou podendo ficar muito perto dos meninos, depois que ela começou a mandar aqui, então estou andando mais com Pansy.

Dolores estava insuportável, checava a maioria das aulas para ver se estavam "de acordo". Outro dia os gêmeos Weasley estavam brincando com um fogo de artifício, estávamos todos felizes e achando engraçado, quando aquela filha de puta veio estragar a nossa brincadeira. Aqui estava pior que Durmstrang. Sem contar que todo dia dia uma nova regra imposta.

Hoje ela pediu para professora Trelawney para ela prever uma coisa, a professora como não estava preparada não conseguiu, senti muita dó dela.

Estava voltando da aula de poções quando ouço uma barulheira no pátio e alunos correndo para lá, eu e meus amigos fofoqueiros como somos, fomos até lá.

— Ei, Ginny! — Chamei a garota.

— Oi, Dora. — Ela para e me espera. Vejo Theo olhar para ela e ela evitar olhar para o mesmo.

— O que tá acontecendo? — Pergunto.

— É a professora Trelawney. — Ela explica e fomos até lá.

Quando chegamos no pátio, pude ver a professora chorando juntamente com suas malas, Filch carregava amargamente outra mala em direção a pobre coitada. Ela choramingava, vi aquela vaca rosa indo na direção.

— A dezesseis anos que moro e leciono aqui. — Ela diz. — Hogwarts é minha casa. Por favor, você não pode fazer isso.

— Sabe que eu posso. — Aquela sonsa capenga diz mostrando um papel a professora. A professora Trelawney começa a chorar, até que professora McGonagall chega.

— Calma. — Ela diz abraçando a professora.

— Minerva...— Trelawney responde chorosa. — Eu...

— Algo a dizer, querida? — Dolores diz falsamente, eu estava a ponto de tirar aquele sorriso dela com Crucio.

— Há várias coisas que eu gostaria de dizer. — Minerva responde afrontosa. — Vai passar. — Minerva consola Trelawney. Ouvimos a porta se abrir com tudo e Dumbledore aparece enfurecido.

— Professora Minerva, poderia levar Sibila lá para dentro, por favor? — O diretor pede.

— Sibila, querida. Por aqui. — Minerva a ajuda.

— Obrigada. Obrigada, Alvo. Obrigada. — A professora agradece.

— Será que, devo lembrar-lhe que, segundo o Decreto de Educação n°23, promulgado pelo ministro...— Aquela vaca começa, mas Dumbledore a interrompe.

— Você tem o direito de despedir meus professores. — Dumbledore diz. — Entretanto, não tem autoridade para bani-los deste local. Esse poder pertence ao diretor.

— Por hora. — Ela responde.

— Lacrou, viado. — Matteo diz.

— Pega essa lacre do veio. — Digo.

— Vocês são muito bestas. — Theo diz revirando os olhos.

— Não deviam estar estudando? — O diretor pergunta aos alunos assim que anda saindo do local. Começamos a nos movimentar para voltar às aulas. Agora eu teria aula com a grifinoria, Deus me livre!

  𝑚𝑦 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑠 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora